Vou Tentar de Esquecer
Por mais que digam ou façam, não serão lembrados.
Recordamos mesmo é das sensações e dos impactos causados.
É difícil confiar depois de ter sido decepcionado com atitudes irreparáveis , é difícil acreditar depois de tantas mentiras ditas, é difícil esquecer todas as humilhações vindas de onde não esperávamos . Só esquece quem feriu, quem foi ferido jamais esquecerá!☝🍃
As memórias que os fantasmas têm podem estar embaralhadas. Flutuar por tanto tempo faz com que eles se esqueçam do que é importante.
Quando conhecemos o amor verdadeiro pela primeira vez podemos perder as estruturas, fazer loucuras, viver com mais intensidade e acabar até nos esquecendo de nós mesmos.
Sinto um vazio.
Vazio este, que não sei se consigo explicar,
Pensei que poderia ser a falta de alguém ou de algo,
Tentei me convencer de que era,
Tentei me culpar por achar que era isso,
Mas o vazio que sinto é meu.
É que eu já fui embora, de mim.
É que eu não consigo ficar em mim,
Sinto falta de como eu era,
Na verdade, nem lembro mais como era,
Parece que esqueci, de mim.
Amar é abrir mão de algumas coisas. Talvez mais que isso: talvez seja esquecer para fazer feliz a pessoa amada.
Não podemos esquecer o passado. Ele faz parte do mapa que nos trouxe onde estamos hoje.
As pessoas bebem
talvez por vício
ou por conveniência.
Tem quem beba
por pura diversão,
outros pra esquecer
alguns amores,
apesar de ser em vão.
E eu que não bebo,
tenho vontade
de encher a cara.
Assim seria mais fácil,
culparia o maldito álcool
pelas ligações na madrugada.
E eu sei que você
nem ao menos
atenderia.
Mas,
vejamos
pelo lado bom,
assim como a ressaca,
a dor só viria no dia seguinte
e eu teria uma noite de folga
dessa saudade torturante.
- Abstinência de você
Um dia vou morrer, afinal todos irão morrer, vão me enterrar, um fazendeiro muito louco vai me adubar e me transformar em um lindo pé de maconha. Só assim poderei saber que, mesmo depois de morta, continuarei fazendo sua cabeça!
O mundo de hoje é travesti
VOU FALAR UM pouco de mulher, eu que mal as entendo na vida. Não falarei das coxas e seios e bumbuns... Falo de uma aura que as percorre. Gosto do olhar de onça, parado, quando queremos seduzi-las, mesmo sinceramente, pois elas sabem que a sinceridade é volúvel. Um sorriso de descrédito lhes baila na boca quando lhes fazemos galanteios, mas acreditam assim mesmo, porque elas querem ser amadas, muito mais que desejadas. Elas estão sempre fora da vida social, mesmo quando estão dentro. Podem ser as maiores executivas, mas seu corpo lateja sob o tailleur e lá dentro os órgãos estranham a estatística e o negócio. Elas querem ser vestidas pelo amor. O amor para elas é um lugar onde se sentem protegidas.
O termômetro das mulheres é: “Estou sendo amada ou não? Esse bocejo, seu rosto entediado... será que ele me ama ainda? A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, para de nos amar. A mulher precisa do homem impalpável, impossível.
As mulheres têm uma queda pelo canalha. O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a justifica e engrandece, pois ela tem uma missão amorosa:
quer que o homem a entenda, mas isso está fora de nosso alcance. A mulher pensa por metáforas. O homem, por metonímias. Entenderam? Claro que não. Digo melhor, a mulher compõe quadros mentais que se montam em um conjunto simbólico misterioso, como a arte. O homem quer princípio, meio e fim. Não estou falando da mulher sociológica, nem contemporânea, nem política. Falo de um sétimo órgão que todas têm, de um “ponto G “ da alma.
Mulher não tem critério; pode amar a vida toda um vagabundo que não merece ou deixar de amar instantaneamente um sujeito devoto. É terrível quando a mulher cessa de te amar. Você vira um corpo sem órgãos, você vira também uma mulher abandonada.
Toda mulher é “Bovary”... e para serem amadas, instilam medo no coração do homem... Carinhosas, mas com perigo no ar. A carinhosa total entedia os machos... ficam claustrofóbicos. O homem só ama profundamente no ciúme. Só o como conhece o verdadeiro amor. Mas, curioso, a mulher nunca é coma, mesmo abandonada, humilhada, não é coma. O homem corneado, carente, é feio de ver. A mulher enganada tem ares de heroína, quase uma santidade. É uma fúria de Deus, é uma vingadora, é até suicida. Mas nunca coma. O homem como é um palhaço. Ninguém tem pena do como. O ridículo do corno é que ele achava que a possuía. A mulher sabe que não tem nada, ela sabe que é um processo de manutenção permanente. O homem só vira homem quando é corneado. A mulher não vira nada nunca. Nem nunca é corneada... pois está sempre se sentindo assim... Como no homossexualismo: a lésbica não é viado.
