Voo
NAS ASAS DO AMOR
O amor é um vôo cego
Você pode cair e se machucar
Ou pode planar calmamente rumo ao mar da tranquilidade...
Como em qualquer vôo podem haver turbulências, mas na maior parte relaxe e aproveite a viagem.
O amor é um vôo cego
Você pode planejar
um destino certo
e acabar nem chegando a lugar algum.
Como em qualquer vôo pode haver um certo desconforto mas na maior parte vivencie e desfrute das boas sensações.
O amor é um vôo cego,
um salto no escuro infinito pois com todas as certezas aparentes ele pode te fazer perder a razão.
Como em qualquer vôo você pode enjoar as vezes mas na maior parte viaje na paisagem dele.
O amor é um vôo cego,
intenso, instigante e apaixonante
um vôo que todos devem voar
pelo menos uma vez na vida.
Como em qualquer vôo haverão altos e baixos, mas na maior parte apenas voe e seja feliz.
Nas asas do amor
Muitas histórias
Nas asas do amor
Muitos de nós nascemos...
Nas asas do amor
Muito choro e risada
Nas asas do amor
Muitos de nós morremos.
Afinal, nem todo amor termina bem e nem sempre o amor prevalece no final...
Mas é o amor o sentimento que nos impulsiona a ter fé na vida...
Mesmo por vezes dolorido
O amor é sem dúvidas o sentimento mais bonito.
Quem embarcou nesse vôo alguma vez na vida
Sabe exatamente do que estou falando...
#Quando #eu #vôo...
Distante e só...
Minha alma passeia por onde quero...
Escolhendo bem onde procurar o amor...
No tempo que se escoa...
Tal qual areia...
Veracidade clama...
Para a vida que é chama...
Ser feliz...
Do jeito que eu sempre quis...
É na verdade ilusão...
Um mito que acredito...
Me devora assim o dragão...
Será que estou pedindo muito?...
Não sei...
Sei que sempre é bom sonhar...
Sem falsidade...
Sem nenhuma vaidade...
Seja minha realidade...
E me dê sua mão...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Conservatória, Rio De Janeiro, Brazil.
Na quietude dos meus pensamentos
Voo alto...
Sonho grande...
Em um verso emocionado
A alma revela...
O que o coração transborda!
“Os abutres se acham livres para achar as presas, mas são as águias que sabem o valor do seu voo.”
Giovane Silva Santos
A Bordo da Própria Existência
A vida é uma viagem que ninguém deseja concluir. É um voo do qual ninguém quer desembarcar. É um hotel existencial do qual ninguém quer fazer o check-out. Devemos portanto, aproveitar bem a viagem e os serviços a bordo. Antes que de chegar ao destino final.
O Compasso do Vôo
Tocou um tango.
Ele levantou-se, saiu pelo salão, abandonou a mesa e a comunhão de todos que o cercavam e na multidão ele a viu; era ela todos seus dias, era ela todas suas noites.
Aproximou e disse:
— Dance este tango comigo.
Ela indignada com a transparência respondeu:
— Não sei dançar tango.
— Isto não importa, tango é uma dança masculina; comigo você não perde o compasso.
Ela levantou-se e viu o mundo em alto relevo descortinado acima de sua verdade.
Caminhou até o salão, petrificada, nem sabia como tocá-lo em público.
Ele providenciou o enlace. Pegou suas mãos úmidas e
geladas, segurou-as com firmeza e as trançou em seu corpo.
Ela sentiu seu movimento e desta vez não podia fechar os olhos, inalou seu cheiro sem poder beijá-lo, percebeu suas pernas fortes e não podia entrelaçá-las. E por um instante o vinho recém aberto a deixou tonta em um só gole.
Dançou, jogando seu ritmo nas batidas sufocadas suspiradas do bandónion.
Suspirou, puxou coragem e dançou aos olhos de todos. E no mundo emparedado ela viu o fio do prazer e com volúpia dançou esparramando todo seu desejo.
