Volúpia

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Só as crianças e os velhos conhecem a volúpia de viver dia-a-dia, hora a hora, e suas esperas e desejos nunca se estendem além de cinco minutos...

Só as crianças e os bem velhinhos conhecem a volúpia de viver dia a dia, hora a hora, e suas esperanças são breves.

Os voluptuosos são carentes de companheiros de devassidão. Os interesseiros reúnem sócios. Os políticos congregam partidários. O comum dos homens ociosos mantêm relações. Os príncipes têm cortesões. Só os virtuosos possuem amigos.

Do bem e do mal

No fundo, não há bons nem maus. Há apenas os que sentem prazer em fazer o bem e os que sentem prazer em fazer o mal. Tudo é volúpia...

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Se perdi os meus dias na volúpia, ah! devolvei-los a mim, grandes deuses para que eu volte a perdê-los.

O que foi sempre o amor senão a mais dolorosa, a mais voluptuosa das mentiras?

Que volúpia não é sentir-se sinceramente abominável.

Rendo-me aos teus carinhos
Aos teus beijos que me despertam o capricho
De ter-te com volúpia e prazer
De no amanhecer amar-te.


Entrego-me sem pudores
Caem os tabus e as mascaras que acompanham o dia a dia
Digo-te coisas ao ouvido, te instigo mais
A loucura e o prazer já são as únicas coisas que nos restam.

Não há o porque lembrar-se de nada
Se a chuva cai, se o sol já não brilha
O mundo explode em cores
Conquistamos o momento de êxito.

Somos agora uma única inspiração
Uma única célula a formar o universo
Nosso universo particular
Onde só é essencial o ímpeto de nossos corpos a estremecer.

O homem ambicioso tem seus fundamentos nas ações dos outros. O homem voluptuoso, nas suas sensações e o homem sensato, em sua próprias ações.

Toca-me com carinho e faz de mim sua menina! Ama-me com volúpia e faz de mim tua mulher.

"Se não sou escravo do ventre, do sono, da volúpia, é porque conheço prazeres mais doces que não deleitam apenas no momento, mas fazem esperar vantagens contínuas."

Volúpia


Pois atiça e enche os olhos
e a mente, no corpo, ardente...

Segue insano com o olhar
cada curva, todo o corpo
no desespero de amar

Somos então, mil beijos
mil dedos, mil braços
e entre abraços adormecemos
para mais tarde, recomeçar...

Extrema, toco-te o rosto. De ti me vem
À ponta dos meus dedos, o ouro da volúpia
E o encanto glabro das avencas
De te me vem.
De mitos e de águas:
Inaudita
Extrema, toco-te a boca
como quem precisa
Sustentar o fogo
para a própria vida
É úmido de cio, de inocência
É a saudade de mim que me condena
Extrema, inomeada, toco-me a mim
Antes, tão memória
E tão jovem agora.

Se o amor me parece assim lascivo,
incontido,
de volúpia envolvido,
só quero me lançar nessa ilusão,
iniciada em teus afagos, teus beijos,

na minha incansável solidão.

Amar não é perder,
é ganhar cada horizonte num sorriso,
é viver um inferno,
ofegar de calor
e receber em teu corpo o paraíso,
é mirar o céu,
desenhá- lo com pincel,
receber com fulgor
seu doce mel.

Doce volúpia, onde está
você que me faz derreter
diante de ti.
Desejos que realizo apenas
contigo.
Quero te-lo ao menos esta
noite, quando meus pensamentos
procuram minha outra metade
que realiza meus desejos.
Meu olhar percorre os caminhos
de teu corpo
Agrada-me com carinho e serei
o perfume em tua pele.
Sou o íntimo que te sacia e faz
tombar tua sede sobre mim.
Me realizarei com tua intimidade
a alimentar tudo que a imaginação
não revela.
E para que sinta, não serei a
dama em nosso leito.
Pois o que tenho no peito te
fará surpresa.
Não recolha-te, apenas me
aceite como sou.
Tua mulher-menina a desfilar
sonhos sobre tua alma.
Apenas te peço, acolha-me com paixão
neste nosso leito sem medo, sem ilusão.

Na autoacusação há uma espécie de volúpia. Acusando-nos, sentimos que ninguém mais tem o direito de nos censurar. É a confissão que nos absolve, não o sacerdote.

(O retrato de Dorian Gray)

Quero sentir a tua boca....
a beijar e a sugar a minha.....
cheia de desejos e de volúpia.!!

Acúmulo de desejo, toda volúpia cabe em mim. Penso no âmago do corpo dele, só de ouvir sua voz estremeço.

É preciso abraçar a volúpia, fartar-se de prazeres e não ter medo da morte.

Ainda sinto,teu corpo,

Como sinto...

A volúpia ardente dos teus beijos,

e meu prazer cobra-me tua presença,

quando em lembranças me pego.

Meus sentidos arrepiam-se,e os desejos

afloram nessa busca louca por teu corpo.

Quero você como poesias minhas,nu e entregue.

Já despi-me e não quero vestir-me.

Mas despida sem ti,não desejo

ainda que tua imagem,

traga-me prazeres imensos..

não decifro-me sem ti.

Sou faminta e nutro-me de ti,quero mergulhar

em tuas partes mais íntimas,

e só assim, saciar minha fome de tí....