Voz
O silêncio dos cantos
Despertava ao som dos passarinhos
O som que dei à tua voz
Cantavam e me alegravam
Contavam em cantos
Me embalavam
Quanta beleza havia em melodias
Expressões cantadas, não calculadas, sem resultado exato
Mas não é sempre exato?
Não cara flor, era abstrato
Sem seus contos 'en cantos'
Não cantam mais passarinhos
Sequer diálogo
Não mais passarinhos
Apenas pássaros, que voam alto.
Dói mais por descobri que não verei mais o seu rosto. Não ouvirei sua voz. Não correrei para o abraço, nem piscaremos os olhos um para o outro. Dói mais por saber que eu tive tanto tempo, mas por minha ingenua infantilidade, não pude aproveitar. Dói mais por saber que não pude dar adeus a uma das pessoas que eu mais amei na vida. Mas, apesar de tudo, eu sempre irei te amar.
ESGUIO CRISTO
"Ressoe sua voz em meus ecos
Para que eu tampe meus poros com flama,
Seja inumerado para eclipsar o esguio Cristo
No compacto silêncio do centauro que nunca se enervou,
Divida a voz e o sal que nos compenetra
No espasmo que rabisca a humanidade eviscerada,
Revide o dedo por cima da lua e conheça quantos povos
Emudeceram no penhor da realeza,
Simule a dobra de escândalo conhecida das nações
E altere o celeiro envolvido no sopro do adormecimento,
Tonifique aquele esmero incompreendido
Na lordose da sua exuberância simbiótica."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
Eu ouço tua voz!
Eu ouço tua voz!
E, mesmo na tempestade
Tenho certeza da calmaria do seu amor...
Eu ouço tua voz!
E, mesmo diante da escuridão
Tenho certeza que a lua estará lá...
Eu ouço tua voz!
E, mesmo diante da distância
O tempo não pode nós separar...
Eu ouço a tua voz!
E, mesmo diante da gélida contingências existenciais.
O sol sempre me aquecerá...
Eu ouço a sua voz!
E, isto já me basta
Pois, Tu és a verdade!!!
Jovens, existem diferenças em ouvir a Voz de Deus e ouvir uma voz! Você não é inferior à ninguém de forma que Deus não possa falar diretamente ao seu coração. Pessoas são corruptíveis, mas o Espírito é Santo.
Te amarei
Falha a minha voz.
Fraqueja meu passo.
Da dança não sei mais o passo.
Olhos marejados.
O sol que não brilha mais.
Que falta você me faz.
Volta.
Esquece o mal que causei.
Lembra que sempre falei: não importa o que acontecer… sempre te amarei.
"Quisera eu, despir seus segredos, sempre que eu despisse sua roupa.
Queria não perder meus sentidos, quando você me implora mais, com a voz rouca.
Saturno me invejava, por não conseguir beijar a Lua como eu a beijava, minha deusa louca.
Quando em meus braços, você, meu mundo, drena toda a minha força.
Quando distante do doce dos seus lábios, meu coração é só pranto, a noite toda.
Quando deitada com seus cabelos, espalhados sobre meu peito, fazia com que a eternidade, fosse coisa pouca.
Não sei se é paixão, amor, já cansei de tentar por razão nesse tipo de coisa.
A única coisa que sei? Queria eu despir seus segredos, sempre que eu despisse sua roupa..."
o amor é essencial, deixai a voz do coração fazer-se ouvir...ninguém pode mandar o sol parar, assim como impossível é, dizer ao coração que oculte o que sente.
Quando olho para os seus olhos, em meus lábios brota um grande sorriso
e minha voz desaparece, as palavras saem correndo, criam pernas...
Eu quero dizer tudo, enquanto na verdade não digo nada
Eu fico parada, estática, mergulhada em seu olhar e com o coração flutuando...
Broquel,
E a voz dela,
Recitando,
Fica ecoando,
Clamando,
Onipotente,
Eternamente,
É a marcante a voz dela,
Que aqui dentro restou,
É noite
uma única voz
solitária
se faz ouvir
Escuto!
inutilmente
tento identificá-la
é madrugada
e a voz
já não me diz nada:
nem ódio
nem amor.
Maldita voz!
Sem pudor;
cala-te
meu interior.