Voz
A gente não se valoriza. Por isso quebramos a cara muitas vezes na vida. Não ouvimos a voz da razão e outras vozes que querem nos guiar aos nossos objetivos.
Que o dia nasça e a gente continue pisando num justo e completo chão de sonhos possíveis. Que continuemos não aceitando o que o mundo nos propõe, enquanto toda essa realidade permanecer assim, desconhecida de verdades e em absoluto silêncio. Que as nossas respostas tenham voz em reconhecimento do nosso olhar, que é diferente pra tudo. Que logo ali, bem naquela praça, onde as crianças contam suas historias, possamos descobrir aquilo que anda suspenso visto que, estamos ávidos por justiça, por uma despida e imensa realidade doce, pura, estendida às pessoas de bem que todos os dias abrem seus reposteiros esperando uma manhã com aura distraída para alcançarem unicamente um desejo, irradiações de felicidade.
Tua voz é como um doce devaneio, sabor de chocolate, cheio de desejo.
Teus sonhos são como um livro de mistério, repletos de espaços vazios e reviravoltas para quem se atreve a ler.
Suas atitudes são como murros em facas, apesar de não o levar a nada, são cheios de si e força submetida.
Você é como um estranho em um trem, indo para nada mais que o desconhecido, atrativo de ser visto, mas que não se abre nem com mil sorrisos.
Quem verdadeiramente nasceu de novo ouve e reconhece a voz do seu pastor e segue os seus conselhos, mas quando a pessoa ouve a voz e segue os conselhos de quem está no mundo, isso demonstra que não vivenciou o real processo desse nascimento.
A cultura do peregrino,
é compreender o caminho
como meio
& não como fim,
lembranças de menino,
da casa e de filho
que somos humanos
ouvindo uma voz
dizendo: segue-me.
§
Tu és uma mulher agradável,
tua voz é preciosa
com um canto
de sentimentos externados,
tua presença é encantadora,
feliz de quem estiver ao teu lado.
Silêncio.
O silêncio é privilégio.
Fico imaginando Deus a ouvir todos os sons da terra se propagando em ondas até o céu, e invadindo o seu universo, todo dia e toda noite… sem parar e infinitamente… infinitamente barulhento e ruidoso… sete bilhões de vozes, mais bilhões de ruídos de animais, e folhas e ventos e objetivos que se chocam, sons estridentes, músicas boas e ruins… buzinas, gritos, e orações. Pensamentos… preces silenciosas para os ouvidos, mas que soam ao coração. Sons de tiros, sons de gaitas e foles, o som de um parto, de uma obra qualquer… todos estes sons somados um a um, espalhando-se e multiplicando-se até os ouvidos de Deus. Meu Deus! Impossível de imaginar…
O silêncio é liberdade. É libertador.
Mas é quase utópico.
Estamos sempre acompanhados de sons… do mundo todo, e dos pensamentos, vozes, imaginação, inconsciente… até quando pensamos estar em silêncio… será, que de fato, estamos?
O silêncio é necessário…
Porém, ele, na verdade, não existe…
Falamos em silenciar o exterior, sempre na perspectiva de calar uma voz para ouvir outra (no caso, a interior), mas nunca para que não escutemos nada, de fato.
Como silenciar o externo, o interno, o consciente, o inconsciente, como é que podemos estar realmente, em silêncio absoluto?
Se silenciarmos tudo, ainda assim, a batida de nosso coração produziria som…
O silêncio absoluto significaria, então, a morte?
Nesta vaga reflexão,
Chego à conclusão de que atingimos o silêncio quando, na verdade, calamos a nós mesmos, aos outros tantos, e nos permitimos ouvir a voz e o som de Deus… é quando o som, seja interno ou externo, vem cheio de paz e alegria para a alma, para a mente e para o coração. Quando ele simplesmente conforta…
Silêncio é quando nos permitimos sentar no banquinho do jardim de Deus.
Preto, pobre, que buscou estudar, aprender, trabalhar, não sucumbiu as palavras negativas, ao preconceito, nem pensamentos contrários - Você é a voz da Resistência.
Escrever é uma das mais belas maneiras de dar voz ao coração. Às vezes essa voz alcança outros corações. Aí, você percebe que vale a pena escrever!💞💌
Sua Voz
Quando os sentimentos vem me sufocar
E a angustia toma conta do meu olhar
Sua voz suave e meiga me acalma
Como um colo, me acolhe a alma
Cura com um grave toda a minha dor
Renovando a esperança e o amor
E no instante que me tira o ar
O seu agudo me faz respirar
Te ouvir cantar é um prazer
Que não dá nem pra descrever
Queria te encontrar pra te falar
O quanto é bom pra mim te escutar
Cantamos Independência
Cantamos independência
Faltando uma voz
A que a agora canta dentro de nós
Ontem vi uma lágrima partir
Velha Chica
Não voltei a ver sorrir
A pinguela da aldeia não atravessou
O homem que ao matagal
Não mais voltou
Cantamos independência
Faltando uma voz
A que a agora canta dentro de nós
Domingo as quinze
Não se cantou
Ao pé da mulemba
Ninguém se sentou
O funje de Domingo
Não se cozinhou
Pois vovô,
Pro mato não voltou
Cantamos independência
Faltando uma voz
A que a agora canta dentro de nós
E cê também partiu
Deixando uma lágrima
Nos olhos de que outrora sorriu
Pela cartinha de saudade
Que mamã consolou
E papá ecorajou
na busca da paz que teu povo conquistou
Cantamos independência
Faltando uma voz
A que a agora canta dentro de nós
Ah, porquê foste embora assim
sem nada dizer?
E como te hei dizer minhas histórias?
Talvez te escreva cartinhas de saudade
Cartinhas de minha mocidade...
Ela tem uma voz que ecoa
com suavidade e emoção
que invade a mente
enriquece o momento
provocando uma boa sensação
cheia de sentimentos
de uma clássica canção
que faz viajar no tempo.
Eu sei que pode parecer loucura
Até meio cara dura, vir assim na aventura
E te falar da formosura que teu sorriso traz
E que mesmo sem ouvir tua voz eu penso em nós