Voar
Voar baixo pode ser seguro, mas só os que ousam alçar grandes voos descobrem novos horizontes. Escolha: panoramas montanhosos ou ciscos de poeira?
VOE COMIGO
Não consigo voar por mim mesmo, não fui agraciado com tal dom, mas é no mínimo curioso, o poder de voou, quando me permiti transcender minha próprio ignorância, e em silencio prestar atenção à vida.
Nisso, uma corujinha tyto se apresenta nos céus entre ás estrelas, seu voou, ninguém escuta, quem pode ver-la? seu canto é puro e poderoso como a fúria de um trovão. Branca como a neve, imagino seus olhos, castanhos avermelhados.
Logo atrás seu parceiro, juntos completam a dança nos céus, e por notar minha atenção, inclina sua cabeça e olha diretamente para mim, quase como que dizendo... "voe comigo".
PRESTE ATENÇÃO
Não consigo voar por mim mesmo, não fui agraciado com tal dom, mas é no mínimo curioso, o poder de voou, quando me permiti transcender minha próprio ignorância, e em silencio prestar atenção à vida.
O botafogo é que nem um foguete, começa a voar no ínicio até chegar no final quando acaba o gás e começa a decair voltando a ser um time inferior comparado a outros rivais.
Flutuando eu estava porque nada me pesava, a mente leve e a alma a voar. Tinha a impressão de que ficaria alí para sempre entre a felicidade e o bem estar.
*Voar*
Sou um pássaro com destino traçado,
Asas abertas, horizonte almejado.
Mas a vida, sábia e surpreendente,
Ensinou-me lições de forma contundente.
Voar é liberdade, é sentir o vento,
É desafiar limites, viver o momento.
Porém, no voo, há mais a compreender,
Pois a jornada é que ensina a crescer.
Planando sobre campos e mares,
Encontrei belezas, desvios e pesares.
Cada batida de asa, cada desvio,
Revelou-me segredos e o verdadeiro sentido.
Entendi que o voo não é só chegar,
Mas também apreciar o caminho a trilhar.
Entre tempestades e o brilho do luar,
Descobri que viver é muito mais que voar.
Sou um pássaro que aprendeu a lição,
Que no destino há mais que a simples direção.
E que a viagem, com suas nuances e cor,
É um eterno aprendizado, é puro amor.
Sonhava ser andorinha
voar de primavera em primavera
resignava-se em ser galinha
enquanto aguardava a quimera
acordava todos os dias na capoeira
com os grilhões nalguma frigideira
A imaginação cria muitas asas, mas às vezes são
pesadas demais e nos impedem de voar como pode-
ríamos. As minhas me conduziam para tropeçar nas
minhas próprias ideias.
(Maria Antonieta da serra do Ramalho)
Você sabia que pode voar?
Desde pequena sempre ouvi histórias, relatos, coisas impossíveis, milagres... Aquilo parecia tão distante para mim. Parecia que na vida real as coisas não eram assim.
Olhava para o céus e via as nuvens, mas não conseguia entender, os reinos escondidos, os céus infinitos e tudo aquilo que estava escrito.
Foi quando descobri que não importava, se via ou sabia. Se tinham coisas que eu não conhecia. Pois o que valia, era a condição em que nascia. Que através da Cruz me tornei casa, o Seu amor ganhei sem pagar nada e Suas asas me foram presenteadas EXATAMENTE quando Ele me escolheu, antes do tudo ser nada.
Por que ainda guarda as suas asas, minha doce filha amada?
Os homens são sempre livres para "voar", já as mulheres prendem se por mínimos detalhes e, muitas vezes pelo o amor, ficando sempre para trás, deixando seus sonhos de lado para abraçar um mundo que quase nunca lhe valoriza...
Oh, mundo ingrato!
24√05√22
Dali
voar, e no fim ser devorado por um passáro
depois do banho de formigas
o voo de abandono a gangue
a pena negra nunca esquecida
e o canto que restou por todos os danos
não é para efeito de tempo
os relógios derretendo
e as caravanas longilíneas nos desertos
não querem devorar um religioso
está apenas fragmentando os prisioneiros
os tornando livres em seus sopros
em teu nascimento a face oculta celebrou
e um pouco de cada pedaço teu guardou em gavetas
codificou em estigmas as respostas dos segredos
e no sofrimento fez a chave
no amor nada
no prazer o caminho
na dor o intento
na solidão a compreensão
no desejo a vontade
da indústria do circo
a plebe tem saudade
do veneno do vício
do vício de lealdade
da causa que dá sentido
por não ter escolha
ignorantes da unidade
onde tudo se fragmentou
quem dele se decidiu ser cada parte
de uma mão que toca o violino
seu corpo está longe
na beira de praia
esse corpo em descarte
de tua torre enviou um navio até a minha
para encontrar algo sem sentido que te retorna
te inflama e me traz de volta tuas cinzas
no regresso queima a minha
leva as cinzas e no mar naufraga
para sempre no fundo
onde tudo ressoa.