Voz
Nós sabemos o que o nosso coração diz que é melhor
Cada um escuta a voz de deus de um jeito
Então se tu quer me mudar pra que eu faça direito
Então faça você, já que tu és tão perfeito
minha voz
não chega aos teus ouvidos
meu silêncio
não toca teus sentidos
sinto muito
mas isso é tudo que sinto
alma (s.f.) gêmea (adj.): é quem respira o seu silêncio e se encanta com a sua voz. é quem tem o timbre do seu peito na palma da mão, na ponta dos dedos. são duas pessoas que tomam sorvete à tarde, e toda noite é lua de mel. é um corpo que se gruda no outro pela inércia do amor. é se sentir inteiro mesmo ao se ver num espelho quebrado.
não é alguém feito para você. é alguém que faz você querer ser o melhor de si. ainda imperfeito, ainda errado, mas feliz.
Saudade daquele beijo que trocamos,
dos olhares a distância...
Saudade de ouvir sua voz falar sobre nós, vontade de sentir seu cheiro de flor que me embriaga de amor.
Saudade daquele abraço apertado e bem demorado, da sua risada gostosa, seu jeito manhosa, sua pela sedosa e toda cheirosa.
Saudade daquela mulher menina, que os olhos iluminam, daqueles lábios perfeitos que me deixam sem jeito.
Saudade da menina mulher que me conquista quando quiser!
Chegou a hora do último adeus, da despedida sem voz, do beijo sem calor. As leis da vida não têm lógica ou explicação. E só podemos tentar entender e fazer o luto!
Devemos procurar aceitar a realidade e conviver com a saudade, a falta e o vazio. Quem sabe amanhã não reencontramos aqueles que partiram?
Eu acredito que a vida é igual à intensidade que vivemos o amor, por isso dê tudo, aproveite os momentos junto de quem ama e desfrute das pessoas enquanto não se tornam simples lembranças.
Você com um revólver na mão é mesmo bicho feroz, sem ele anda rebolando e até muda de voz!
EU TE PRECISO
(08/01/2008)
Preciso da sua voz,
Preciso do seu sorriso,
Preciso do seu abraço,
Preciso do seu carinho.
Preciso da sua atenção,
Preciso da sua alegria,
Preciso da sua verdade,
Preciso da sua energia.
Eu preciso de você,
Como preciso do oxigênio para viver.
Eu preciso da sua vida,
Como preciso da minha.
Porque eu não sei ser sozinha,
Eu não sei te esquecer,
Eu até já tentei,
Mas aí não consegui mais viver.
Então desisti de tentar
E deixei você ficar.
E você foi ficando
E de novo, foi se apossando,
De mim e do meu coração.
Morena
Oh menina!
Dos cabelos castanhos
E olhos morenos
Das mãos de seda
Da voz angelical
Do sorriso estrelado
Teu jeito tímido de ser
Encanta-me
Tua beleza inexpressável
Ataca-me.
Quisera eu
Soubesses o que por ti sinto
Quisera eu
Saber o que falar
Ou como me expressar.
Palavras se misturam
Pensamentos se embaralham
Perdido fico no teu olhar.
Minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você sem dizer nada.
Menina linda, voz que me encanta
sorriso doce e jeito de criança
com você quero viver
aumenta minha esperança
diz sim ou não e amanhã a gente se casa.
Vocês pensam que Deus não fala porque não se ouve a Sua voz? Quando é o coração que reza Ele responde
Uma voz
Sua voz quando ela canta
me lembra um pássaro mas
não um pássaro cantando:
lembra um pássaro voando
Era uma vez uma voz.
Um fiozinho à-toa. Fiapo de voz.
Voz de mulher. Doce e mansa.
De rezar, ninar criança, muitas histórias contar.
De palavras de carinho e frases de consolar.
Por toda e qualquer andança, voz de sempre concordar.
Voz fraca e pequenina. Voz de quem vive em surdina.
Um fiapo de voz que tinha todo o jeito de não ser ouvido.
Não chegava muito longe. Ficava só ali mesmo, perto de onde ela vivia.
Um pontinho no mapa.
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela.
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue
e
fome.
A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora.
Na voz de minha filha
se fará ouvir a ressonância
o eco da vida-liberdade.
Tem hora que se não for a voz de Deus dizendo que é possível, a gente simplesmente desiste de tentar.
A sensibilidade que brota da alma poética é a doce melodia que embala os sonhos; é a voz persistente que ecoa nas ondas do tempo e alimenta a chama do amor verdadeiro.