Vou Tentar de Esquecer
- Você está cheio de memórias (…)
- Eu sei. Às vezes acho que não vou esquecer. Mas está passando. Vai passar, vai passar.
Não, eu não sou a melhor amiga do mundo nem de longe, muitas vezes vou esquecer de uma data especial ou o nome daquela pessoa que te fez mal, outras vezes vou ser grossa e até brigar contigo pelo simples fato de estar estressada, vou também fazer drama e me focar nos meus problemas esquecendo dos seus, às vezes vou sofrer uns surtos horríveis por ciúmes e infantilidade ou então vou calar a boca e tentar te afastar da pior forma possível, eu erro constantemente como amiga e sei disso, talvez consiga consertar os erros de agora, mas vão aparecer muitos outros diferentes.
No entanto, tô aqui pra te pedir três coisas: a primeira é para que não tenha medo de apontar os meus erros, quero saber o que te incomoda e no que posso melhorar para ser uma amiga cada dia mais incrível, além do mais você merece. A segunda coisa é que nunca se esqueça que eu te amo, que por trás de todos os meus erros, mais alto que todos os meus gritos, acima de todas as minhas paranoias, dentro de cada verdade bruta que digo está o meu amor por você, um amor puro que mesmo com todas as coisas ruins ainda continua crescendo. A terceira e a última coisa é nunca desista de nós, vão vir várias marés ruins, muitas tempestades, furacões e tsunamis, mas não desista, por favor, eu te garanto que depois de tudo as coisas sempre vão melhorar, que vou te dar momentos incríveis e apoio em tudo que precisar, então não desista da nossa amizade quando as coisas apertarem, vamos caminhar juntos de mãos dadas em qualquer tempo, ok?
Eu não te prometo ser a melhor amiga do mundo, mas te prometo todo o meu amor e todo o meu melhor.
- de uma amiga não tão boa
Eu nunca vou esquecer a forma como a depressão e a solidão pareciam boas e ruins ao mesmo tempo. Ainda parecem.
Amiga como você eu nunca vou esquecer, porque o lugar desse tipo de amiga é no coração, e tudo que está no coração para mim é eterno, inesquecível!
INESQUECÍVEL AMOR.
Perdoa-me por insistir, e dizer tantas vezes que vou te esquecer.
E volto a te escrever.
Por não cumpri a promessa que te fiz de não mais te procurar.
Sinto-me enganada por este coração...
E percebendo a minha insanidade de achar que suas palavras eram belas
e me caiam como melodia...
Puro engano... Eram palavras ásperas e fúteis...
E mesmo assim volto a te escrever, só para sentir um pouco de você...
Para ver o seu sorriso ao longe, e assim aquietar meu coração de vez.
Mas de você tenho só o silencio que se rompe com o som dos teclados,
depois de passar horas pensando se devo novamente reviver o passado.
Ingrato TU ES! Oh doce criatura, pois a cada encontro tudo que você disse destruiu em um breve momento todo o encanto de harmonia, e meu coração ficou despedaçado.
Não encontro mais aquele jovem de palavras doces... Onde estais? Perdeu-se na ilusão.
Pensas tu oh! Doce criatura que deixaria levar-me pelo pecado da carne? Engana-te, pois meu coração só sabe amar e entregar-se por amor... Seja como for! Perdoa-me por ainda alimentar este inesquecível AMOR.
Vida longa aos invejoso
Pra ver meu sucesso estouro
Muitas linguas má eu vejo
As má falam mal
As boa me beijam
Vou procurar um amor bom para mim - no qual me reconheço e me reencontro, me refaço e me amplio, me exploro, me descubro.
Não vou sujar as minhas mãos tentando tirar sua máscara porque minha única certeza é: máscaras sempre caem sem a ajuda de ninguém.
Vou logo deixando claro, eu gosto mesmo é quando você me chama por um apelido carinhoso. Vou logo deixando claro, eu gosto é quando você me abraça por trás e prendendo meus braços, retruca: vai amor, tenta se soltar. Vou logo deixando claro, eu gosto é quando você me senta em seu colo, dá um beijo em meu pescoço, faz aquele carinho gostoso - que deixarei bem claro- só você sabe fazer. Vou logo deixando claro, eu gosto é quando nossos lábios se encontram, e se beijam deliciosamente como no nosso primeiro encontro. Vou logo deixando claro, sou uma louca e eterna apaixonada por você.
Preso à minha classe e a algumas roupas,Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me'?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobrefundem-se no mesmo impasse.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.As coisas.
Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornaise soletram o mundo, sabendo que o perdem.
Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.Os ferozes leiteiros do mal.
Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvoe dou a poucos uma esperança mínima.
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia.
Mas é uma flor.
Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
Vou seguir meu próprio caminho, minha fé perdeu a sua força novamente, e tem sido muito difícil dizer: estamos caindo do abismo novamente.
No mais fino e doído de seu sentimento ela pensava: vou ser feliz.
Prefiro ter a coisa agora ou saber que nunca vou ter, assim não tenho de pensar nela.
E eu impávida finjo que não tenho dono. Pontas de cigarro apagadas eu recebo. Um dia vou pegar fogo.