Vou Tentando te Esquecer
O que passou, passou, chega de chorar. Eu vou dar a volta por cima, tudo que vivi foi uma lição, eu vou dar a volta por cima...
Não tenho compromisso com a derrota e nem com a vitória, vou seguindo meu pensamento, posso até levar uns tombos, mas isso faz parte do sucesso!.............
Vou até o final
vou até onde der
nem que eu vá de barco
ou a pé
ou ao pé da letra
gritarei teu nome
pra que lá de cima
até a enzima do meu amor
sinta a sina
de percorrer a estrada
do nosso amor morada
de moradores
que trazem mochilas com dores
e sementes
de flores
depois de meses
caminhando o caminho dos sonhos
sonho com nossos
acordado
de pé, ou deitado nos vossos
braços
onde tu aperta meus cravos
e eu cravo
minhas unhas
no destino
sem precisar de testemunhas
além do vinho
que me aquece quando tu não fica
nem fita meu beijo
devagarinho
Clave de Luna (ou Uma Nova Lenda do ET)
Eu vou contar pra vocês:
A nave surgiu lentamente
tranquila flanando no céu,
na noite do sul de minas
nos idos de noventa e seis.
Era a viagem de um casal,
quem sabe, em lua de mel...
Eles vieram em silêncio,
procuravam o paraíso,
vinham mesmo pra ficar.
Mas tiveram um prejuízo,
Pois, devido ao acidente,
a sorte virou puro azar
e repercutiu por demais!
Eram só dois pombinhos,
segundo alguns do lugar,
quem sabe, em busca de paz.
Separados, coitadinhos:
ele morto e ela com vida.
Se era a terra prometida,
não puderam aproveitar!
Abafaram todo o caso!
Pois ela foi encarcerada,
ele não: ressuscitou, subiu.
O mundo seguiu seu destino
e a história ficou mal contada!
Só mais um vaso quebrado,
desatino, um verso de dor...
Toda semana , com magia,
quando a noite se avizinha,
a verdade se mostra nua:
ali, no palco da estação,
bem no centro de Varginha.
A paixão era tanta, afinal!
Nem o Rosildo desconfiou...
É quando Jorge desce da lua
e a multidão, em transe, canta
num tom mais que singular;
mas nem em sonho desconfia
que o amor de um certo casal,
é a chave de toda a magia
da Quinta do Bom Rock’n’roll!
Do livro "Versos Inquietos/Na Aba da Lua" - Grupo Editorial Scortecci
Se perguntarem por mim, diga que fiquei, e vou lutar até o fim, por todos os que se foram e não tiveram chance de levantar.
Aos meus heróis que já se foram
Vou lutar por tudo que acreditavam, assim como eles , meu sonho é mudar o mundo.
Ao menos o que me cerca, e aos demais.
Eu não sei o dói mais acreditar que nunca vou te ter, ou tentar arrancar de mim o que sinto por você.
Esse vai ser um pouco diferente, vou contar um pouco sobre a gente!
Lembra quando tudo começou ?
Na primeira frase trocada meu coração disparou.
Não podia te contar, que desde o primeiro "oi" sabia que ia rolar.
Agora você pode saber, que eu sempre soube que era você.
Não tente entender o que aconteceu, mas no primeiro dia já era seu.
Se afastar foi um erro pra não deixar o sentimento crescer...
e olha o que foi acontecer, me apaixonei por você.
Não consegui me controlar, tive que falar.
Você toda desconfiada disse que eu estava errado,
mal sabia você que meu sonho já era ser seu namorado.
É verdade, nada de brincadeira,
é amor da forma mais verdadeira.
A vida toda é pouco pro que vamos viver,
em várias vidas vai ser eu e você.
Não precisa ter medo, só me diz "aceito".
Segura minha mão e vem comigo,
faz dos meus braços seu abrigo.
Não liga pro que falam, estamos blindados.
Esquece tudo que passou, foca no agora... amor chegou nossa hora.
P/ela
"Sobre estar apaixonado: É uma poesia atrás da outra. Ainda vou escrever um livro de poesias e o título será o seu nome."
Meu poema é lixo
É quintal
É sanitário
Tu podes dispensá-lo- eu vou entender
Meu poema é esgoto
Flui restos de mim
Nele coloco o que ninguém sabe
Minhas miudezas de pensamento
O pior que está em mim
Está aqui- e tu o lês
Meu poema é retrato do odor que mora na escuridão da minha alma.
Não vou dizer que não fui contra; eu fui. Disse “não, não e não!”. Tirei água com o balde que tirava bem menos que a rapidez com que entrava. Escondi a chave, dei as costas, fingi não ver, não sentir. Tentei. Eu nadei feito náufrago em desespero temendo sucumbir-se. Eu subi na árvore, eu me escondi sem nem a brincadeira ser essa. Eu entrei no porão, eu subi para o sótão, pus as mãos ora nos ouvidos, ora no rosto. Cantei mais alto que meus pensamentos, meus sentimentos. Não funcionou. Corri, acredite, e nem sequer olhei para trás. Tentei lembrar de esquecer, fingi esquecer de lembrar. Mas não deu. Nunca dá.