Voto
No meio de milhares de votos, a culpa é jogada em cima de quem votou, seja o candidato eleito ou não!
A ambição pelo poder e a falta de consenso familiar por ele, desagrega não apenas entre si, mas também perante a sociedade. Como poderão, os que não administram com harmonia o seu próprio clã, conduzir a organização do estado. Várias famílias políticas brigaram pelo “poder” (ilusório) e fracassaram. Aquele (a) que acredita ter o direito do nome político familiar, e tomar as decisões geralmente cria desconforto naquele(a) que também se acha no direito do espaço político que a família se acha dona, esquecem que quem colocar e/ou tira do “poder” (ilusório e efêmero) é o povo e pelo que se percebe não escolhe nem um (a) e nem o (a) outro (a).
O que esperar de um País que já teve 6 constituições, 9 moedas, 5 golpes de estado, 6 fechamentos de congresso, 13 presidentes que não concluíram mandatos e 35 presidentes que não foram eleitos pelo voto direto...?
Todos os jornalistas votam em alguém, mas nossa obrigação é separar isso e não imprimir viés à cobertura.
Em ano eleitoral, pior que a desinformação e a omissão é o comércio inconsequente e criminoso de votos.
Brasil | Gestores Públicos | Dos gestores públicos a população e sociedade como um todo querem transparência, honestidade e competência, sem estas qualidades será impossível transmitirem confiança.
Se queres conhecer nossos Representantes do Povo, escute a Imprensa Televisiva e Imprensa Radiofônica. Nela sim, se descobre o que tem por trás do tapete.
Democracia: você pode exprimir o pensamento e eleger o seu representante. Mas daí eu me pergunto: há, de fato, a Democracia plena quando a expressão do pensamento é tolhida pela educação deficitária, manipuladora e que, veementemente, inibe a fomentação de ideias? Outro questionamento: há, de fato, a democracia plena quando o voto expressado pelo cidadão na urna é coagido pela ostensiva carência no suprimento de necessidades básicas? Ou seja, ante a pobreza que exerce um controle a fim de direcionar escolhas, para que, assim, não sejam propriamente “escolhas”?
Na sociedade, o político não é o vilão da história, e o povo não é a vítima passiva e inocente nas mãos de bandidos. Lembre-se de que o político emana do povo que periodicamente o elege. Excluir o povo dessa equação é admitir expressamente que a massa é acéfala e tola. Você é acéfalo e tolo? Se não for, assuma de uma vez por todas a sua responsabilidade enquanto cidadão e eleitor brasileiro.
"Em democracia os eleitores elegem, por maioria, aqueles que defenderão as minorias. Ou seja, a maioria, de fato, não ganha."
Os animais, desde os primatas, sabem identificar os líderes. A espécie humana é a única incapaz de escolher quem lhe guie.
Chorar sempre será opção para uma nação, enquanto os eleitores verem os corruptos como uma alternativa.
As eleições é o seu momento de desabafar, escolhendo certo não vai falhar, é um instrumento contra a corrupção. Escolha com retidão um político e não um ladrão, como quem escolhe um visitante especial para a ceia de Natal.
Eleição amorosa
Sou candidato para investidura e provimento
no seu coração por meio de um belo sentimento.
Ou você me elege com sensatez,
ou me deixa de fora de vez.
Seu voto é obrigatório
Seu afeto é facultativo.
Quero saber a sua intenção
sem te forçar a ficar comigo.
A virtude compõe minha instância superior,
pra receber seu voto não preciso ser ilegal.
As pesquisas podem não estar ao meu favor
entretanto, não ofendo a Justiça eleitoral.
Na sua democracia representativa,
você é responsável por suas escolhas.
Eu sou apenas uma opção intuitiva
que pode representar coisas boas.
Mas, não sou objeto de propaganda,
não tenho slogan, nem faço promessa.
Por minha transparência se demanda
a essência que de mim se arremessa…
Seu futuro é proporcional às suas ações
e a vida te oferece dois diferentes cenários,
o primeiro e o segundo turno são opções
pra confirmar se eu sou, para você, majoritário.
Seu título eleitoral te atribui competência,
e caso não tomar uma decisão
outros tomarão por sua omissão
e não há justificativa para essa ausência.
Saiba que eu espero um extenso mandato,
e coloco meu amor disponível neste ultimato:
Ou você me elege com sensatez,
ou me deixa de fora de vez.
Só não quero ser vice e nem suplente,
pois não sou substituto de ninguém.
Nasci para ser eleito, ser competente,
e governar a felicidade de alguém!
É fácil enganar o povo. O difícil é sair de um governo sem ter chafurdado na lama antes, durante ou depois. O resto não passa de torcida!
No Brasil existe uma grande injustiça social permanente. A grande maioria das pessoas não votam de forma consciente, mas o ônus é de todos.
Parafraseando Hamlet, votar ou não votar, eis a questão. O que pode pesar mais na minha consciência: abster de votar deixando que o inimigo tome o poder no país, ou votar, acreditando mais uma vez em promessas que, certamente, não serão cumpridas, para evitar o mal maior, e dessa forma, tornar-me cúmplice do sistema corrompido que aí está, por legitimá-lo com meu voto?