Vontade de te ver nem que Seja de longe
Tudo aconteceu como as palavras dele queriam que acontecesse. Mas essa não era a real vontade de Daniel. Lá no fundo ele fora ingenuo de acreditar que Isabel iria lhe impedir... Mas ela não o fez, acatou a decisão dele, deixou que os sentimentos velhos e sem manutenção, caíssem como folhas amareladas e sem vidas ao fim do Outono, com o frio que dominou o coração de ambos.
Ela não soube dizer quanto tempo ficaram sem trocar uma palavra... Quanto tempo o frio os deixou hibernando, só percebeu que já se iam chegando a oitenta semanas que ela o conhecia, ou pelo menos que achava que conhecia. E como em todo inverno, ela teve saudade do calor do Verão... Desejou saborear uma nova Primavera, mas sabia que aquilo eram só ilusões tolas que seu coração costumava a pregar sempre que dormia.
-Eu mereço bem mais que 100% - ela anunciou quando ele pausou um monologo.
-É?
-É.
-Por que?
-Porque sim, oras - ela insistiu sorrindo.
-Acho bem dificil... Nem eu tenho 100% de mim mesmo - ele confessou com um sorriso triste.
-Justamente, por isso eu mereço! - ela sabia que não havia sentido no que falava e por isso lhe deu um sorriso confiante.
Ele a tomou pelos braços.
-E eu mereço você - ele disse envolvendo-a num abraço apertado que só ele sabia dar. Beijando-a de um jeito que só ele sabia beijar. Lhe tirando todo o frio, lhe enchendo de calor.
Aquelas lembranças traziam frio. Um frio que Daniel nunca esperou sentir. Ele que era o homem que não se arrependia, agora sentia aquela ferida latejar o tempo todo. Tinha que fazer alguma coisa...
-Eu preciso de você - ele confessou quando completava-se a 80ª semana que se conheciam - preciso do seu sorriso, preciso do seu olhar, preciso da sua vontade de sonhar...
-Hmm - ela respondeu friamente. Sabia que tinha que se controlar. Mais do que jamais fizera. Não queria nunca mais mergulhar naquela imensidão de incertezas que tendiam a lhe machucar tão profundamente. Pelo menos era isso que sua racionalidade lhe dizia: ela não queria.
-Eu sei que o que fiz foi muito errado.
-É.
-E sei que não tem perdão.
-Não, eu já lhe perdoei - pelo menos era isso o que Isabel dissera a si mesma.
-Eu acho que o que fiz contigo foi só um reflexo do que fiz a mim mesmo...
-Como assim?
-Bem... Quando eu era criança, eu prometi a mim mesmo que iria ser quem eu quisesse. Que iria viver o que sonhasse. E olha quem eu sou... Você já parou pra pensar que talvez você seja uma pessoa que seu 'eu-criança' teria aversão?
-Daniel...
-É sério... Sei lá, é como se eu não tivesse motivos pra viver mais... Como se eu tivesse falhado em tudo...
-Não diz isso.
-Só estou falando a verdade...
-Olha, tenho que ir - ela estava dizendo a verdade. Precisava dormir. Mas então porque sentia um nó na garganta tão apertado?
-Vai, vai... Desculpa por tudo, mais uma vez...
-Eu já te perdoei.
-Mas eu não me perdoei - aquilo lhe fez sentir uma certa satisfação. Mas aquela satisfação era tão fria. E isso a fez mal. Tinha que fazer algo... Mesmo que ele não merecesse.
-Olha, para com isso ok? Por favor... Você é muito melhor do que a maioria, você sabe disso... - do contrário, por que então ela tinha se deixado roubar por ele? - você me fez acreditar nisso...
-Eu te comprar um produto defeituoso.
-Pode até ter sido... Mas eu comprei. E amei. Lá no fundo, ainda amo. Então fica bem.
E ela fugiu. E ele ficou cheio de sensações estranhas. Sorriu, e se lamentou. Alegria e arrependimento. E ele resolveu escrever sobre os dois. Tudo iria voltar como deveria ser... Só que nunca voltou.
Daniel e Isabel continuaram a se falar, porém cada vez menos... Sem mais vontade. Eles se amavam, e se amariam até o fim da vida, pelo amor impossível que haviam encontrado naquele relacionamento estranho; pela tragédia, pela comédia, pelo amor, pela amizade... Mas eles nunca ficaram juntos, porque foram covardes.
Ela foi covarde em nunca admitir para si mesma o que realmente sentia por ele. Ele foi covarde em nunca deixar que aquilo que sentia fosse livre o bastante para se concretizar. E sinceramente, o amor não existe para covardes.
Às vezes, tenho vontade de ser Engenheiro Civil por não aguentar ver tanta gente sem teto. Às vezes, tenho vontade de ser Médico por não suportar ver tanta gente morrendo na fila do SUS. Às vezes, tenho vontade de ser Advogado por não aguentar mais esse país sem Lei. E às vezes, menos frequente, tenho vontade de me tornar um irresponsável e ignorar todos os problemas a minha volta.
Estou precisando conversar, mas não me sinto à vontade de falar e também não sabe nem por onde começar!
