Volúpia
Quando o amor chega, não há preconceito, não há medo, não há diferenças, há aconchego, há volúpia no olhar, no jeito de estar, nada consegue se disfarçar por mais que se tente ocultar. Os olhos a se cruzar, tudo denuncia - Viva o amor!
A religião é o meu hobby favorito. É profundo e voluptuoso, puro deleite. Nada se compara ao deleite que é possível ter desta atividade. A não ser, claro, da sedução. Quando se é um homem novo, essa é a melhor coisa a fazer.
Escravizados sois vós que se rendem à volúpia do descanso.
Entregues aos caprichos da carne, deitam e gozam sonhos. Acordados se entregam a fantasias e creem enfáticos na força do ócio para manutenção da existência.
Filhos bastardos do sossego,
Por acaso não sabeis que o excesso de prazer é desfeita? Relembro portanto que todo ócio além do necessário reside em mero capricho da vossa decisão.
Atentai vós para o combate rígido e ávido ao que é chamado de preguiça. Não negligenciem vossas obrigações.
A volúpia do sentimento de outrora que até então se camuflava no imutável jazem no mutável. O anjo da flecha errônea anda cego por aí ou simplesmente está tentando banalizar a cegueira. Acredita-se em veracidade, pulsação mútua com eloquência no tempo e no momento certo. O tempo dissipa-se aos poucos e nele é possível analisar a linha tênue entre o estar e o não estar. O não estar estava lá... o cego errôneo também. Letras ditas que soam aos tímpanos como bálsamo, agora soam como navalhas. Vamos falar do futuro? Sente-se aí e me acompanhe!
Você deitada deste jeito tão romântico e sedutora como ninguém, arranca volúpias de dentro de mim levando-me ao ápice dos meus instintos! Beijos.
Melhor do que avançar com volúpia na escuridão é ver um farol ao longe e se aproximar dele aos poucos.
Assim seguimos de encontro a um destino, por mais utópico e distante que pareça estar.
Muitos por não conhecer a grandeza do seu íntimo, viver uma vida de voluptuosidade, sem ter a consciência do Real teor da vida, se contentam com nada, achando que é tudo, e no vazio da alma se afundam, deixando de desfrutar, viver e amar a Deus ,ao próximo e a si próprio!
Fala a loucura: “Que seria esta vida, se é que de vida merece o nome, sem os prazeres da volúpia? Oh! Vós me aplaudis? Já vejo que não há aqui nenhum insensato que não possua esse sentimento. Sois todos muito sábios, uma vez que, a meu ver, loucura é o mesmo que sabedoria”.
(Elogio da Loucura)
caio no abandono da escrita e vou crescendo entre vocábulos, e vogais voluptuosas que cantam nas palmas das minhas mãos...
DRAMA
Prazeres, já os senti,
Volúpias e devaneio.
Saciando o meu anseio,
Em mil noites imergi.
Quanta energia perdi!
Fui um errante, bem creio,
A cometer, sem receio,
Loucuras aqui, ali!...
Quando (da vida) os crepúsculos
Me demolirem os músculos,
Em surdina, exclamarei:
Quantas musas! Quanta chama!...
E me restará o drama
De não ter a que sonhei!...
TENTAÇÃO
Eu
te espreito,
ó
doce
tentação,
de forma
ininterrupta,
no fogo
da volúpia
desvairada
da paixão!...
PERDI O CÉU
Eu vim com a "volúpia do infinito".
E como estrangeiro desta nau terrestre, extravasei para além de mim...
Sou o que restou da estação primaveril. Emissário das sinistras vinculações angélicas, vivi entre as pedras afogueadas.
Ser antiético e cético era o que mais queria...
Finquei raízes em ilhas dos amores; e com o credo dos ateus, perdi o céu.
10.10.16-
numa pequena dor volúpia,
descubro teu amor...
para todos momentos
derrubo seres flamejantes
que se consome no teu coração...
sem motivos para existir...
de repente adormece nas profundezas.
PÓLO DOS SEGREDOS
É eu vi, os seus beijos
sassaricando a minha volúpia,
enquanto meu coração pulsava...
Meu corpo tremia de ansiedade
e as labareda da minha paixão,
crepitava na sofreguidão das suas mãos.
Com seus beijos...
O vento parou de farfalhar
os pássaros encantados
deixou de chilrear
nossos olhos reviravam pelas marcas,
geodésica dos nossos corpos.
Visitamos os pólos dos nossos segredos
para logo depois cochilarmos
nas águas mansas dos oceanos.
Antonio Montes
CHIBATAS DE VOLÚPIAS
Se me chama com sua chama...
Essa chama que se esparrama
e com sua labareda, me encandeia...
Estapeia-me com seu afago
nessa anciã que me inflama
como lobo na lua cheia.
Se me chama com sua chama...
É essa centelha de fogo de sereia,
as vezes me queima em lance de dama
E se esbalda em nossa cama
como se fosse grãos de areia...
Sob ventos na praia
e chibatadas de volúpia na peia.
Antonio Montes
Desejo ardentemente que seu corpo de macho viril tome o meu com volúpia, me aperte, me bata, me cheire, me lamba, me penetre, faça tudo que você desejar, pois esse é o meu desejo, saciar você completamente.
Da sua Fêmea cósmica, que é presa por vontade
Polilinda com seu batom vermelho rasgando a noite.
Volúpia e dor.
É quinta e as tulipas continuam amarelas em Amsterdam.
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