Voltei Amigo
Eu já fui sozinho
Já voltei também
Quando estava lá
Sozinho ficava
Quando estou aqui
Sozinho fico
Sozinho
Som estranho
Parece um carinho
Meu cachorrinho
Meu amorzinho
Falar de mansinho
Um sol pequenininho
Mas voltando sozinho
Daquele lugar que nem sei onde fica
Achei que sozinho estava bom
E lá fiquei
Mesmo aqui
Mesmo acola
De lá não saio
Esqueci o caminho
Saí pensando em voltar
Voltei, vi outra situação
Volte novamente sem pensar
Esquecerá toda emoção
E voltará até não precisar
Então! Aqui estou
Ainda preciso aprender
Sempre que voltei de uma zona de guerra, achei que estava voltando com um aviso: “Não façam isso”. Mas cá estamos.
Hoje voltei a me lembrar
Que era corriqueiro te amar
Mas tu que se inicia
Um dia ou outro, vai se findar.
Tudo foi tão de repente
Num piscar de olhos se acabou
Tudo que parecia tão real
Infelizmente teve o seu final.
Você alegrava meu dia
Era razão do meu viver
Mas assim como te conheci
Um dia vim te perder.
Não me esqueço de suas palavras
“já te amei, não amo mais”
Senti uma coisa inexplicável
Meu coração dilacerou, foi inevitável.
O dia mais longo de minha vida
Que eu pretendo esquecer
O sol em trevas se transformou
E meu mundo mais triste ficou.
Você foi uma coisa boa
Que trouxe ótimos momentos
Mas como disse outrora
Tudo isso só vai ser memórias
Dentro dos meus pensamentos.
Ass:Wj
Oi....Eu voltei.
Eu não sei o que falar...mentira,eu sei sim.Eu só não sei me expressar,mas,aconteceram várias coisas ultimamente.
Eu comecei a ler um livro,e o nome do livro é 'TODAS AS SUAS IMPERFEIÇÕES'.Eu estou gostando do livro,é bem interessante.
O livro é bem diferente do que eu leio,mas,nunca é tarde para experimentar coisas novas.
18/08/2023
Enfim, outrora, voltei para casa.
Silêncio, estou ouvindo o desejo súbito dos meus olhos.
O socorro sendo clamado.
E então, voltei para o campo de girassóis.
Derrepente, arames farpados envolvem meus tornozelos e sobem em direção a minha garganta, sufocando-me até a morte.
Em um piscar de olhos, estou no mar de palavras rasas.
Me afogando com minha própria necessidade de querer algo mais profundo onde não há espaço.
Colido.
Abro os olhos, o ar volta aos meus pulmões.
Eu estou bem.
Até isso repetir-se novamente.
Foi então, que um dia acordei.... Fui trabalhar, me preocupei, tomei café e quando voltei pra casa já faziam 10 anos, que eu não existia mais....
Ela não me deu trela
Então eu voltei pra casa só
Ela não me deu trela
Então desse jeito deve ser melhor
CONTO DE UMA MULA
Depois de passar um tempo fora do Brasil, voltei para minha cidade que tanto gosto. Chegando, fui ver o que havia mudado e saber as novidades. De “tão grande” que é, em poucas horas, consegui me atualizar sobre tudo.
Terminando o passeio, perguntei ao meu irmão onde poderia conhecer as meninas bonitas da cidade pois, pelo que me lembrava, era nas feirinhas de artesanato na praça principal, mas muita coisa mudou...
- Mas quero conhecer as meninas que têm uma beleza compatível com a minha! – exclamei em um tom bem sarcástico.
A procura não demorou dois dias. Não sei o que meu irmão fez, mas conseguiu me apresentar uma linda garota. Muito linda mesmo, só vendo para acreditar. Marcamos de sair algumas vezes para conversar e nos conhecer melhor. Quantas coisas conversamos... E eu ficava cada dia mais apaixonado.
Vinte dias depois estávamos namorando.
Ela falava de mim para as suas irmãs. Falava tanto que até ganhei um fã clube na casa dela. Toda a família, até o pai era meu fã sem nem mesmo me conhecer, pode isso?
Marcamos um dia para que pudesse visitá-los e enfim conhecê-los. Chamei um amigo, Frederico, e sua namorada, que era amiga da minha futura esposa, para irem juntos. Sim... Eu já estava pensando em casamento!
O grande dia chegou, a aventura estava apenas começando, iria conhecer a família dela no alto do São Francisco – e não pense que o rio, São Francisco é o nome da fazendo do meu futuro sogro e eu estava me achando por isso.
E lá fomos nós!
Saímos na madrugada de um sábado, em uma Brasília. Chovia tanto, até certo ponto estava tudo bem, isso enquanto estávamos em uma estrada de asfalto, mas depois... Aquele depois de mineiro sabe? Tudo tinha barro, as estradas, os meus amigos e a minha futura esposa, mas eu continuava me achando.
