Vou Morrer

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É meio difícil de perguntar a um cara morto o que ele fez de errado.

(Minho)

Maze Runner - Correr ou Morrer
"Maze Runner, Correr ou Morrer", James Dashner, 2012

Tem cuidado, não morras.

(Minho)

Maze Runner - Correr ou Morrer
"Maze Runner, Correr ou Morrer", James Dashner, Editorial Presença, 2012

O mal é bom.

(Ava Paige)

Maze Runner - Correr ou Morrer
"Maze Runner, Correr ou Morrer", James Dashner, Editorial Presença, 2012

É difícil saber quem é bom ou mau, vilão ou herói nos dias de hoje.

A História não é gentil com homens que querem ser Deus.

E eu impávida finjo que não tenho dono. Pontas de cigarro apagadas eu recebo. Um dia vou pegar fogo.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

O dia em que a opinião dos outros pagar minhas contas, vou pensar se levo em consideração...

Preso à minha classe e a algumas roupas,Vou de branco pela rua cinzenta.

Melancolias, mercadorias espreitam-me.

Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me'?

Olhos sujos no relógio da torre:

Não, o tempo não chegou de completa justiça.

O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.

O tempo pobre, o poeta pobrefundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.

Sob a pele das palavras há cifras e códigos.

O sol consola os doentes e não os renova.As coisas.

Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.

Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado.

Nenhuma carta escrita nem recebida.

Todos os homens voltam para casa.

Estão menos livres mas levam jornaise soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?

Tomei parte em muitos, outros escondi.

Alguns achei belos, foram publicados.

Crimes suaves, que ajudam a viver.

Ração diária de erro, distribuída em casa.

Os ferozes padeiros do mal.Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.

Ao menino de 1918 chamavam anarquista.

Porém meu ódio é o melhor de mim.

Com ele me salvoe dou a poucos uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua!

Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.

Uma flor ainda desbotada

ilude a polícia, rompe o asfalto.

Façam completo silêncio, paralisem os negócios,

garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.

Suas pétalas não se abrem.

Seu nome não está nos livros.

É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde

e lentamente passo a mão nessa forma insegura.

Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.

Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.

É feia.

Mas é uma flor.

Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

Eu não vou dizer que não vivo sem você, porque eu posso viver … só não gostaria de precisar.

Vou seguir meu próprio caminho, minha fé perdeu a sua força novamente, e tem sido muito difícil dizer: estamos caindo do abismo novamente.

Vou logo deixando claro, eu gosto mesmo é quando você me chama por um apelido carinhoso. Vou logo deixando claro, eu gosto é quando você me abraça por trás e prendendo meus braços, retruca: vai amor, tenta se soltar. Vou logo deixando claro, eu gosto é quando você me senta em seu colo, dá um beijo em meu pescoço, faz aquele carinho gostoso - que deixarei bem claro- só você sabe fazer. Vou logo deixando claro, eu gosto é quando nossos lábios se encontram, e se beijam deliciosamente como no nosso primeiro encontro. Vou logo deixando claro, sou uma louca e eterna apaixonada por você.

No mais fino e doído de seu sentimento ela pensava: vou ser feliz.

Clarice Lispector
O lustre. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Não vou sujar as minhas mãos tentando tirar sua máscara porque minha única certeza é: máscaras sempre caem sem a ajuda de ninguém.

Vou procurar um amor bom para mim - no qual me reconheço e me reencontro, me refaço e me amplio, me exploro, me descubro.

Eu vou fazer o que você jamais teria feito!

De hoje em diante
Eu vou modificar
O meu modo de vida
Agora não vou mais chorar
Cansei de esperar
De esperar enfim
E prá começar
Eu só vou gostar
De quem gosta de mim...

Eu penso que vou ficar louca. Como se já não estivesse.

Vou viver um dia de cada vez, como um alcoólatra, um dia isso desaparece e eu começo a viver de novo, estou com muita fé que as coisas vão mudar, que eu vou mudar.

Não importa quantas vezes eu diga que estou morrendo de raiva de você, eu sei que vou sentir sua falta amanhã de novo.

aquele poema em que saiu seu nome
não liga não é você
não vou te comprometer com a minha ilusão
foi erro de revisão

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.