Eu tenho sentido aquele clima monótono. Frio. Vazio. Sem sorrisos. Sem cor. Um vontade de não fazer nada. Algo que me deixa sem graça, não sei bem. Mas tá tudo tão parado. Tão desajeitado. Tão desarrumado. Estou cercada de tanta gente vazia. Sem ideias. Sem histórias. Isso me estressa. Me tira do sério. Quero sorrisos. Quero cores. Quero o som dos pássaros cantando. Quero o som de águas. Quero o barulho do vento. Quero algo que me tire da mesmice do meu dia a dia.
Vc já sentiu vontade de cavar um buraco bem grande e enfiar sua cara dentro dele de tanta vergonha?
Milhares de vezes! sofro de timidez crônica. Eu vivo. Tem aquela história: "posso morrer de vergonha, mas ainda estou vivo". não era essa a intenção quando a escreveram, mas eu lembro dela nesse momento e dou risada.
Quer dizer anular completamente a vontade. Aceitar que nossa natureza mais íntima é uma luta implacável, que esse sofrimento está em nós desde o começo, e que somos condenados por nossa própria na tureza. Quer dizer que precisamos primeiro entender o nada essencial desse mundo de ilusão e depois procurar uma forma de negar a vontade. Schopenhauer fez evitando o mundo do desejo.
"Só de ouvir a voz dele fiquei com vontade de gritar, só de o sentir falar comigo fiquei com vontade de beijar, a mera hipótese de o voltar a ver deixou-me a tremer.
Não acredito que a vida me tenha dado um amor assim para ser desperdiçado."
O ministério da saúde adverte: o amor pode causar saudade excessiva, vontade descontrolada, desejo absurdo, sorrisos bobos e lágrimas por nada. E ainda: aceleração nos batimentos cardíacos e pontadas agudas de ciúme. Use com moderação.
ANSIEDADE
Há uma vontade controlada em descontrole. Há um anseio ansioso movido pelo querer.
Há planos planejados e mesclados pela vontade de ver e ter como resultado certo da longa espera.
Dói sim e apesar de eu estar num momento de resguardo, tenho vontade de gritar - que todos saibam minha dor, que todos saibam que eu amei. Eu amei, eu amei e eu amei! Pronto! Agora de meu desespero, que nasça o silêncio, quem sabe o esquecimento, quem sabe a vontade de amar de novo
''Viver é se atirar do abismo quantas vezes tiver vontade.
Por mais dura que tenha sido a subida.
Quando se está lá em cima tudo que consegue pensar é em como é bom voar, mesmo que por pouco tempo.
Isto pode significar estourar o cartão por aquela coisinha desnecessaria, viajar de carona sem destino ou se apaixonar de novo pelo velho namorado que ja não deu certo antes...
Não importa...
Você vai se atirar...
Se esquecer da subida, das cicatrizes que já possui e das que poderá ganhar...
Viver são aqueles momentos em que você flutua no ar...
Seja pelo que for....
São estes instantes que fazem tudo valer a pena!''
Alguma vez já te deu aquela vontade de correr, deixar tudo de lado e fugir pra longe, mesmo sem rumo?
O medo de errar nos faz errar, a vontade de tentar nos faz conseguir! Mas somos tão egoísta com nós mesmos, que temos a vontade de tentar, andando de mãos dadas com o medo de errar!
De mim.
Tão pouca inspiração pra tamanha vontade de escrever. Tão poucas palavras para tamanha vontade de me expressar. Vontade de explicar o inexplicável que há em mim. É como querer gritar e a voz não sair. É uma necessidade que me ultrapassa. Não consigo explicar. É isso que me consome. O não saber dizer e querer falar.
Não sei o que sinto. É por isso! Por isso não sei como manifestar, não sei o quê manifestar. Estou perdido dentro de mim, procurando encontrar um caminho. É por isso que eu escrevo. Pra me encontrar. Ou tentar me encontrar. Quem sabe avistar uma luz. Ou talvez perder-me ainda mais, e esquecer quem eu sou. Ou quem eu fui, Ou então não esquecer. É. Não quero me esquecer. Quero me ser. E serei. Ponto. Não quero fugir de mim. Quero fugir do que não é de mim. Quero me livrar do que não me pertence. E me pertencer. Inteira. Profunda. De mim
As vezes eu acordo pensando em voce,
então vem a vontade de te abraçar,
más você não está aqui.
Queria eu ser um milionário,
pra pegar o primeiro avião e te encontrar,
pra comprar uma casa,
pra que com você eu pudesse morar.
A distância me separou de você,
mas não pode fazer que eu desista desse meu amor por você.
Saudades é o que me restou,
vou guarda-la pra que ela nunca vá embora,
vou usa-la pra que eu tenha coragem de rodar o mundo a pé por você.
Se no fim de todos os sacrifícios você me disser que não me quer mais,
vou embora e tentando não olhar pra trás.
Amor é a sua vontade de reacender a paixão, já existente, todos os dias. Caso contrario é apenas um capricho pronto para te levar ao comodismo e a desculpas esfarrapadas.