Voo
Mistério em pleno vôo.
Devorei nuvens...
Nao marcando as horas...
Deixei os poros de minha alma...
Falar maia alto que um dia sonhei...
Em vôo livre....
Embalei-me com as forças dos ventos.....
De carona com ele....
Não naufráguei...
Queria eu....
Apenas voar sem sentir...
Voar e sorrir...
E chorar sem saber....
Percorri com as estrelas e cometas....
Barco á vela....
Com a lua singela...
Mistério lunar...
Prateando na imensidão...
Feito louco....
Fone de ouvido e músicas celestiais....
Anjos e arcanjos....
Faziam-me companhia....
Cada bater das asas....
Um poesia que emergia no espaço...
Sepultei meu corpo...
Renasci do nada....
A Cruz....
Ficou leve e satisfatória.....
Onde há temor....
O pássaro que Voa não é Albatroz....
Cegonhas parceiras...
Cada bico...
Uma mochila de inspiração....
Fantasias junto a Estrela Cruzeiro do Sul...
A Dalva....
Alinhou minha caminha na antiga decolagem....
Despertei...
Amei....
Achei que nunca mais iria amar como outrora....
Palavras certas....
Nos momentos certos....
Pensei que as pontes da vida eram intermináveis....
Mais de fato não é....
Bastão como varão....
Deixei as amuletas...
E fui subindo segurando no corrimão....
Algemas mal trancadas tentaram me segurar....
E as quebrei....
No espaço vazio e intenso....
Estátua quebrada...
Me desfiz em pó....
E eu mesmo me evaporei....
Pelo ar...
Ou pela terra....
Eu sei que um dia daqui eu irei....
Mais por enquanto....
Estou voando...
E não sei quando....
Ma aterriçarei....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
As turbulências no meio do processo não podem te fazer querer pular no meio do voo. Mantenha-se firme no propósito.
Deixe tua criança interior pousar nas asas de tua imaginação , e nesse voo pueril entregar teus sonhos à Deus!
Dizem que as libélulas são seres frágeis, de VIDA curta,
que só alcança o voo quando adulta, não... ela só não perde tempo, fazendo-nos lembrar que a VIDA é um sopro, que deve ser VIVIDA ao máximo.
Flávia Abib
Sentimentos em sincronia
de uma intensa liberdade
num vôo de euforia,
cúmplices de um amor de verdade.
Corvo,
Rasante voo,
Olhos espelhos,
Admirado mistério,
Presente encontro empático,
Intrigante momento negro corvo,
Corvus oculum corvi non eruit,
Aquele nórdico corvo,
Mesmo que baixo ou meio desengonçado o vôo de um pássaro é sempre lindo, porque vôo é liberdade e onde não há liberdade é impossível haver beleza.
O voo para a liberdade...
Amanheceu e um canto diferente cantou,
O passarinho com suas penas finas e amarela
A liberdade no romper do dia em um céu imenso no olhar,
Uma árvore verde a pousar, suas folhas a balançar para lá e para cá...
A liberdade contada nos dias que parecia não ter fim, no olhar de dentro da gaiola.
Em fim a porta se abriu e o amanhecer confirmou que poderia arriscar, voar e sonhar, bastava apenas confiar...
Fé não é acreditar que temos asas,
Fé é saber que Deus nos fará voar, mesmo sem elas...
O voo da alma em busca de sonhos,
Voe passarinho a gaiola foi aberta.
Imagine um pássaro experimentando a liberdade de um vôo, pela primeira vez, apósfugir de uma cômoda gaiola. Imaginou? Pois é esta a sensação de final de curso. Asensação de liberdade (pelo que passou) versus o medo (do que há de vir). Foi durante operíodo de vigência deste curso que sai do ninho e dei o meu primeiro vôo. Cai, algumas vezes, cortaram as minhas tenras asinhas, mas, aquele a quem me chamo de Pai(Deus) sustentou-me, tal como o lírio dos vales, e disse-me: “Ide!”. Fui. Mesmo com asensação do medo que eu sentia do ‘bicho-homem” eu voei e experimentei: lágrimas,tormentos, pavor, alegrias, amores, vida, sonhos, e, finalmente, a morte. Mas, tal comoo lendário Fênix, que renasce das cinzas, continuei e continuo a voar.
Autoria: Cláudia Valéria/ Kakal (@claudia.valeria.kakal)
Sabe essas caixas-pretas de avião que retêm os dados do voo não importando o dano que tenha sofrido? É como o nosso passado. Os gostos, os cheiros, os momentos… eles esperam a hora certa para serem lembrados algum dia.
"A vida as vezes coloca um ponto final em um vôo de um pássaro, certas poesias continua liberar as asas".
Giovane Silva Santos
Não adianta fugir a natureza.
Eu sou os ventos, as tempestades,
Eu sou a calmaria, eu sou o voo suave da Borboleta,
Eu sou a fúria do búfalo,
Eu sou igual ao bambu que enverga, mas não quebra.
Eu sou filho de Oyá.
#O #VOO DA #MARIPOSA
Ardendo por arder em viva chama...
Sinto, suspiro, choro, colho o pranto...
De inocente olhar, puro e perverso...
Envolto em mistério nevoento…
A mariposa
Soberba...
Confiada...
Bela...
Subiu ao sol...
Cobriu o dia...
Em revoada...
Invadiu a vila...
Sendo desfeita e castigada...
Pela inveja fera de gente má e malograda...
E a multidão dissimulada...
Vivendo tal qual serpente enrolada...
Não lhe deu trégua...
Vomitou ódio pela bocarra...
Tentou compreender a angustiante desgraça...
De ser bela e tão odiada...
Não conseguiu...
E sem entender partiu...
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano...
Também ocultei-me em meu abandono...
Foi tudo uma surpresa... Tudo de repente...
Toda a minha alma naquele momento indiferente…
Hoje...
Diante alucinações de um vinho triste…
Pesadelo hediondo me assombra...
Em tê-la visto perder-se na estrada...
A manhã nasce em muitas janelas...
Quem sabe...
Um dia...
Eu tenha o perdão dela...
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Voo livre
tenho voado tão alto
que, nesses últimos dias,
penso, respiro e exalo,
à flor da pele, poesia.