Voo
Tenho visão de águia
e os meus pés como da corça.
vôo meus vôos livres pela imaginação e ação.
Ando altaneiramente aos desfiladeiros da vida em decisão.
Sou certamente uma aprendiz no quesito amar.
Me consumo alegremente em saber que nasci para ser feliz,
como também ser a realização de um sonho Divino
Me segure e não me deixe ir
Que qualquer turbulência me faz alçar vôo
Inconstância é meu nome do meio
Mas se decidir por me soltar
Me solte de uma vez
Não se apegue
Mas também não me apague
Um vôo de um pássaro ou uma brisa que sopra no jardim, podem nos trazer lembranças de uma vida inteira que passou.
Não temer é medida essencial para alçar vôo. Até os pássaros encaram a altura um dia pela primeira vez.
Escrever é quando voo, escrever é quando começo incêndios. Escrever é quando tiro a morte do meu bolso esquerdo, atiro-a contra a parede e a pego de volta quando rebate.
Dizem que as libélulas são seres frágeis, de vida curta, que só alcança o voo quando adulta, não...ela só não perde tempo, fazendo-nos lembrar que a vida é um sopro, que deve ser vivida ao máximo. Para mim simboliza força, coragem e um ser muito evoluído. Dizem que você tem sorte se uma libélula pousar em você, pois então, considero-me a mais sortuda pois, pousa em minha alma a libélula mais linda que já vi.
Flávia Abib
Céu estrelado,
voo feliz
rumo ao infinito.
Onde no abraço o
amor se faz abrigo.
Onde através de um
olhar, poesias rabisco.
Onde hei de te amar
se tua alma com
calma tocar…
Posso sentir o vento nossa pele acariciar…
Nosso amor é um doce versar
onde o céu nos convida á amar.
Quero ser brisa ao voo de uma ave,
da rosa o perfume em sua mais pura essência,
numa pauta a mais doce clave
e em seu coração nunca ser ausência !
Aprendiz passarinho
Chão acolchoado capim...
céu colchão nuvem sonho
Aprendiz de voo “passarim”...
Somos asas carinho ninho
caminho céu chão nuvem capim
Vai e vem sem fim...
Alecrim jasmim “cherim”
essência poesia estesia...
sonho sertão coração
capim chão caminho céu nuvem
ninho me fiz...
sou ninho carícia silêncio
ninho nuvem plumagem...
nudez roupagem passarinho
aragem passagem nuvem
“passarinhar” é minha sina
onde dobram os meus sinos
e minhas asas se abrem...
Amém!
Sonho em prosa...
Sonho estrada no céu...
voo no mar...
mergulho na terra...
Sonho janela sorrindo pro sol...
Suspirando pra lua...
Piscando pra estrela...
Sonho chuva derramando ternura...
Sol esquentando poesia...
Poesia cutucando coração...
Palavras envolvendo pele...
Pele arrepios delírios...
Delírios ao som chuva caindo...
Sonho noite carícia de chuva...
Chuva ternura entre mim e você...
Um rio se abre em nossas bocas...
Bocas caladas... inundadas!
Dadas a encontro nossas almas...
Almas tecendo verso e prosa...
Prosa nossa em versos vivos!
Somos “interrogação”...
As minhas interrogações
são passarinhos ainda no voo...
são estrelinhas delicadas
no firmamento do meu coração...
são borboletas ainda “lagarteantes”
em pré estréia de voo...
“lagarteando” e sonhando voos...
Minhas interrogações interrogam as suas...
minha interrogação... tua interrogação...
brincam nas dobras de nossas dúvidas
em estado de encantamentos
momentos delicadeza ternura beleza...
Minha interrogação reza e a sua, ora...
Por ora, somos cirandas e crianças
tentando decifrar o enigma amor...
PONTE CHÃO CÉU
Ponte aérea da terra ao céu
voo baixinho...
“quase chão”...
mas ainda nuvem
Roço teu chão...
aos teus pés...
em teus pés...
sobre teus pés...
acostamento seguro
Chão asfalto
hora do beijo...
o céu desce ao chão...
o chão estremece...
e se ergue... “cambalhota”!
somos “marmota”...
nossa rota (des)torce nós...
tecemos tapete que voa
tecemos tapete que cobre o chão...
um só tapete...