Vou Morrer
"Vou guardar tuas cores... Vou te guardar comigo... Teu sorriso eu vou deixar na estante pra eu ter um dia melhor..."
Bom, hoje vou escrever sobre a minha incapacidade. Sou incapaz. Incapaz de perceber as coisas mais simples. Me ligo em detalhes esquisitos. Eu sou estranho. Minha mão não para de transpirar devido a uma indignação obtida minutos atrás. To indignado. Não gosto de certas intimidades. Não gosto de gente cheretando no que é meu. Viram? Eu sou incapaz. Incapaz de deixar isso passar desapercebido. Ah, ninguém sabe do que estou falando né? Não vou dizer. Sou incapaz de dizer o porquê. Ficaria envergonhado. Não gosto de intimidades. Não espero que alguém entenda o que eu escrevi aqui. E por favor, não me perguntem. Eu só queria auto-desabafar.
Farei da sua tristeza a minha tristeza. Quando você chorar, eu vou chorar, e quando você sofrer, eu vou sofrer. E juntos tentaremos estancar a maré de lágrimas e desespero e juntos vamos superar os obstáculos das esbarrancadas ruas da vida.
Não vou perguntar porque você voltou, acho que nem mesmo você sabe. (...) Só vou perguntar porque você se foi, se sabia que haveria uma distância, e que na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu junto.E esquece sabendo que está esquecendo...
Dê-me cinco minutos com o talão de cheques de uma pessoa, e eu vou lhe dizer onde o seu coração está.
Não falo nada da boca pra fora. Se eu te gosto, te gosto. Nunca vou mentir que gosto de você. Sou franca comigo e com meus sentimentos.
Qualquer hora destas vou captar este teu sorriso tão espontâneo e lindo para emoldurá-lo. Só para eu ter a sua felicidade iluminando a janela do meu quarto, todas as noites em que eu for dormir.
Eu vou te contar, que você não me conhece.
E eu tenho que gritar isso, pq. você está surdo e não me ouve.
A sedução me escraviza a você, ao fim de tudo você permanece comigo, mas presso ao que eu criei e não à mim.
E quanto mais falo sobre uma verdade inteira um abismo maior nos separa.
Você não tem um nome , eu tenho, você é um rosto na multidão e eu sou o centro das atenções.
Mas a mentira da aparência do que eu sou e a mentira da aparência do que você é.
Por que eu, eu não sou o meu nome e você não é ninguêm.
O jogo perigoso que eu pratico aqui.
Ele busca chegar ao limite possível de aproximação.Através da aceitação da distância e do reconhecimento dela. Entre eu e você existe a notícia, eu me dispo da notícia e a minha nudez parada te denuncia e espelha.
Eu me relato, tu me deladas, eu vos acuso o confesso por nós.
Só assim me livro das palavras com as quais você me veste.
Hoje eu vou ver a vida, viver grandes amores, mosaicos, malabares, perfumes, sabores, saltar das cachoeiras, vestir um pano liso, viver com o necessário e não mais que o preciso.