Voce foi o meu Momento Inesquecivel Amor
O Homem e o Machado
Um homem certa vez mandou forjar um machado e foi à floresta pedir às árvores que fornecessem um cabo para ele. As árvores decidiram que a oliveira deveria fornecer-lhe um bom cabo; o homem pegou-o, colocou no machado e começou a derrubar as árvores e cortar seus galhos.
Disse o o carvalho às outras árvores:
- Bem feito para nós. Somos culpadas de nosso infortúnio porque ajudamos nosso inimigo a arranjar o cabo. Somos a causa da nossa própria ruína.
Moral da história:
Aquele que ajuda seu inimigo causa infortúnio a si próprio.
Mais fácil me foi encontrar as leis com que se movem os corpos celestes, que estão a milhões de quilômetros, do que definir as leis do movimento da água que escoa frente aos meus olhos.
Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra. Um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta a casa.
A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava a correr todo animado atrás dos mais íntimos para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe.
Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao seu posto de espera.
O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando àquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Todos os dias.
Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina, com o focinho sempre voltado para aquela direção.
O Pai Rico
O filho de um homem muito rico foi encarregado de gerenciar uma de suas empresas. Certa vez, ele pegou todo o lucro do mês e foi jogar cartas, perdendo tudo no jogo, sendo apontado por seus irmãos como irresponsável e inconsequente, merecendo, portanto, ser até deserdado.
Mas o pai, olhando para seu filho querido, não hesitou em dar-lhe de volta tudo quanto ele tinha perdido e mais um pouco de dinheiro, dizendo-lhe: vai, meu filho, e reconstrói o que tu destruistes.
Intrigados, os demais filhos foram questionar ao pai sobre sua forma de agir. Então aquele homem explicou que estava bastante chateado com o que tinha acontecido,sim. Mas devia reconhecer que seu filho tinha pecado pela ousadia, apenas isto. Se ele tivesse ganhado dinheiro no jogo, a esta hora estaríamos todos comemorando, e provavelmente sendo beneficiados por isto.
Aquele filho precisava apenas de um pouco mais de prudência, mas ele não poderia punir sua coragem e ousadia, pois assim como ele perdeu, ele poderia ter ganhado.
Universo
O que vi do universo
até hoje foi pouco
mas, se penso em quanto meço,
posso dizer que foi muito.
Sei, de ler, que o universo
é de tais dimensões
que a própria luz só o atravessa
depois e bilhões e bilhões
de anos, e que nele há
multidões de galáxias e sóis
que talvez já morreram, antes
de chegar a sua luz até nós.
Deste modo, é correto dizer
que o céu que ora espio é passado
e que até pode ser que
o universo que veja já tenha se acabado.
Mas, de fato, não vejo
a não ser nas revistas
de astronomia: o lampejo
espantoso de infinitas
constelações a brilhar
num abismo espectral e difuso
de gases e poeira estelar
que me deixa confuso.
E assim, assustado e mudo,
bem menor que um ínfimo
grão de poeira, contudo,
sou capaz de apreender, no meu íntimo,
essas incontáveis galáxias,
esses espaços sem fim,
essa treva e explosões de lava.
Como tudo isso cabe em mim?
O fato é que qualquer vasta nuvem
prenhe de sóis já mortos ou futuros
não possui consciência, esse obscuro
fenômeno surgido aqui na Via Láctea,
ou melhor, na Terra, e talvez
somente nela, não se sabe por quê,
mas que permite ao cosmos perceber-se
a si mesmo, e ter olhos pra se ver.
Olhos que são nossos,
lentes minúsculas mas sensíveis
que captam a luz das nebulosas
vinda de espaço e tempo inconcebíveis.
É o que dizem, pois tudo
o que vejo é, à noite, apenas o brilhar
de distantes luzes no escuro.
São estrelas? planetas no sistema solar?
Somos algo recente e raro
no universo, como rara
é também a própria luz
dos sóis deste sol que nos aclara.
Todo universo é treva.
Inalcançável vastidão escura
dentro da qual os sóis, as explosões
de gás e luz são exceções.
O universo em sua vastidão vazia
é espaço e treva, é matéria fria
em que não há o mínimo sinal
de vida ou consciência; o que é mental
nele, ao que se sabe, está em nós,
no mínimo do mínimo do existente
e o que também ma treva luze é nossa VOZ
inaudível no espantoso vão silente,
Vi pouco do universo: afora a asa
de luz e pó da Via Láctea, o que conheço
são as manhãs que invadem minha casa.
