Vou Morrer
Sei pouco sobre a vida, ou acho até que nada sei. Posso até morrer não sabendo. Mais o meu objetivo é viver.
É a vida é uma loucura
Sem idade e sem sensura
Você so vive pra morrer
E luta pra sofrer
Rara é a felicidade
Que não condiz com a sua idade
O que é o amor
Se não pura dor
Sem sentido
Mais cheio de cor
Sem luta
Não ha prazer
Sem prazer
Não ha porque viver
So se vive pra sofrer
Pois so sofrendo pra se ter prazer.
Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura.
Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.
Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam.
Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista.
Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada.
Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.
Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.
Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse
- "Esse aqui".
- "Quer que embrulhe para presente?" - perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todos as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair.
Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo.
Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu.
Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então, você não sabe? Faleceu essa manhã".
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria".
Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde....
Vivemos para morrer,
vivemos para amar
vivemos para sofre
vivemos para sonhar,
sonhamos para não acordar,
e acordamos quando já não
basta sonhar.
Quando eu morrer e as pessoas lerem minhas primeiras frases, me acharão alguém duro de coração, sem sentimentos, frio...
Os que lerem outras pensarão que foi outra pessoa que escreveu, pois é alguém apaixonado, louco por uma mulher...
É verdade, eu era mesmo um sujeito frio, desiludido, arrogante...
Mas uma menina (na época ela era uma menina, apenas 16 anos) começou a me amar, não sei porque, não tinha (e não tenho) nenhuma qualidade.
Falei tantas grosserias para ela, fui frio, não me importei, mas ela sempre me amou, nunca desistiu de mim.
Talvez ainda me verão frio de novo, talvez eu me arrependa, talvez ela me decepcione, mas direi: "tive o maior amor do mundo".
Talvez eu me arrependa, mas abri meu coração e a entreguei todo o meu amor.
Algo que eu nunca confiei a ninguém.
É. Parece que o texto está ficando longo. Terminando por aqui...