Os morros eram tão altos que pareciam que estavam nos levando para o céu. Cheguei a pensar em desistir, mas pensei bem e tudo parecia ser uma prova de amor onde eu estava sendo testado (mudança de posição – melhor adequação de leitura) e se eu falasse que queria desistir da viagem iria parecer má vontade minha de conhecer a família dela e todo fã clube criado para mim.
Levei uma prosa com meu amigo Frederico e com meu motorista que garantiy que nada iria nos impedir de chegar lá:
- Já dirigi em condições piores que essa, meu rapaz! E já estamos quase chegando.
O “quase chegando” demorou a manhã toda. Eu já não sentia minhas pernas, elas estavam dormentes, pois no banco de trás não tinha muito espaço para esticá-las.
E finalmente chegamos! Eu estava feliz em poder esticar minhas pernas e minha futura esposa em rever seus familiares. Todos estavam esperando no alpendre (nas fazendas é assim que são chamadas as varandas, né?), foi muto legal. O pai dela nos esperava bem na porta e, assim que chegamos ao alpendre, ele despachou as mulheres para a cozinha ficando lá apenas Frederico, ele e eu. Eu estava morrendo de vontade de ir ao banheiro, mas a vergonha de pedir falou mais alto.
Se me perguntarem sobre o que conversamos, não saberei porque meu foco estava todo na minha bexiga – prestes a estourar – e que a cada minuto a minha vontade de ir ao banheiro aumentava. Lembro apenas que ficamos um bom tempo lá.
Foi minha futura esposa quem me resgatou. Certo momento ela apareceu para avisar que o café estava pronto e para acompanhar tinha broa de milho e queijo “fresquim”. Aproveitei a deixa e fui ao banheiro – QUE SENSAÇÃO MARAVILHOSA! O único problema é que a descarga era aquela de caixa que tem que esperar encher para poder usar e eu tive que ficar esperando para conseguir dar a segunda descarga. A demora foi tanta que na hora que cheguei para tomar o café, a broa já estava um pouco fria.
Conversa vai, conversa vem... Fui percebendo que já tinha conquistado meu sogro. Pensei que estava tudo bem e na paz até que ele me chama para dar uma volta pela fazenda e conhecer a cabeceira dela. Não pensei duas vezes e respondi:
- Vamos sim, vou adorar o passeio! Essa fazenda me lembra a do meu avô.
Meu erro foi imaginar que iríamos de carro. Todo o passeio foi feito a pé (nossa que sofrimento!). Nunca tinha visto e subido um morro tão íngreme. A sensação que tive foi que estava subindo deitado e acho que tudo que comi assim que chegamos foi queimado no “exercício” que eu fiz. Fizemos uma parada em um lugar lindo e a vista de lá de cima era tão bonita. Ficamos um pouquinho por lá e meu futuro sogro já começou a andar novamente.
- Achei que nosso passeio acabava aqui. – disse a ele meio assustado
Ele riu e respondeu:
- Não chegamos ainda não, menino!
Andamos mais uns 20 minutos – detalhe: era só subida – para aí sim chegarmos à tal cabeceira da fazenda. Graças a Deus! Se tivesse que andar mais um pouco meu sogro iria ter que descer comigo nas costas, eu não tinha mais força nas pernas para dar um passo sequer.
A vista da cabeceira era muito bonita e a caminhada por lá não era tão ruim assim. Meu futuro sogro me levou a uma parte que era mata bem fechada, assim que chegamos lá ele começou a contar sobre cobras que viviam ali e não era qualquer tipo de cobra, não... Era uma tal de “jararacuçu”, se o nome já é difícil de ser escrito, imagina o quão pavoroso esse bicho deve ser (só de pensar eu morro de medo).
Onde estávamos era tão alto que o nome da fazenda (Ato de São Francisco) começou a fazer sentido. Lá eu realmente me sentia bem perto do céu e de São Francisco.
Começou a escurecer, minha apreensão de estar lá em cima começou a aumentar. Perguntei para meu futuro sogro se não já estava na hora de voltarmos. Ele percebeu meu medo e retomou a conversa sobre as tais cobras e seus perigos antes de começarmos a descida de volta.
Durante a descida ele me falava que elas, as cobras, cruzavam sempre esse caminho que estávamos fazendo para chegar ao ninho delas que era ali bem perto. Não esperei uma só palavra a mais dele e corri feito um corisco, chegando primeiro que ele em sua casa.
Depois dessa “fuga” eu só pensava: “Putz! Minha apresentação está indo de mal a pior. ”. Mas não terminou por aí não! No dia seguinte levantei bem cedo para tomar café e mais uma grande aventura me esperava. Imaginam o que era? Andar a cavalo! Dessa vez não iria desapontar minha digníssima futura esposa. Eu adoro andar a cavalo, vocês nem fazem ideia! Ele é meu animal preferido.
