Vivo pra Mim
Existem sonhos e desejos que não devem, de maneira, sair da caixa.
Insanos pensamentos de Romeu velho, que corriam, e pulavam, e gargalhavam dentro de minha mente.
Alma de poeta maldizente, como aquele boca do inferno que diz: ah! Pensamentos, vocês estão encarcerados nessa prisão perpétua.
Ela que insiste em se quebrar, vive latente e maldizente. Como um doce epitalâmio proibido.
Flor Maldita
Embora tivesses tu,
Pisado em solo profano
Sentia-se a alegria virginal
Que só existe em ti.
Doce pecado maléfico,
Que andas perambulando
Pelas covas do cemitério maldito
Com o mel sujo de sangue.
Ah! Carnes amáveis,
Fujam de minha presença;
Pois odeio amá-las.
Flor maldita e abstrata,
Por que corrói meus ossos e
Carnes com teus amáveis beijos?
Que sua generosidade se estenda a todos os seres vivos, e não negue sua atenção nem aos mortos.
(Eclesiástico)
Flor do pecado, sei que te amo, mas não te quero. Placebo profano que insiste em casar comigo a qualquer hora, dia, mês e ano.
Hoje nos abomino, pois o atroz pecado saboroso habita em mim e lambe o meu coração.
Onda maldosa e dolorosa de prazeres insanos e profanos, de uísques e cigarros que um a um destroem meu lado humano.
Flor podre, tu despertas em dores de parto o perfume da morte como a fragrância da dor.
O EXTINTO VIVO
Frívolo ser;
Morto antes do começo,
extenuado no tropeço,
que o acaso lhe fez ter.
Alma sem luz,
vivendo sem vida,
sem dor ou ferida,
que de secura secou.
Moléstia sem crença,
a pior da doença,
que podes-te ter:
“ser o pobre do ser,
num mundo medonho,
vivendo sem sonho,
fingindo viver”.
(Carol Deminco)
Eu vou chegar ao meu destino
De qualquer forma, pois minha fé
Mantêm-me vivo ao andar pelas
Estradas solitárias com provações,
Tribulações, angústias e frustrações.
Por vezes me pergunto por quê,
Não me vem qualquer resposta.
É uma estrada longa até o meu
Destino e ao crer que Ele estará
Lá por mim, de uma forma ou de
Outra, eu chegarei ao meu destino!
O Deus vivo, o deus que é Deus e não a abstração de um filósofo, ultrapassa infinitamente tudo o que nossos olhos podem ver ou nosso espírito compreender."
Deixe-me pensar que é coisa da minha cabeça. Isso é coisa da minha cabeça. Mas preciso que segure-me enquanto fecho meus olhos, que abraça-me mais uma vez como aquela noite de sexta-feira. Não permita que eu coloque fogo nessas lembranças. Não posso fazer isso. Continue vivo.. vivo em mim. Não morra. Não posso cair nesse abismo.
Estar vivo não é zona de conforto...
mas de conflito!
por isso a Arte
por isso a dança [vitória do corpo]
por isso o mito!
por isso o artista, esse guerreiro,
encontra no feio o DNA do bonito...
transforma em música
o que era pra ser grito!
Fecho os olhos e vejo coisas que não consigo apalpar, coisa do desejo, infame cruel,vivo no meu mundo cercado do zero,já basta existir completo do nada,confuso reviro,se avia a frente e não tem nada a entender,prefiro viver a vida a aprender!