Voar
- Tens muitos sonhos na vida?
- Tenho! Queria voar!
- Mas isso é impossível
- Tu também és impossível e eu sonho todos os dias contigo
Quando te conheci
Senti medo e coragem
Descobri dentro de mim
Como voar sem liberdade...
O primeiro amor é assim
Chega sem avisar...
Mata sem machucar..
A gente não sai do chão mas consegue voar...
O amor é a gasolina da vida...
É a Traja-Preta da mente...
É ser feliz descontente...
O amor nos faz descobrir
Que as melhores de todas as belezas...
São as menores de todas as qualidades...
LINHAS DO TEMPO...
Asas invisíveis se debatem dentro de mim, tentando voar pra bem longe essa ventania de conflitos e sentimentos…
Enquanto isso, observo as linhas do tempo na palma da minha mão e fico tentando decifrar essa tempestiva confusão…
Hoje eu quero ver o sol no alto de um morro, sentir o cheiro das boas vibrações, voar no céu dos bom sentimentos.
"Livre pra voar"
À vida nos dá à oportunidade de crescer e viver em constante harmonia, muitos não sabem aproveitar tamanha dádiva e acabam se desviando daquele voo perfeito. O que resta para aqueles que estão perto é o sombrio lamento das lágrimas escravizadas.
E com tudo isso chega o tal do conhecimento, acompanhado de feridas que doem eternamente.
Por que?
Não sei, creio que apenas as diferenças podem responder.
É PRECISO SONHAR
É preciso sonhar
Como pássaro ter asas e voar
É preciso sorrir e chorar
Tocar o céu e pensar
Erguer as mangas
Por mãos á terra e trabalhar
Suar o rosto
Tomar o gosto de amar
É preciso lutar
Para o mundo conquistar
E o mar da vida navegar
Não é proibido sonhar
Pois quem não sonha
Na vida não tem nada a conquistar
Por mais forte que eu bata meus braços, sou menino, não passarinho, não vou voar. Mas se eu fechar meus olhos e o vento soprar meus sonhos para bem alto, por mais menino que eu sou, viro passarinho.
Salvar-se pela prática de boas obras equivale a tentar voar depois de saltar de um avião. Nossos braços não nos servem de asas. Só nos resta recorrer ao paraquedas da graça.
A fixação de voar atormentava-lhe o pensamento. Em algumas noites acordava em meio à madrugada toda assustada, porque, ao menos nos seus sonhos, o desejo maior virara realidade, porém, não conseguia descrevê-lo e ao longo do dia esforçava-se para ver ao menos parte daquele sonho, mas nada havia sido registrado em seu cérebro.
Certo dia, Ruth olhou o corredor extenso que ligava a sala à cozinha e sabendo que estava só em casa, deu uma acelerada anormal em sua corrida, imaginando que alçaria vôo. Na primeira tentativa não conseguiu brecar e chocou-se com força contra a parede.
Apesar das dores, pôs-se novamente a correr e próximo ao final do percurso jogava-se à frente, como fazem os aviões ao decolarem. Por sua felicidade, após várias tentativas e com muitos hematomas, sentiu que seus pés ficaram por algum período suspensos no ar. (...).
No outro dia, após o almoço e aquele cochilo rotineiro, pôs-se de novo a correr, pela casa afora, principalmente pelos lugares mais amplos. Quando ganhava certa velocidade, jogava-se no ar e caia cada tombo horrível. Mas não desanimava nunca. Ao final do treinamento começou a se perguntar por que é que não iniciava o treino a partir do estágio em que sentia que ficava por algum momento suspensa no ar. Porque tinha que recomeçar do zero. O que estaria faltando para dar o salto desejado, nos seus treinos. Com essa pergunta foi dormir a noite chuvosa. Os trovões e os relâmpagos noticiavam que a tempestade era assustadora, mas Ruth tinha algo muito maior em mente e tais medos não torturavam seu pensar.
O que é Sanidade?
É louco quem acredita que pode voar?
É louco quem tem medo do escuro?
Assusta quando nos chocamos com a realidade... mas o que é real?
Suponhamos que: Você vive em um universo que você mesmo criou, com as situações que planejou, seguindo um caminho atrás dos objetivos traçados por você. Aí um dia tudo desmorona e seu mundo vira de cabeça para baixo. Por quê? Porque não seguiu o seu roteiro. Ninguém planeja o próprio final.
Um dia acordamos e vemos que somos nós quem moldamos o Universo e que os monstros são reais, nós somos nossos monstros.
Nossa mente está à mil, nossas emoções intensas, nossos sentidos aflorados... estamos beirando a loucura. O dia é curto demais para tantos afazeres. Não gostamos de acordar cedo. É perturbador trabalhar, ser rotulado, 'coisificado', identificado por um crachá para poder viver, sem ter tempo para nós mesmos. Esquecemo-nos do EU. Como robôs, temos hora para acordar, para comer. Temos um roteiro traçado dos caminhos que percorreremos durante o dia, nos ensinaram como devemos nos portar.
Quem somos? Estamos felizes?
Será que suportaríamos viver sem toda essa pressão, tendo tempo para nos conhecermos? Será que conseguiríamos nos encarar frente a frente?