Seu homem foi-se embora
Prometendo voltar já
Mas as ondas não tem hora, morena
De partir ou de voltar
Porque, note-se bem: foi precisamente nos anos da minha mais dèbil vitalidade que eu cessei de ser pessimista: a necessidade instintiva de restabelecer-me, afastou-me da filosofia da miséria e do desânimo...
Sempre antes de realizar um sonho, a Alma do Mundo resolve testar tudo aquilo que foi aprendido durante a caminhada. Ela faz isto não porque seja má, mas para que possamos, junto com o nosso sonho, conquistar também as lições que aprendemos seguindo em direção a ele.
É o momento em que a maior parte das pessoas desiste. É o que chamamos, em linguagem do deserto, de “morrer de sede quando as tamareiras já apareceram no horizonte”.
Confie em seu coração, mas não se esqueça de que você está no deserto.
Ninguém deixa de sofrer as conseqüências de cada coisa que se passa debaixo do sol.
Uma busca começa sempre com a Sorte de Principiante. E termina sempre com a Prova do Conquistador.
“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”
Sonhei, confuso, e o sono foi disperso,
Mas, quando despertei da confusão,
Vi que esta vida aqui e este universo
Não são mais claros do que os sonhos são
Obscura luz paira onde estou converso
A esta realidade da ilusão
Se fecho os olhos, sou de novo imerso
Naquelas sombras que há na escuridão.
Escuro, escuro, tudo, em sonho ou vida,
É a mesma mistura de entre-seres
Ou na noite, ou ao dia transferida.
Nada é real, nada em seus vãos moveres
Pertence a uma forma definida,
Rastro visto de coisa só ouvida.
Se Deus conhecia de antemão os pecados de que a humanidade seria culpada, Ele foi então claramente responsável por todas as consequências desses pecados quando decidiu criar o homem.
Se cheguei onde cheguei e consegui fazer tudo o que fiz, foi porque tive a oportunidade de crescer bem, num bom ambiente familiar, de viver bem, sem problemas econômicos e de ser orientado no caminho certo nos momentos decisivos de minha vida.
AS JÓIAS DA IMPERATRIZ
Certa vez, uma imperatriz romana perdeu suas jóias preciosas. Foi anunciado por todo o império que quem encontrasse suas gemas perdidas antes de trinta dias receberia uma grande recompensa, mas os que as devolvesse depois de passado trinta dias seria executado. Samuel, um rabino Judeu, encontrou as pedras preciosas, mas as devolveu apenas depois de passado os trinta dias do praso. "O senhor esteve viajando?", perguntou- lhe a Imperatriz romana. "Não, eu estive em casa." "Talvez não soubesse o que avia sido proclamado?" "Não, eu sabia exatamente o que avia sido proclamado." disse Samuel. "Então porque não devolveu essas coisas, minhas jóias, antes de se expirassem os trinta dias?" Agora terá de ser executado." "Eu queria mostrar para a senhora que devolvi as suas preciosas jóias perdidas, não por medo, mas exclusivamente por temor a DEUS."
"Tudo é infinito, nebuloso e transitório; só a virtude é clara"
A ti somente o que é teu
Não queira te apropriar do que te foi entregue por engano: um prêmio, presente ou dinheiro.
Você pode até pensar que aquilo não fará falta a quem te entregou, mas isto é ledo engano.
Talvez o prejuízo material àquela pessoa seja realmente pequeno ou insignificante, mas há um prejuízo inestimável que tu podes causar a ela e a ti: o prejuizo moral.
Tal pessoa pode cair em descrédito, ser acusada de roubo ou no mínimo ser taxada de incompetente.
Já vi casos em que pessoas foram demitidas por isso e tiveram sua vida arruinada por um equívoco delas e a desonestidade de outrem. E tu, ciente disto, com qual consciência ficarias?
Ao homem vil que se apropria do que não é seu, até o que não possui lhe será tirado. Mas ao homem bom e honesto, muitas glórias lhes são reservadas. Por isso, não te aproprie do que te foi entregue por engano.
Devolva o troco que foi passado errado, o prêmio que te foi entregue incorretamente, e até mesmo as honras que te ofereceram equivocadamente.
Queira para ti somente o que tu mereces e que é teu.
A perfeição não consiste na quantidade, mas na qualidade. Tudo o que é muito bom foi sempre pouco e raro, enquanto a abundância é pouco apreciada.