Voz
Uma voz, um canto nascido para o encanto de onde se chega e no ar se vai em branco. Leva pois essa voz onde estiveres nesse presente que te recebes estrela, onde repousam todos inícios límpidos e puro.
A gente não se valoriza. Por isso quebramos a cara muitas vezes na vida. Não ouvimos a voz da razão e outras vozes que querem nos guiar aos nossos objetivos.
Que o dia nasça e a gente continue pisando num justo e completo chão de sonhos possíveis. Que continuemos não aceitando o que o mundo nos propõe, enquanto toda essa realidade permanecer assim, desconhecida de verdades e em absoluto silêncio. Que as nossas respostas tenham voz em reconhecimento do nosso olhar, que é diferente pra tudo. Que logo ali, bem naquela praça, onde as crianças contam suas historias, possamos descobrir aquilo que anda suspenso visto que, estamos ávidos por justiça, por uma despida e imensa realidade doce, pura, estendida às pessoas de bem que todos os dias abrem seus reposteiros esperando uma manhã com aura distraída para alcançarem unicamente um desejo, irradiações de felicidade.
Tua voz é como um doce devaneio, sabor de chocolate, cheio de desejo.
Teus sonhos são como um livro de mistério, repletos de espaços vazios e reviravoltas para quem se atreve a ler.
Suas atitudes são como murros em facas, apesar de não o levar a nada, são cheios de si e força submetida.
Você é como um estranho em um trem, indo para nada mais que o desconhecido, atrativo de ser visto, mas que não se abre nem com mil sorrisos.
Quem verdadeiramente nasceu de novo ouve e reconhece a voz do seu pastor e segue os seus conselhos, mas quando a pessoa ouve a voz e segue os conselhos de quem está no mundo, isso demonstra que não vivenciou o real processo desse nascimento.
A cultura do peregrino,
é compreender o caminho
como meio
& não como fim,
lembranças de menino,
da casa e de filho
que somos humanos
ouvindo uma voz
dizendo: segue-me.
§
Nem tudo é sobre você. Nem tudo precisa da sua voz. Há uma nobreza em se conter, em não se meter onde não foi chamado, em perceber que algumas batalhas não te pertencem. A gente esquece que silêncio também é uma forma de presença, talvez a mais difícil de todas. Porque exige humildade, exige segurar a língua quando ela insiste em querer dar conselhos não pedidos, emitir opiniões que ninguém solicitou. Por isso, o melhor que podemos fazer por alguém é simplesmente ouvir. Não confunda se calar com ser omisso. Há uma grande diferença entre ignorar e compreender o momento de não interferir. Nem tudo que você acha certo é certo para o outro, e nem toda opinião sua vai transformar a vida de alguém. Então, ao invés de ser a voz que interrompe, tente ser o ouvido que acolhe. Ao invés de ser o dedo que aponta, seja o ombro que suporta. O silêncio também tem sua poesia. E às vezes, o maior gesto de amor é apenas deixar o outro existir, sem invadir, sem impor, apenas respeitando.
TENTE OUVIRA Voz Do Silêncio...
Em meio a uma sociedade freneticamente agitada, que elege o barulho como meio de extravasar suas ansiedades e frustrações, a recomendação é o antídoto, que consiste de três elementos: parar, silenciar, ouvir. Precisamos ouvir cinco principais vozes, para não sermos absorvidos pelos estranhos barulhos do mundo moderno: A voz da natureza, a voz do silêncio, a voz do espírito, a voz de Deus e a voz da consciência. Precisamos aguçar os ouvidos da nossa alma, para voltar a ouvir a voz do silêncio, no qual veremos menos shows e teremos mais essência.
A poesia é a sensibilidade da voz, o protesto é a fúria da voz, ambas minimizam diferenças e fortalecem a evolução
Se você quiser
Eu te ensino um caminho até mim
Essa distância é muito ruim
Eu te conheço bem
Cê me faz tão bem
É que eu amo ouvir sua voz de bolada também
Algo no que eu disse, no meu tom, na minha conduta, talvez sugira a você que eu fale só para ouvir o som da minha própria voz. Conheço gente que sofre desse mal. Elas abrem a boca, mas só saem palavras vazias. Desprovidas de reflexão, de significado.
É no deserto que conhecemos mais profundo nosso Deus, como disse o profeta Oseias: “Eu te conheci no deserto, em terra muito seca”. (Os 13.5). Será se isso estaria implicitamente nos dizendo que é no deserto que aprendemos a [nos calar para] ouvirmos a voz do nosso Criador?
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