Voo
O Vôo
As vezes lento
Atento
No sopro do vento
Deixando o pensamento
Ir ao encontro do tempo
Buscanco nas páginas do coração
O passado remoto de sua existência
O Vôo
O Vento
O tempo
A gota do sentimento...
O MEU VÔO
Conheço anjos
Assisto anjos
Conto anjos
Apelido anjos
Nomeio anjos
Saio com anjos
Quem são anjos?
São ninguém
Ninguém cheios de estrelas
As mesmas que vejo no céu
Quando penso em anjos
Loucura não loucura
Anjos passam longe dela
Sinto anjos
E agora sei que eu sou
O meu próprio anjo
Quando mais ninguém
Consegue me ver
E entre o vento mais alto e o mar,
Está a gaivota que plaina,
Faz seu voo rasante e fisga,
Faz nascer um peixe voador,
Lá vai ele em seu voo único,
Para depois morrer um peixe nadador,
_ Levante seu vôo meu amigo
_ Levante seu vôo minha irmã
E juntos vamos viajar pelo infinito
Para usufruir do nosso lindo presente
Que sempre esteve dentro de nós
E que está contigo agora, nesse instante; só esperando seu despertar: você se amando, para verdadeiramente, se amar
Gratidão
O rosto demonstrava certo cansaço, o sorriso era meio torto, como o vôo de um pássaro desengonçado, mesmo assim calava a noite transbordando paz, era o sorriso mais lindo que já vi.
Nas asas mágicas desse amor, voo além, muito além desse meu tempo, dessa mesmice a quem chamam de razão, e pouso suavemente no solo encantado da emoção.
Vôo
Pego carona nos teus sonhos e
Vôo livre ao teu encontro,
Escondo-me de mim mesma e
Alojo-me nos teus braços
Como pássaro que encontrou o ninho.
Somente aqui nessa quietude almiscarada de prímulas e estrelas o meu voo ganha familiaridade com o chão, minha arte desafia a gravidade da inércia e na boca desbocada do tempo ganha tom de Poesia.
Há dias em que alçamos voo rumo ao celeste reino do altismo poético. Lá em cima juntos às coisas grandes bordamos versos coloridos com a sutil linha do sonho.
Vôo frustrado..
Esse mesmo amor que feliz fez-me ser;
Voar entre as nuvens;
Hoje me entristeces;
E toda vez que penso em voar;
Sinto-me insegura.
Então penso...
Quando vou desfrutar-me;
De um belo vôo de novo.
Linda como a primavera em doce embalo do amanhecer ainda escuro. Ela me levanta em voo suavemente delirante. É sufocante como eu a amo. É perigoso e desatino esse desejo.
Quando eu paro e quando eu vôo
Parei! para pensar no quanto é bom ter alguém para gostar como gosto de voçê.
Parei! com as outras luzes, pois o único brilho que me interessa é o do seu olhar.
Parei! de levar a vida como se ela fosse só uma vã filosofia, pois quando te toquei senti a vida na palma das minhas mãos e fluindo pelo meu corpo arrepiado e entregue.
Parei! para sentir o calor do seu abraço, que conforta e espanta até o frio da região serrana.
Parei! com qualquer outro paladar, pois não a nada mais gostoso que o sabor do seu beijo.
Parei! com qualquer outra sensação agradável de prazer, pois quando faço amor contigo, sinto o alfa, o ômega, o nirvana, a ardência da paixão que faz meu corpo pegar fogo.
Parei! para pensar.
Parei! para te observar.
Parei! para te tocar.
Parei! para te abraçar.
Parei! para te beijar.
Parei! para te amar.
Voei! para te encontrar.
Você me faz parar e me faz voar;
me faz retroagir, e me faz avançar;
me faz sentir, e me faz amar.