Voltando
Voltando depois de um tempo, escrevendo mais um pensamento pois bem não estou e só quero ajuda. Ninguém liga, ninguém vê isso mas pelo menos eu vejo! Nem tudo na vida significa uma linda poesia mas sim temos momentos não de final feliz mas sim de escuridão sem fim.
Voltando
Ausências
Em cada
Rua
Ausências
Em cada
Esquina
Ausências
Por onde
Passa
Ausências
A cada
Instante
Ausências
Por toda
Parte
Presenças
Que
Permaneçem
Nas lembranças
Que sempre
Ficam
Me sinto incompleta,
Me sinto vazia,
Sinto a tristeza indo,
E a felicidade voltando,
Sinto tantas coisas,mas ainda tem algo faltando.
Pode ser a quarentena ou a solidão,
Só sei que aperta meu coração,
Não sei o que pensar e nem o que dizer,
Temos que seguir em frente e sobreviver.
Pode ser difícil,mas vamos conseguir,
Pois temos muito a sorrir.
A tecnologia de vcs estão se voltando contra vcs mesmo, por tamanha pretensão e soberba.
Simone Vercosa
Será que um dia minhas palavras terão algum valor ? Minha vida está voltando ao fundo do poço, e eu só queria fechar meus olhos e nunca mais abri-los. Quem me dera ganhar um par de asas e fugir para longe, para um lugar onde eu sentisse paz e calma, para um lugar onde minha mente não fosse atordoada.
Momentos felizes passaram-se rápido na minha vida, momentos tristes, neles minha alma habita gritando por socorro.
Apenas queria fechar meus olhos e tocar o céu, abrir meu olhos e cair em um mar de felicidade.
Poder dar um sorriso sincero, poder dizer que estou bem e realmente estar bem.
Sinto meu mundo girando em torno dos meus problemas, talvez minha vida não valha a pena, e eu posso puxar o gatilho final a qualquer momento.
Eu preciso respirar fundo, eu tenho que respirar fundo.
Oh como eu queria fechar meu olhos e tocar no céu, como eu queria voar sobre as estrelas e sentir de verdade o sentimento de paz.
Como eu queria que as vozes em minha mente, parassem de apontar meus erros.
Sinto que a qualquer momento, minha vida se acabará, mais um problema e o gatilho será puxado. Eu daria tudo para sumir daqui ... eu daria tudo para fugir e ficar em um lugar só meu. Eu daria tudo para ter um sentimento de paz e alegria, talvez esse dia nunca chegue, e minha vida termine antes do prazo... só mais um problema e meu gatilho será puxado.
Sigo mergulhando intensamente no que acredito. E acredito no futuro, no sol
voltando a brilhar depois das grandes
tempestades. O amor não dói, cura. Me cura dos males do mundo. Das palavras que ferem. Das chamas que, por muitas vezes me ameaça ou me consome. Erram os que acreditam machucar a minha alma. Minha alma é imune ao ódio e a
desesperança. A esperança vive no meu olhar, nas minhas palavras e em minhas mãos. O fogo não me assusta mais,
eu já renasci das cinzas muitas vezes.
As bagagens estão cheias demais
com os bons sentimentos. Não existe
espaço para as mágoas. O jardim está
repleto de flores, meus amigos. Ainda
que o dia esteja nublado.
Queria que o tempo voltasse.
E que voltando parasse.
E que parando fosse diferente.
E sendo diferente, fosse eterno....
Posso até ir embora, mas sempre acabo voltando, engraçado, me dei conta que, não é o lugar em si que me fazia voltar, mas quem estava lá, me esperando ou não...
VOLTANDO A CHORAR
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Passei muitos anos sem chorar. Sem verter uma lágrima; fosse de alegria, tristeza, dor. Era um ser humano impassível por fora. Cheio de sentimentos; ressentimentos; emoções contraditórias; porém, sem pranto.
Quando minha mãe morreu, a maior dor que já senti foi também minha cura. Rachaduras imensas se abriram dentro de mim, para que o Velho Chico acumulado em minh´alma entornasse todo. Fiquei surpreso comigo, ao recuperar a capacidade perdida. Sabia que não me tornara desumano, mas criara uma casca bruta, grossa e destruidora para o meu ser, que definhava dentro do corpo.
Naquele momento, eu chorava copiosamente pela mãe que tanto fiz chorar quando saí de casa. Quando fui conhecer o mundo e a fiz andar por longo tempo em meu encalço, numa luta insana para me acompanhar sem ser percebida. Para saber com quem eu andava. Quem me acolhia e dava guarida. Sobretudo, para não me perder de vista e ao mesmo tempo não negligenciar meus oito irmãos.