Então lá fomos nós, meu futuro cunhado trouxe os cavalos e logo me deu as rédeas de um bem pequeno, parecido com uma mula. Parecia que já estavam adivinhando que eu não me daria muito bem. Sim, eu disse que adoro andar a cavalo, mas a verdade é que eu não entendendo muito bem desse animal e as vezes que andei foi com meu pai.
E lá estava eu sentado na garupa dele.
Uma coisa que dizem sobre os cavalos que é verdade, é que eles têm uma percepção muito aguçada sobre quem está montando, se a pessoa tem ou não experiência ou até mesmo convivência com eles.
Bom, estava na cara que eu não tinha nenhuma experiência com cavalos. Assim que montei, o cavalo saiu em disparada em direção à porteira e eu não conseguia fazê-lo parar. Quem me salvou de passar uma vergonha ainda maior foi minha futura cunhada que foi ao meu encontro e conseguiu nos parar. Logo que todos montaram, começamos a nos movimentar e mais uma vez a minha mula saiu na frente em disparada. E, para piorar (mudança para ficar mais harmônica a leitura), eu não sabia como pará-la e muito menos onde era o freio do animal. Ela só parou porque fomos de encontro com uma porteira e todos estavam gritando ao fundo, mas assim que consegui abrir a porteira ela saiu em disparada novamente como se estivéssemos em uma corrida e, com isso tudo acabei batendo meus joelhos na porteira e indo parar no chão enquanto a mula corria pasto a fora. De longe essa foi a pior parte da minha apresentação aos pais da minha futura esposa.
Depois que eles garantiram que eu não tinha me machucado seriamente, as risadas começaram e tudo por causa de uma mula que não entendeu meus comandos e não me respeitou. No fim da história quem se saiu como super star foi a mula!
Estava envergonhado por todas as más impressões que causei, mas no fundo, e apesar de tudo, todos gostaram de mim e eu conquistei minha amada e sua família, mesmo com as mancadas.
Uma vez escrevi um pensamento: "O que fazem aqui?"
Hoje, depois de muito tempo, voltei para responder a mim mesmo.
O pensamento era que deveríamos fazer algo por alguém enquanto estivesse vivo; nada de ir ao cemitério.
Mas quando aconteceu comigo: Ter que devolver meu filho para Deus; então, pude entender o porquê da minha avó ir duas ou três vezes no cemitério visitar o túmulo do meu avô.
Porque faz bem este ir... Ir no cemitério é uma tarefa dolorosa, porém necessária na minha vida... Cada um tem seu luto.
Caminhar me fez refletir e rever o rumo da minha vida, e ador que é parte do meu dia a dia, age com espinho que machuca e faz lembrar do que aconteceu comigo.
Voltei a escrever, mas não como antes; voltei com os pés nas portas, para a tristeza de alguns e, talvez, a alegria de muitos. Cada cicatriz que carreguei se transformou em versos, e agora, os sentimentos que calei por tanto tempo renascem em poesias que gritam o que eu não podia mais guardar.
Houve..
Houve um tempo em que
Me voltei por completo
Na sua direção. Fui
Inteiramente todo seu.
Hoje, já não lhe vejo
Nem nas entrelinhas
Das minhas escritas.
Passamos...
Voltei ao lugar do primeiro encontro
Apenas para lembrar do seu sorriso
Quando te vi pela primeira vez todas as barreiras foram quebradas com um simples olhar
Viajei de volta ao passo na nossa data
Mas meus sentimentos se destruíram, no momento que te vi entrando com alguém
Sorridente, linda e feliz
Cheguei a me questionar sobre a felicidade ou se um dia te fiz feliz
Pedi uma bebida e na mesa do canto fiquei observando você
Com o choro preso na garganta e os olhos marejados de lagrimas
E tentando entender onde errei e se errei
Depois de alguns copos não me lembro como a noite acabou
Agora só sinto a ressaca das bebidas e a dor do coração partido.
Regresso agonizante.
Voltei para minha cidade Natal, cheia de esperanças e expectativas. Eu estava convencida de que meu genitor pai era o problema que assolava o lar de minha mãe, e acreditava que ao retornar, conseguiria transformar a dinâmica familiar e oferecer um lar acolhedor para minha filha amada.
No entanto, logo percebi que estava errada. Meu pai não era o único responsável pelos conflitos e traumas que assombravam nossa família. A toxicidade estava enraizada em cada membro, em cada gesto, em cada palavra proferida.