Neste instante, o salão foi inundado de um perfume fragmentado e indefinido da lágrima que escorre, do pensamento cheio de saudade, do prazer de sua voz e da incerteza do encontro frente à maciez do contato de seu beijo.
E todos perturbados com o banho de verdades em pétalas frente estes sentimentos, dançaram embriagados abraçando seus pares. E no amontoado esprimido do anonimato, eles os amantes, se perderam sem julgamento.
E nas asas do desejo e da imaginação emergiram na noite e no compasso fálico desse desejo onde mora a morna volúpia longe das paredes livres, perderam-se no horizonte em um vôo flutuante sem destino certo.
Onde a noite é suave ao adormecer, onde pairam e
pousam as almas amantes que se deitam para simplesmente amar.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
VOAR
O livro fechado não tem valor.
Um livro aberto é um grande voo.
Do início ao fim você viaja...
Pouse ele na sua estante ou no armário.
Se não tiver esse veículo,
vá até uma biblioteca ou livraria.
Mas use suas asas todos os dias.
NO BAILE
Convida-me
Pra valsa
Arrasta-me
Rodopia
Olha-me
Sorri
Eu voo
Deslizo
Miro-te
Admiro-te
Sorrio
Acolhe-me
Em teus braços
Calor
Amor
Não canso
Conduz-me
Sonho
Música
Sublime
Cheiro
Cadência
Devaneio
Momento...
Não tenho culpa de que por sua causa a poesia ganha voo. É no te ter em meus braços, ainda que seja na imaculada cercania das minhas vontades, que flutuo para o amor. Os versos vão além das palavras e ganham formas, tatuando teus toques em mim.
É preciso ser leve como o pássaro e não como a pluma.
O pássaro tem controle total sobre seu vôo!
A pluma e carregada pelo vento!
(LM.L.C)
Voar num horizonte, sem hora e sem pressa pra pousar. A vida é como um vôo. Saiba usufruir com sabedoria, desse dom sagrado, chamado vida!
Turbulência
Minha poesia é um voo sem escalas
Por uma zona de instabilidade.
Deve ser lida com fome
Com sede
Em um único fôlego,
Ao final do poema
Máscaras cairão automaticamente.
"CAMPO DESERTO"🍂
Mato seco camuflagem traçada
Mata a fome caça felino
Voo da águia aranha rastejante
Faro do lobo pele de cobra
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Olhos de coruja raposa inteligente
Formiga no capim fera ferida
Alma sentida criança perdida
Ciência abafada pele de galinha
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Becos escuros viúvas na solidão
Pensamentos solitários palavras mudas
Olhares maliciosos sombras malignas
Segredos no túmulo suspiros de desejo
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Silencio vazio gritos de dor
Jardim abandonado sangue venenoso
Grades de ferro retratos de sonho
Sentimentos intriguistas vergonha escondida
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Corpo manipulado carne apodrecida
Loucos, tontos intolerantes, invejosos
Cantam, dançam sorriem, choram
Perdidos, estendidos ao sol, à chuva
❀
Tempestade esquecida arriscam o amor
Mouros encantados, elos perdidos
Batalhas enfurecidas, intrigas embriagadas
Consome o coração, sem dor ou paixão
❀
Sem ver, sem tocar, sem ouvir, sem falar
Palavras ditas, não ditas, escritas
Nos dias silenciosos, à chuva ao vento
Onde partimos as correntes de ninguém
❀
Alguém perdido esquecido no tempo
Abraço forte flor perfumada
Cheiro a café quente escaldado
Trilho esquecido caminho perdido
de maré a maré
você sabe que eu vou
deixo o meu amor
sigo em frente meu voo
pra nunca mais voltar
mas de maré a maré
talvez eu volte pra lá
talvez eu sinta saudade
e na minha meia-idade
eu volte a amar