Voltei
Errei, a gente erra com quem mais gosta/
Errei em pensar que tudo teria volta, voltei e deixei o erro la fora .
Eu voltei pra casa,
O coração tão longe de mim,
A vida tão apagada
Como a própria morte.
Que seja um pássaro
Que seja um homem
A dor na grama era evidente em ambos e me dilacerou da mesma forma.
Acho que a gente vai aprendendo
A saborear a força, o gosto de algumas comidas ruins como jiló.
Só porque de alguma forma é preciso
O nutriente que ela tem,
Ou o gosto ruim precisa contrastar
Por um motivo que só Deus poderia explicar...
A Gente não gosta de falar de percursos e de chegadas
E de fins, mas o que fazer no cenário
Onde se sangra e onde aparentemente se foi a vida?
Sangrar, inventar o ar.
E como a gente chorava quando se machucava lá no casebre,
E saía correndo,
Chamando mamãe.
Agora a gente prende a respiração
E sente o suor brotar do rosto de tanta dor, mas aguenta calado.
Na esperança de sermos cobertos por um bálsamo.
Enquanto nos invadia a esperança do canto, Abraçada com Levi
Era possível senti-lo tremer
Tamanha era sua dor.
tão grande, refletia em mim.
Até porque eu odeio saber que ele sofre.
Mesmo com todas as palavras
Com todo amor, Eu disse a ele que o único fim infindável
É o que eu sinto por ele.
O ninho onde há proteção
Alimento e amor
Prevalecerá
Estando vazio,
Estando habitado,
Estando presente,
À algumas quadras,
Algumas estradas...
Infelizmente não se ouvirá o canto daquele pássaro.
Mas se ouvirá o canto da esperança sobrevoando sobre as nossas vidas,
E o amanhã é tão surpreendente, mas
Esperamos como prévia certeza a dor.
Eu engano todo o quadro de impossibilidades,
E transformo na mais linda realidade.
Gratidão nas folhas desse diário
Tão seu como meu,
cantante como um canário
Poemas como nosso abecedário
Hahaha perfume de jaca no meu armário.
Amém.
Paciente como patins no paralelepípedo.
Amo você, for ever...
Fui voltei pelo mundo rodei
mesmo na estrada na areia fui rei
Caminhando e observando
atitudes alheias
por fora o ouro, dentro pessoas feias
Foi então que decidi, deste sistema partir
já não vale o esforço chorar mais que sorrir
No pôr do sol Divina vida
junto da pessoa querida
e abraçar sem demora da partida.
"*Volte!!! Porque Voltei*"
Volte!!! não porque voltei,
Volte!!! não porque te magoei;
Volte!!! não porque sofro;
Volte!!! não porque ouve abandono;
Volte!!! é porque voltei....
Volte!!! porque já chorei;
Volte!!! porque já não aguento;
Volte!!! porque estou ao relento;
Volte!!! porque Voltei...
Voltei, a reconhecer os meus erros;
Voltei a ser o que mais quero;
Voltei a ter a perseverança;
Voltei a crer na Esperança;
Voltei e trouxe mudança;
Voltei!!! porque Voltei...
Vou ser o que sempre quis;
Vou ser a tua força motris;
Vou fazer-te a mulher mais feliz;
Volte!!! porque Voltei....
Escrito: por Riquinho Rich
Quando eu voltei nem quis acreditar
Aquela casa, o meu lugar
Tudo era igual na aparência
Nosso jardim
O tempo maltratou
Mas ainda havia flores
Que você plantou.
Quando eu voltei
Nem quis acreditar
Aquela casa
O meu lugar
Tudo era igual
na aparência.
Nosso jardim,
O tempo maltratou,
Mas ainda havia flores
Que você plantou.
Meus passos tristes
me levaram, sem eu ver
E novamente eu fui rever
Aquele quarto antigo.
Minha saudade enlouqueceu
E eu compreendi o quanto
errei naquele adeus.
Eu já não sei
O que eu vim fazer aqui
Eu fico deslocado, sem você
Você esqueceu o endereço de voltar
Sou um estrangeiro em nosso lar!
Devolva as mãos
Que eu aprendi a amar
Traga de volta o meu olhar
Faça feliz meu rosto.
Um estrangeiro como eu
Precisa sempre de um amigo
Pra recomeçar
Eu já não sei
O que eu vim fazer aqui
Eu fico deslocado, sem você
Você esqueceu o endereço de voltar
Sou um estrangeiro em nosso lar!
Sou um estrangeiro em nosso lar!
Inexplicável esperança de reviver todo aquele tempo que passou
Eu fui e voltei, e ainda há alguma coisa aqui dentro.
Talvez fragmentos desse amor...
Acreditei em mentiras, pois assim era feliz e eu sabia que se eu caísse na verdade jamais me reergueria...
Levasse anos pra construir uma vida, e em apenas uma palavra tudo se termina...
Minha maior loucura, quem sabe, seja acreditar que sou louca...
Louca pela vida, louca por viver...
