Vou Morrer
O lado bom de sofrer por um amor não recíproco é que ele é como uma rosa. Quanto mais você deixa de regá-la, mais rápido ela irá morrer.
Graças e terror tá exposto no seu disposto horror, minado pela condição bate tudo pra contradição. Se morrer é o que vai ser o por que temer se datado tá pra acontecer? Instantes distantes futuro presente ilustra ilusão ou talvez desilusão mas por ocasião de algo sem noção ou talvez com certa noção.
Os dias e os anos passam, homens nascem e morrerem.
Alguns são esquecidos, outros deixam um legado que não podem contemplar.
Quantos viram o céu azul, as ondas do mar, as montanhas ou as estrelas
e pararam para observar tamanha beleza que gerou inúmeros pensamentos.
Nos vamos rapidamente, às vezes sem chance de nos despedir.
Bilhões de pessoas, histórias e sentimentos.
Sobre isso tudo está um só Deus Criador, que contemplou e conheceu a todos, que tudo sabe, que é eterno...
Nascer e morrer é o único processo que não pode ser alterado, os demais não precisam seguir a cronologia social para encontrar a utópica felicidade plena.
Deixar de AMAR… Trocar… Abandonar… morrer…
Que pena!...
Se um dia o teu AMOR cá a ti deixar;
Não chores, virtual Amigo, ou Amiga;
Durante esta cá tua curta vida;
Após esse tão triste separar!
Porque quem de AMAR deixa, pra trocar;
Nesta tão curta vida pra morrer;
Onde a morte já tão vem a correr;
Não merece de ninguém um chorar!
Coitado/a de quem cá deixar de AMAR;
Nesta tão curta vida, a quem tal AME;
Tal como a seus tais, por próprios FILHINHOS;
Pois por cá não ter O AMAR, em seu achar;
Jamais terá sentir, que a AMAR o/a chame;
Jamais sentirá do AMOR, os carinhos.
Acredita, que quem nem aos seus consegue AMAR, jamais poderá AMAR a alguém. Logo, chorar por tal; para quê?
Para ti, [errado/a] desconsolado/a; com o carinho do AMOR;
200mg de Apatheia
No paradoxo das minhas visões,
Entre a fantasia e a realidade,
Não há, nem afirmações,
Nem abraços, na verdade!
Só há nós que se dão nos laços,
À força de algumas vontades.
Quinquagésima mecânica do amor,
Onde há falta de abraços, dor...
Onde há águas de amassos, cor...
Onde há verdejantes regaços,
Mil maravilhas espectrais... flor!...
Se algum um dia eu te quiser dizer
O quão foi importante viver,
Desfeito no bordo da boca,
Derramado ao cabo acabado.
Águas, lágrimas e gota,
Nos braços de quem eu devia ter chorado;
Quão importante a chuva,
cair em terra seca?
- Uva!
Quão importantes os nós,
desfeitos na garganta?
- Quanta!
Quão importante eu,
ser desafio?
- Bio!
Quão importante o barro,
desfeito em cacos?
- Fracos!
Se sou na liga das teias,
Feito de más ideias.
Se outra sorte tu me desses,
Não haveriam caras feias.
Nem liga que me fizessem,
Para que eu tivesse ideias.
Por isso morro por um abraço,
Desfaço-me em mil do laço.
Filho da pouca importância,
Entre si e o seu regaço.
Vivo só em mim, sorvo da distancia!
Vivo à luz do sobreviver
Entre o dia que me deu berro
E a noite em que o berro morrer!
Purificar… Despoluir… Zelar… Viver… morrer.
Vamos tentar agora que paramos;
De poluir a nossa linda Terra;
Mantê-la limpa até da em nós má guerra;
Tal como da suja em que a tão tornamos!
Tornamos, quando em vez de incinerarmos;
A lixeira por todos produzida;
Resolvemos pôr a tal escondida;
No chão, no mar e no ar; pra a respirarmos!
Tentemos zelar mais sua higiene;
Que afinal é unicamente a nossa;
Pra BOM podermos todos respirar!...
Porque o maior matar, não tem sirene;
Não façamos da mesma a grande fossa;
Que tanta vida em tais; anda a matar.
Com esperança;
O sambista e o Covid 19
O sambista diletante, já aposentado, depois de contribuir ao INSS por uns 47 anos, começou a frequentar as Rodas de Samba nos Bares temáticos da sua cidade natal. O que era uma aspiração juvenil se transformou em paixão passageira e depois se tornou amor eterno. Resultou no casamento perfeito (tipo a fome e a vontade de comer). Bem assim. Desde a infância (anos 50), o dito “Sambista Diletante” tinha aprendido através das “ondas sonoras” das emissoras de rádio AM, a apreciar o Sertanejo Raiz, o Samba e o Choro, com destaque para os compositores e intérpretes dos anos 20 a 50. Nas Rodas de Samba reencontrou muitos “amigos de infância e juventude”, além de colegas de estudo e trabalho. A cada reencontro era uma festa. E também granjeou novas amizades. Os canais de comunicações Facebook, Whats e E-mail se tornaram a ligação quase que diária com alguns, uma vez por semana com outros, mas o importante mesmo era aquela agradável sensação do reencontro e da troca de energias. A música é linguagem universal, enleva, alegra, aproxima as pessoas. Até que a pandemia 2020 surgiu e foi necessário confinar as pessoas, isolar socialmente os mais vulneráveis (grupo de risco), a obrigar a população a usar máscaras faciais protetivas e seguir rígidos protocolos de segurança. Desde o início de março o Sambista Diletante se recolheu, juntamente com centenas de músicos e amantes da MPB, entrando no esquema de hibernação. E somente pelas redes sociais se comunicam com familiares e amigos. Alguns mais afoitos (e imprudentes) continuaram a frequentar os botecos preferidos, a se reunir com os amigos nas Rodas de Sambas, à revelia das orientações dos médicos e gestores públicos. Muitos contraíram o Covid 19 e alguns já partiram antes do combinado. Até quando assim será?
Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo – SP.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Sentido
Escreva tudo que está sentindo
Pra fazer sentido.
Você está fora de si
Você está louca por si
Você não quer mais viver por si.
Tu quer fugir
Tu quer viver
Tu quer apenas não ser mais você.
Mas tem um porque de viver
Mas tem um porque de sofrer
Você vai passar por tudo isso e vai se encontrar novamente ,Pode crê.
-andreise vitória.2020
"Se a saudade chegar, sem machucar, acolha-a com amor, pra não deixar morrer o que passou e que valeu a pena ter vivido."
Vivemos como fôssemos viver eternamente aqui no Planeta Terra. Mesmo, todos sabendo que um dia irão morrer.
Talvez a pergunta importante não seja se existe vida após a morte, mas sim se deixamos de viver antes de morrer.
“Toda vez que você faz algo que não gosta para que os outros gostem de você, morre um pouquinho do seu ser.”