Voltei
Eu insisti e voltei atrás só pra ver em qual caminho eu te perdi, foi aí que percebi que não ouvi perda.
Afinal nunca te tive!
Já estive na holanda
Tão baixo que quase afogo
Voltei logo
Miami ninguém me amou
Nem achou
Paraguai aí!
Quase a casa cai.
Argentina muito couro
Ilhas canárias
Nem me fale
Egito
Só fé não têm agito.
Isso com medo de avião
Imagina se fosse pelo chão
Gosto de meu cantinho
Curto meu ninho
Não me venha com alusão.
Hoje acordei decidido, calcei meus tênis e sai para esquecê-la. Mas no meio do caminho voltei e chamei ela pra ir comigo...é, eu sei, não deu muito certo.
Posso dizer que já me recuperei, posso dizer que não te amo como sempre amei, posso dizer que voltei a viver como sempre vivi, mas jamais conseguirei dizer que já te esqueci.
Voltei à poesia
longe dela não há esperança
nem alívio, nem descanso
nem mar, nem praia, nem remanso
falemos pois de fantasia
de futuro, de passado ou de estrelas
já que o mundo perdeu objetivo
palavras não atingem compromisso
a boca que ama é a mesma que escarra
no rosto da inocência, com o mesmo afã
de confessar uma paixão, uma crença,
se confessa ódio e ausência.
Voltei à poesia
enquanto o caos se expande
e o amante esquece o beijo
enquanto um corpo cai do décimo andar
e as guerras alimentam o comércio da paz
calemos diante do absurdo, fique mudo
que importa dos homens justos seus ais
ou das mulheres estéreis o abandono
são todos labirintos esquecidos
sem pão, sem cordão, sem migalhas
sem ariadne...
Voltei à poesia
sigamos os rastros do cometa
não haverá espaço nem palavras
que contestem a ilusão estética de apolo
nenhuma ninfa subirá do lago de Narciso
para chorar a morte do poeta!
Voltei à poesia
a única razão justa de negar
ser mais um estúpido
amante da prata insaciável
e assassina da beleza!!!
Pensamento do dia
Fui e voltei tantas vezes ao fundo do poço, que em alguns momentos já não identificava mais se eu era a corda ou o balde. hoje porém sei que desse poço só venho bebendo da água que liberta.
Então não é?
Já fui espiar lá fora
Já voltei pra dentro
Já comi todo o pudim
Já dancei com o vento
Já me afundei no sofá
Já batei saudade em mim
Já ameacei te ligar
Já viu que fim de domingo é assim!
mel - ((*_*))
Voltei para o sertão.
Nunca mais eu vou embora
é dessa terra que eu preciso
meu coração que não chora
porque o céu manda o aviso
e quando a chuva colabora
o sertão vira um paraíso.
O teu amor me chamou e eu voltei. Todo amor é infinito. Eterno. Para sempre. Tudo é tão confuso dentro da minha mente. Trevas e luz se misturam em meu mundo. O brilho eterno do nosso instante mais bonito, vou guardar para sempre cada esperança, conversa, tudo o que nos conecta.
Na escuridão o teu olhar me iluminava. E me deixei levar pelos sonhos encontrados em teus detalhes. O tempo é um conceito que só espera ser transcendendo. O passado é uma cortina de vidro. O presente, seria real? O futuro, não existe! O tempo passa, as ondas se movem e só o silêncio fica. Chega a ser perturbador quando a paz repousa sobre o caos. O que pode ser chamado amor?
Em cada solidão vencida eu te desejo. Eu reencontro com teu corpo Meu abrigo Ah! Minha menina, Viajei tantos espaços e troquei passos perdido e me encontrei no labirinto espelhado dos teus olhos pintados de versos de um universo vermelho mas dourado e eu simplesmente me escrevo em uma prosa contraditória porque sou infinito e te escrevo um poema que nos guardará para sempre em nós de nós dois. E assim você saberá no meu abraço... Eu vou te levar comigo para sempre!
Eu lutei.
Eu venci tantas batalhas.
Eu voltei para reclamar o que me pertencia.
Eu celebrei e me gabei de tudo o que conquistei.
De um simples exilado me tornei Rei.
Por onde eu caminhava sempre havia quem me tocava.
Por onde eu caminhava, sempre existia alguém que queria ser o que eu era.
Palavras era o que eu tinha.
Sonhos imagináveis me pertenciam.
Em minha testa uma coroa.
Meu titulo?
O grande poeta.
E assim eu caminhava.
Mas num dia qualquer.
O sol queimou meu corpo.
O vento sussurrou verdades.
E a lua me sentenciou o que o meu coração já temia:
- Poderá amar, será amado, mas o vento será seu carrasco e te roubara tudo o que com palavras conquistar...
....
...
Tadeu.
Eu vim do interior...
Morei na cidade, morei novamente no interior
Fui para o litoral, e voltei para o interior
Já morei em tantos lugares
E nem sei de onde eu sou...
Acho que lugar nenhum, pois o mundo é minha moradia
A vida é quem me leva, e o vento me guia
Eu acredito nas pessoas, e sempre espero mais delas
Amar é uma arte, sofrer faz parte
Abraçar e receber um sorriso, sonhar e pensar é preciso
Simples assim, eu acho que a vida é isso
Voltei ao fundo dos tempos até tocar à origem...
E vi que tudo inda é virgem, nada mudou.
Eu vi o ódio, o rancor, a ambição, o temor;
vi a tristeza, a saudade, o feio, o belo e a dor...
E vi do mesmo jeitinho, incólume, lá, inteirinho,
o que chamamos de amor.
Voltei a sentir um desejo irresistível de viver
Quando descobri o sentido da minha vida
Era o que eu queria dar-lhe..!!
..
De vez em quando eu vou à Lua
Hoje, não sei se voltei de lá
E fui direto ao fundo do Mar
Este lugar é tão pequeno
Me deixes ao menos querer
Assim como sempre me deixaste
Partir e ir embora
Sei que nem ao menos percebeste
Mas viajaste comigo no tempo
A sessenta minutos por hora
Achando tudo errado
O que quero, o que penso e o que faço
Neste tempo e neste espaço
Criticando o meu sucesso
e aplaudindo meus fracassos
Não sei se te deste conta
Mas um dia estarei partindo
E pra sempre estarei por lá
Aproveites hoje o meu abraço
Pois não voltarei jamais
Pra este lugar ao seu lado
e tu, que tanto me preteriste
Finalmente há de saber
O que é ser triste.