Vou Morrer
Ligeiramente
Quando eu morrer, me enterre ligeiramente,
Não quero ser o sofrimento de ninguém.
Deixe que o vento leve o que sou,
Que a terra guarde o resto de quem fui.
O que eu queria era ser
O mundo de alguém,
Mas o tempo passou
E eu fiquei refém.
Procurei nos dias,
Nos cantos e mares,
Um olhar que dissesse:
“Fique, não vá embora jamais.”
E quando eu partir,
Sem alarde ou lamento,
Que reste só o silêncio,
E um suspiro ao relento.
Porque o que eu queria era ser
O mundo de alguém,
Infelizmente, não consegui
Encontrar ninguém.
Com você descobri que é possível morrer e viver ao mesmo tempo.
Pois de amores por você eu morro, mas me sinto mais vivo do que nunca antes.
Eu te amo a cada bater de asas de uma borboleta.
Eu te amo a cada batida do meu coração.
Se você tem medo de morrer,tens medo de viver!
viva a vida sem pensar no futuro,pense no presente,e viva-o,e terás uma vida certamente, longínqua.
Eu sonhei com você.
E eramos como deveriamos ser.
Juntos.
Acordar é como morrer.
E toda noite ressuscitar pra te ver.
Eu não tenho medo de morrer, só que eu percebi que tem uma coisa. Eu ainda não superei esse medo de ter que passar por tudo aquilo novamente, de perder alguém importante pra mim.
Morrer de amor
Morre-se de amor, quando vivemos para ele e não dele.
Morre-se de amor, quando amamos mais do que a nós.
Morre-se de amor, quando a saudade é tão grande que nós vemos a quem amamos em outras pessoas.
Morre-se de amor, quando a pessoa a quem amamos mora no nossos sonhos.
Morre-se de amor, quando a primeira pessoa que vemos quando acordamos é quem amamos, mesmo não estando ali.
Morre-se de amor, quando a dor da ausência é tão grande que nos tira os sentidos.
Morre-se de amor, quando achamos que se não tivéssemos mais aquela pessoa, o amor acabaria e voltaríamos a viver.
Morre-se de amor, quando só a presença, ou nem isso, um sinal de quem amamos, do tipo, "passei aqui", nos devolve a paz.
Morre-se de amor, quando só com quem amamos, a felicidade é possível.