Chorar a morte de minha mãe foi reencontrar minha humanidade. Fazer voltar ao âmago meu eu perdido. Esquecido entre os escombros da primeira infância triste, reprimida e de violência paterna, que depois virou abandono paterno e obrigou a todos nós – meus irmãos, nossa mãe e eu – lutar com unhas e dentes contra um mundo que não nos deu moleza. Uma vida que nos testou muito além dos limites.
Mas vencemos. Foram muitos anos, e muita gente pensou que não sobreviveríamos, mas vencemos.
E a minha mãe – nossa mãe Maria de nove santos demônios revoltados por todos aqueles anos de muitas privações e quase nenhuma esperança – nunca esmoreceu. Nós os filhos, muitas vezes esmorecemos; porém ela juntou filhos, mundo e vida, carregou a todos nas costas, no colo e no coração, sempre que os nossos passos cederam ao peso de uma realidade que fechava todos os horizontes.
Depois que minha mãe morreu virei manteiga derretida. Não por coisas grandiosas nem emoções criadas para fazer chorar, mas por sutilezas. Delicadezas entranhadas nas brutalidades do mundo e percebidas por mim, que aprendi a percebê-las. Vira e mexe um acontecimento sutil, de significado ou ressignificado discreto me arranca lágrimas também discretas, e às vezes, até nem tão discretas.
Mesmo na hora da morte, minha mãe fez algo tamanho por mim. Ela me curou de não chorar. Devolveu minha percepção emocional. Fez-me rever a vida pelo prisma da simplicidade, o valor do afeto, a beleza em nuances e o quanto precisamos uns dos outros, quer sejamos família, familiares, amigos, colegas, vizinhos e até conhecidos de nos cruzarmos nas ruas em direção à padaria.
Só tive, pela vida inteira, motivos para ser grato à nossa mãe. E à vida, com todas as pedras no caminho, por todos nós, os nove, sermos cheios de graça, porque somos filhos de Maria... de Maria do Mundo.
Certas coisas na vida, tende a demorar, mais com paciência vão se ajustando a cada dia, Voltando a sorrir, voltar a sentir que tudo será flores, se encantar . Se amar!! ...
Tempo sem tempo...horas marcam com saudade ...Tempo de Paz voltando ao passado ...Sou criança no ventre do tempo...Coração não permite lágrimas ... o tempo é somente viver ...Buscando passos imitando o amor que um dia senti...
Estamos nessa vida para viver inúmeras experiências, e se continuarmos sempre voltando as mesmas páginas deixaremos de ler outros livros maravilhosos que só estão aguardando por uma chance para entrar em nossas vidas. Por isso vire a última página sem dor no coração e pegue o próximo livro.
Surpresas maravilhosas estarão te esperando, basta você abrir o livro e começar a ler esse novo capitulo da sua vida.
Jesus Cristo está Voltando!
É preciso você fazer sua decisão, aceitando Jesus Cristo como seu único Salvador.
Tem semente nova florando
de verde a terra se veste
tem nordestino voltando
após anos pelo sudeste
e o sonho vai acordando
porque tem água chegando
no sertão do meu nordeste.
Eu sou do tipo que bate a porta com força só pra te ver voltando bravo ..enquanto vc me xinga das artes que eu faço eu te desmanchou em sorrisos ..e assim o que era um xau , bom trabalho .. vira beijos, abraços, carinhos , caricias e ops..deixa eu correr que eu já tô atrasado .. quem nunca???
VOLTANDO PARA CASA
Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória. —Salmo 73:24
Quando era criança, um dos meus passatempos era atravessar o riacho atrás de casa. As travessias eram grandes aventuras: rochas para saltar, pássaros para observar, barragens para construir, trilhas de animais para seguir. E se eu chegasse à foz do riacho, meu cachorro e eu nos sentávamos para dividir o almoço enquanto assistíamos aos pequenos aviões pousando do outro lado do lago.
Ficávamos ali o maior tempo possível, o tempo suficiente, porque meu pai queria que eu chegasse a casa antes do pôr-do-sol. As sombras aumentavam e os vales escureciam rapidamente na floresta. No caminho de volta eu desejava que já estivesse em casa.
Nossa casa ficava numa montanha atrás de algumas árvores, com a luz sempre acesa até que todos os membros da família chegassem a casa. Geralmente meu pai sentava na varanda, lendo e esperando por mim. “Como vai você?” — ele perguntava. “Muito bem,” — eu respondia. “É muito bom estar em casa.”
As lembranças daquele riacho me lembram outra jornada — esta que faço agora. Nem sempre é fácil, mas eu sei que no final dela existe um Pai amoroso e meu lar eterno. Mal posso esperar para chegar lá.
Estão me esperando lá. A luz está acesa e meu Pai Celestial está me esperando. Eu acho que Ele vai me perguntar, assim como meu pai fazia: “Como vai você?” “Muito bem,” — responderei. “É muito bom estar no Eterno Lar.” —DHR
Para o cristão, céu se escreve assim: L-A-R David H. Roper