A mulher é poesia. O homem é prosa. Isso não quer dizer que mulher seja do bem e o homem, do mal. Não. Muita vez, seus abismos são venenosos, seu mistério nos mata.
A mulher quer ser possuída, mas não só no sexo, tipo “me come todinha”. Falam isso no motel, para nos animar. O homem é pornográfico; a mulher é amorosa. A pornografia é só para homens. A mulher quer ser possuída em sua abstração, em sua geografia mutante, a mulher quer ser descoberta pelo homem para ela se conhecer. Ela é uma paisagem que quer ser decifrada pelas mãos e bocas dos exploradores. Querem descobrir a beleza que cabe a nós revelar-lhes. As mulheres não sabem o que querem; o homem acha que sabe. O masculino é certo; o feminino é insolúvel. O homem é espiritual e a mulher é corporal. A mulher é metafísica; homem é engenharia. A mulher deseja o impossível; desejar o impossível é sua grande beleza. Ela vive buscando atingir a plenitude e essa luta contra o vazio justifica sua missão de entrega. Mesmo que essa “plenitude” seja um living bem decorado ou o perfeito funcionamento do lar. O amor exige coragem. E o homem... é mais covarde. O homem, quando conquista, acha que não tem mais de se esforçar e aí, dança...
A mulher é muito mais exilada das certezas da vida que o homem. Ela é mais profunda que nós. Ela vive mais desamparada e, no entanto, mais segura. A vida e a morte saem de seu ventre. Ela faz parte do grande mistério que nós vemos de fora.
Hoje em dia, as mulheres foram expulsas de seus ninhos de procriação e jogadas na obrigação do sexo ativo e masculino. A supergostosa é homem. É um travesti ao contrário. Alguns dizem que os homens erigiram suas instituições apenas para contrariar os poderes originais bem superiores da mulher.
As mulheres sofrem mais com o mal do mundo. Carregam o fardo da dor social, por serem mais sensíveis e mais fracas. Os homens, por serem fálicos, escamoteiam a depressão e a consciência da morte com obsessões bélicas, financeiras. O mundo está tão indeterminado que está ficando feminino, como uma mulher perdida: nunca está onde pensa estar. O mundo determinista se fracionou globalmente, como a mulher. Mas não é o mundo delicado,
romântico e fértil da mulher; é um mundo feminino comandado por homens boçais. Talvez seja melhor dizer um mundo-travesti. O mundo hoje é travesti.
Eu vou embora sozinha. Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui, continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura. (...)
Dá minha jaqueta, boy, que faz um puta frio lá fora e quando chega essa hora da noite eu me desencanto. Viro outra vez aquilo que sou todo dia, fechada sozinha perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.
VOU ME MUDAR DAQUI
Os amigos em comum
sempre me falam de você
juro, tento não lembrar
más não está facil te esquecer
Quando penso que estou bem
e que posso me entregar
basta conhecer alguém
pra lembrança torturar
Eu vou me mudar daqui
pra tentar ser mais feliz
pois quem sabe desse jeito
eu consiga me soltar
O indivíduo sempre tem que lutar para não ser oprimido pela tribo. Se você tentar isso, você vai ser solitário frequentemente, e às vezes assustado. Mas nenhum preço é demasiado elevado para pagar pelo privilégio de possuir a si mesmo.
Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Friedrich Nietzsche. Na verdade, pertence ao escritor britânico Rudyard Kipling, e foi dito em uma entrevista para a "Reader's Digest", conduzida por Arthur Gordon. A entrevista foi republicada em 1967 com o título Six Hours with Rudyard Kipling.
...MaisHá pessoas que vão tentar te desestabilizar, vão tentar te humilhar, vão querer te derrubar, simplesmente por não ser capaz de ser vitorioso como você. Não baixe a cabeça para ninguém, seja forte e resista, porque o mal não prevalecerá contra o bem, desde que você não se deixe abater.
Agora vamos fazer a coisa mais humana de todas: tentar fazer algo fútil com uma tonelada de autoconfiança não merecida e falhar de forma espetacular!
É inútil tentar convencer quem acha que já sabe. Sem a humilhação preliminar que quebra a autoconfiança postiça e cria o desejo de saber, nada é possível.