Decidi fazer uma grande mudança e instalei-me em minha cidade Natal com o objetivo de proporcionar para minha filha um ambiente familiar caloroso, com cheiro de bolos assando ao forno e brincadeiras de vó ao chão. Eu ansiava por reunir meus irmãos à mesa, para juntos resgatarmos os anos perdidos e reconstruirmos os laços de família que pareciam despedaçados.
No entanto, a realidade se mostrou muito mais sombria do que eu poderia imaginar. Minha mãe, incapaz de se libertar dos padrões tóxicos que a aprisionavam, continuava a perpetuar as mesmas atitudes prejudiciais. Meus irmãos, divididos entre suas próprias feridas e ressentimentos, não conseguiam se unir de forma saudável.
A tristeza me envolveu, me consumiu. Tentava agir com o coração, mas a sensatez e a razão clamavam por atenção, por cuidado. Minha filha, inocente e vulnerável, era testemunha de um cenário marcado por conflitos, tramas, mentiras e ofensas, fui obrigada a tomar uma atitude fria, porém a mais correta, minha filha de apenas dez anos de idade não pode mais ter contato com minha família, triste e cruel está sendo para mim, mas eu não posso permitir que a toxicidade do lar de minha genitora mãe, venha assolar a minha pequena e doce filha.
Eu ansiava por momentos de paz e harmonia, por uma convivência familiar saudável. Desejava que minha filha pudesse desfrutar da presença de sua avó, de seus tios, sem ser afetada pela negatividade que parecia permear cada interação.
Tentei, por diversas vezes, dialogar, buscar soluções, promover mudanças. Mas a resistência era grande, a inércia era mais forte. Sentia-me sufocada, dilacerada, dividida entre meu desejo de união e minha necessidade de preservar minha sanidade e a de minha filha.
Imersa em um mar de conflitos e desencontros, fui obrigada a encarar a triste realidade de minha família. A distância entre nós parecia cada vez maior, a comunicação cada vez mais falha. Eu me via presa em um ciclo de toxicidade, ansiosa por escapar, mas sem saber por onde começar.
A presença de minha filha, por outro lado, era um raio de luz em meio à escuridão que me envolvia. Seus sorrisos, suas brincadeiras, sua inocência eram meu refúgio, minha âncora em meio à tempestade.
Eu só queria o mínimo: a união de minha família, a possibilidade de compartilhar momentos felizes, sem mágoas, sem ressentimentos. Desejava que a casa de minha mãe fosse o lar acolhedor que eu imaginara, onde pudéssemos compartilhar risos, abraços e memórias felizes.
Mas a realidade era outra, mais dura, mais complexa. Enquanto tentava encontrar um equilíbrio entre minhas emoções e minha razão, entre meu desejo de harmonia e a realidade sombria que me rodeava, percebia que a jornada rumo à reconciliação e à cura seria longa e árdua.
E assim, entre a esperança e a desilusão, entre a tristeza e a resignação, eu seguia em frente, tentando encontrar um caminho para a paz e a harmonia que pareciam distantes, mas não impossíveis.
Voltei menos humano quando estive entre humanos.
E•N•C•O•N•T•R•O A•S•T•R•A•L
Hoje, ao despertar,
voltei de uma viagem sem igual,
um sopro de outra vida,
um encontro astral.
Sem ar, perdida no desconhecido,
as palavras eram sombras, sem sentido.
Um vazio imenso me envolveu,
e o mundo, por instantes, emudeceu.
Mas então, te vi.
Teu olhar encontrou o meu,
e num sorriso, o tempo cedeu.
Tudo voltou, num fluxo infinito,
as vidas que um dia vivemos,
no amor mais bonito.
A realidade me puxou de volta,
te afastando para longe de mim.
Sem entender por que te perdi,
fiz uma prece, sussurrei ao fim:
que o destino, em sua dança,
te traga novamente para mim.
APENAS JOÃO
Hoje senti saudades de você. Voltei minha mente pro ano em que nos conhecemos. E tudo é ainda muito nítido: o quiosque onde lanchávamos, o filme da nossa 1ª tatuagem, o livro da nossa 2ª tatuagem, as noites frias aquecidas por um chá de camomila junto à janela, o abraço quando você chegava do trabalho, meus beijos no teu corpo quando eu saia pro trabalho, nossos corpos perfeitamente encaixados nas noites que dormíamos juntos...
Sim, chorei descrevendo estes momentos ainda tão latentes em mim. Parece que você irá me resgatar a qualquer momento e me dizer que me ama como nunca amou ninguém.
Eu queria tanto sentir teu cheiro de novo, e pousar minhas mãos no teu ventre, e entrelaçar meus pés nos teus, como se fôssemos romper a matéria, tornando-nos um único ser. É isso que sempre fomos e sempre seremos: apenas João.
De súbito me percebi quase sã!
Tomei um susto, voltei a mim, ufa!!!
Que alívio! Ainda estou meio louca!