Talvez meu maior engano, seja acreditar na bondade dos homens e confiar na palavra e nas juras...
Meu pior erro, quem sabe, seja ser eu, apenas eu....
Esse erro eu repito sem arrependimento, me arrependeria se me corrompesse pela vontades dos outros, não levo a vida do jeito que for mas, do meu jeito!
FOI PENSANDO EM VOCÊ QUE ME AFASTEI DE NÓS...
FOI PENSANDO EM MIM QUE VOLTEI..
FOI PENSANDO EM NÓS QUE CONTINUAMOS...
E AGORA QUE ESTAMOS JUNTOS, NÃO SEI EM QUEM PENSAR, POR QUE NÃO TENHO MAIS DESCULPAS PRA FUGIR.
Eu voltei a escutar aquelas musicas tristes, chorar todas as noites quando percebia que o meu dia terminou sem você e, ainda pior, comecei a me odiar e amar todos os teus defeitos. Havia alguma coisa errada, tinha que ter algo de errado. Talvez o maior problema não fosse eu amar todos os teus defeitos, mas sim não me amar. Depois de tanto choro eu cheguei à conclusão que o problema era meu amor próprio, melhor dizendo, a falta dele. Ele não me amava e por isso eu não me amava também. Mas chega! Não aguento mais musica triste, filme triste, texto triste e nem essa vida melancólica que tenho levado. Eu vou fazer feliz quem eu nunca viveria sem: eu. E cuidar desse coração, por que não é a primeira vez que isso acontece, pode ser que nem seja a ultima.
E, o tempo passou. Nem pareceu.
Quando voltei ao mesmo lugar,
a mesma pessoa me recebeu.
Um sorrisão mágico.
Brilhou no céu o Sol mais forte.
Era o meu dia de sorte.
Um sonho depois de anos.
Sentimento era tamanho que nem tempo,
nem distância, nem amigos,
nem mesmo a intolerância,
nada reduziu o amor.
O encanto que se quebrou um dia,
foi colado num beijo,
num abraço apertado,
um aperto ousado,
um coração agradado,
um olhar misturado,
um dia encantado.
Covardemente, voltei.
Enfraquecida. Deteriorada. Aos pedaços. Longe de ti.
A saudade me forçou a voltar ao exato ponto onde ti deixei. Voltei a um Pretérito jamais Perfeito. Voltei, mesmo sabendo que nada adiantaria, mesmo sabendo que você não voltaria, mesmo sabendo que a saudade não é motivo suficiente pra tê-lo comigo, outra vez. Admito, com todos os meus erros e os pedaços quebrados do meu coração, que não ti esqueci. E voltei, além de tudo, porque a minha mente envia, constantemente, impulsos aos meus dedos que se agitam procurando uma forma de ti escrever, de ti gravar e ti reler, sempre e sempre. E eu, obstinadamente, estou aqui, detalhando as tragédias no decorrer da minha vida, detalhando as palpitações do coração quando ti encontram.
Volte sempre.
O que mais dói é ver que voltei a ser aquilo que mais condeno...
É ver que eu deixei escapar tudo que aprendi...
É tentar mudar e não conseguir...
É olhar no espelho e não me reconhecer...
É ver que as pessoas já não me conhecem...
É tornar-se insuportável...
É passar noites em claro prometendo ser outro alguém quando o sol nascer, e não conseguir...
É saber que eu que estou errada, e continuar julgando os outros...
É saber que meu ódio é de mim, e não das pessoas...
O que mais dói é saber que sem motivos afastei a todos...
É saber que falei palavras que magoaram...
É saber que fui perdoada sem merecer...
É saber que a cada dia, ao invés de me tornar melhor, eu me perco mais e machuco mais as pessoas que amo!!
Como um escravo fugido, voltei para a senzala. Um capitão-do-mato chamado "desemprego" me trouxe de volta a servidão! Mas é bom trabalhar!!!
RELENTO
Eduardo B. Penteado
Voltei à tal da praça molhada
Onde antes eu vinha chorar
Mais uma vez, só mais esta vez...
A praça está úmida e o hoje é seco
O beijo é soco, o amor é relento
E todo o resto vai ficando assim
Em Santa Teresa, em meu pensamento
Em minha caneta e em torno de mim
Não adianta entender o que houve
Pois tudo o que foi foram nadas
Um livro impresso em tinta branca
Um almanaque de fotos veladas
Um almanaque e meio
Lábios... longe... seio.
A lágrima que teima em não cair
O bonde com medo de se molhar
A palavra difícil de sair
O silêncio, o ruído, o olhar.
Um vento noturno diz a que veio.
O velho lustre balança, será?
Um velho ilustre a se embriagar
O ilustre balança e vai desabar
Assim como o céu, a chuva e o mar
E eu me pergunto, pensando, a sorrir
“De onde vir? Para onde partir?”
“Não sei,” disse minha alma pequena
“Nem sei o que trouxe você aqui.”
Digo adeus ao velho, ao lustre e ao bar
Fecho os olhos
E deixo o vento me dispersar.