Vou Morrer
NÃO! Não foi pra isso que eu nasci!
Não vai ser por isso que vou morrer!
Todo esse "querer" não vale a viagem.
Meu foco é a eternidade!
Se vou morrer ou quando vou morrer não me importa. O que me importa é sempre tudo aquilo que me faz manter vivo!.
Se eu deixar de ser eu eu vou murchar feito uma flor e depois morrer e eu quero vida, viver para vencer e se assim eu não conseguir mesmo assim vou continuar tentando e um dia vou ter a certeza de que tentei sempre fazer o melhor por mim e por quem esta perto de mim ?
A união faz a força♥ sempre e sempre
maria de fatima
MEU BEM QUERER
Se o amor morrer
Vou chorar, vou sofrer
Mas se toda dor
Um dia afastar de mim
Outro amor vou viver
Bem mais longe do caminho
Do passado que se foi
Tempo bom
Que a saudade trás
Já pensou em tirar uma onda?
Não sei quando vou morrer e sinceramente pouco me importa, só estou aproveitando todos os cantos dessa caixa de leite condensado chamado vida. E olha que só entro na escolinha de surf no segundo semestre.
Será que antes de morrer saberei as respostas das perguntas que encontro? Ou só vou adquirir mais perguntas?
EU VOU
Eu vou crescer
Eu vou vencer
Eu vou envelhecer
Eu vou morrer,
Mas acima de tudo
Vou deixar minha marca neste mundo.
SEI QUE VOU MORRER JOVEM
Carpinejar
Cada um segue o tamanho do seu tempo. Sempre fui ansioso, apressado, intenso, passional, fazendo várias coisas ao mesmo tempo e não desistindo de nenhuma delas até terminar. Raramente fui entendido. Só me receitavam Rivotril, chá e terapia. Estava errado em meu jeito de ir e voltar dos meus limites com constante voracidade. Realmente, não devo ser uma companhia agradável e tranquilizadora. Eu me encontro a 220 volts logo cedo, gargalhando ao tomar café. Quem aguenta? É um atentado violento ao pudor para aqueles que despertam devagar e reprisam a cama com o bocejo. O que mais escutei ao longo dos tropeços: - Vá com calma, tenha paciência.
Mas como disse: cada um atende o tamanho de seu tempo. O espaço concedido para sua jornada.
Como determinar se não me apresso pois meu tempo aqui é curto?
Não prevemos quando iremos morrer, o que dá uma sensação falsa de dilatação etária. Todos se imaginam velhos, todos se imaginam com netos enchendo a casa. Se soubéssemos quando nos despediríamos, o que teria de gente com urgência de viver. Deixaria o pudor para trás, encheria a cara de coragem para ser inesquecível na mais tola banalidade. Gente como eu atropelando o bom senso pelo beijo mais longo e pelo abraço mais apertado. Gente como eu, com a instabilidade cardíaca, com o coração inchando dia a dia. E seriam normais porque estariam aproveitando seu fim com a consciência da entrega. Não seriam mais inconsequentes ou afoitos, e sim destemidos em adiantar o legado e se corresponder de modo franco e sincero. Não mentiriam, não adiariam, não elaborariam planos, porém tomariam unicamente decisões. A mentira apenas existe para os que confiam na longevidade. A verdade, por sua vez, já é habitar a palavra no instante em que a pronunciamos. É ser o possível, não ser o que idealizamos, não se prender em amarras imaginárias e obstáculos invisíveis.
Meu temperamento vulcânico me aponta que não vou viver muito. Não há como viver muito, por mais que ame a vida e toda gentileza que recebo. Sei que morrerei jovem. Existe um pressentimento que é tristemente alegre. Choro mar quando estou alegre e rio quando estou triste. Tudo me emociona, pois criei uma atenção como nunca antes. Já descobri que emoção é ouvir, vaidade é falar. Eu me enxergo quase histérico diante de beleza e tremo de excitação hoje com uma canção, um filme, um passeio de barco ou de bicicleta, o fio de cabelo da mulher em minha barba, a graça dos filhos com minhas gafes.
Não posso obrigar qualquer um a vir comigo, tampouco desejo inspirar compaixão. O que me resta é convidar, com meus olhos caídos, a levantar a transparência.
Parafraseando Rosa: ninguém morre, ficamos transparentes. Ao cabo de nossa respiração, maravilhosa respiração que balança as árvores, desaparecemos cristalinos, cristais de nossas lembranças.
Não me interprete mal: não tenho eternidade (nem mais é questão de tempo) para perder
Dizem que amar é morrer-se lentamente...
Disto estou convencido, vou acreditar;
Ninguém ficará vivo para ser semente,
Quero morrer de velho, não de tanto te amar!
Se você morrer, eu morro
se você sofrer, eu sofro
E se você me deixar, mesmo assim sempre vou te amar.