Volta pra Mim estou Sofrendo
Macho pra mim é aquele que cumpre sua palavra. O fodão é aquele que tem várias opções de mulheres e escolhe todos os dias a mesma. E o bonzão, é o que sabe o valor de uma mulher. Esse resto que fica aí andando pela rua achando que é homem, típico "MENINO", pra mim não serve!
Se pronunciavam o teu nome diante de mim, corava e na minha perturbação julgava que tinham lido esse nome nos meus olhos ou dentro de minha alma, onde eu bem sabia que ele estava escrito.
"Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude."
Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar.
Nem sequer é para mim uma tentação de neófito. Os tais 140 caracteres reflectem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até ao grunhido.
Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.
Vermes imundos querem ver o meu fim. Mais Deus é maior está olhando por mim.
Tínhamos uma aula de fisiologia na Escola de Medicina logo após a Semana da Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e assim a excitação era geral. Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que a turma correspondeu? Que nada!
Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já presenciei.
Veja o que ele disse:
"Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez.
Desde que comecei a lecionar, isso já faz muitos anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro. Apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de uma forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Os outros 95% servem apenas para fazer volume. São medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.
O interessante é que esta porcentagem vale para todo mundo.
Se vocês prestarem atenção, notarão que de cem professores apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são realmente especiais.
É uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nessa sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo sabendo ter investido nos melhores.
Mas infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso.
Portanto terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos a aula de hoje."
Nem preciso dizer sobre o silêncio que ficou na sala e no nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso.
Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre: afinal, quem gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte do resto?
Hoje não me lembro muita coisa das aulas Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida. De fato percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não: só o tempo dirá a que grupo pertencemos.
Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto.
Bom dia!!!
Eu quero não sentir. Quero ver a vida em volta, sem sentir nada. Quero ter uma emoção paralítica. Só rir de leve e superficialmente. Do que tiver muita graça. E talvez escorrer uma lágrima para o que for insuportável. Mas tudo meio que por osmose. Nada pessoal. Algo tipo fantoche, alguém que enfie a mão por dentro de mim, vez ou outra, e me cause um movimento qualquer. Quero não sentir mais porra nenhuma.
Nem sempre é fácil dar a volta por cima, mas é a única saída. Não vejo outra solução para nós dois. Só porque acabou não quer dizer que não deu certo e não foi bom. Nem sempre as coisas são eternas.
Mas; também, cair não prejudica demais – a gente levanta, a gente sobe, a gente volta! (...) O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.
Todo mundo passa por problemas em sua vida. Mas, uma hora, tudo volta a ser ótimo de novo. A vida é feita de mudança e crescimento.
Não creio na técnica, no passeio da câmera em volta das narinas e das orelhas das vedetes. Creio na mímica. Creio no estilo.