Vivo pra Mim
- Cada dia você me ensina algo... Você é muito importante para mim!
- Nós aprendemos um com o outro...
Para mim, o maior ato de fé, é olhar no espelho da palavra de Deus, e ver todas as minhas falhas, todos os meus pecados, todas as minhas deficiências, e acreditar que Deus me ama, exatamente como ele diz que ama. Ele realmente ama, você é amado, se você está em Cristo.
O silêncio é minha nota musical que me fala, me ouve, me entende, me cala. O silêncio em mim é harmonia.
É injusto que se apeguem a mim, embora o façam com prazer e voluntariamente. Eu iludiria aqueles em quem despertasse desejo, pois não sou o fim de ninguém e não tenho com o que satisfazê-los. Não estou eu pronto a morrer? E, assim, o objeto de apego dessas pessoas logo morrerá. Logo, quando não seria eu culpado por fazer crer numa falsidade, embora eu a adoçasse a acreditasse nela com prazer, e que ela me desse prazer, ainda assim sou culpado de me fazer amar. E, se atraio as pessoas para que se apeguem a mim, devo advertir aqueles que estariam prontos a consentir na mentira de que não devem acreditar, qualquer que seja a vantagem que daí me advenha.
É fácil falar mal de mim, pois enquanto arduamente eu trabalho e não me sobra tempo para perder tempo, outros muito pouco fazem a não ser se fazerem de vítimas e com isto o tempo que tanto me faz falta por outra parte para esse tipinho de gente é abundante e ociosamente bem aproveitado para tentar me difamar.
Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vocês ou por qualquer tribunal humano. Nem eu julgo a mim mesmo. / É verdade que a minha consciência de nada me acusa, mas isso não significa que eu seja inocente: quem me julga é o Senhor. / Por isso, não julguem nada antes do tempo; esperem que chegue o Senhor. Ele porá às claras tudo o que se esconde nas trevas, e manifestará as intenções dos corações.
1Coríntios 4, 3-5
A paz que há em mim vem de Deus.
Minha fé me guia; minha esperança
faz meus dias difíceis se tornarem
luz em meio a escuridão.
Fica aqui, não vai embora
A tanto tempo não me sinto assim
Fica aqui, esquece a hora
Mora em mim pra nunca mais sair
Já estou tão acostumado com a sua presença
Que só em pensar em te ver partir, a dor já é imensa
Bom é saber que estás aqui, mesmo que eu não mereça, sim estás aqui
Mesmo que mundo me esqueça, sim estás aqui
Mesmo que eu adormeça, sei que estás aqui, Por isso repouso em segurança, porque sei que estás aqui
Eii, não vai embora, fica mais um pouco, eu amo a tua companhia
Eii, não vai embora, pois é você quem me trás alegria
Quando eu chorei, minhas lágrimas secou
Quando eu sorri, foi Você quem me alegrou
Quando me perdi, foi Você quem me achou
Quando eu caí, Você então me levantou
Eiii não vai embora, cumpra a promessa, esteja em mim para sempre.
Eu percebi uma coisa: Necessito sempre escrever e falar sobre mim. Pode ser algo egocêntrico, mas é como um reconhecimento, uma prova de que sei quem sou. Contudo, quando essa pergunta é feita diretamente, talvez eu não a saiba responder. Digamos que mudo dependente do dia, hora ou lugar, dependente de quem me rodeia e de quantos me rodeiam.
Afinal, quem sou hoje?
Nessa madrugada de sábado sou apenas uma sonhadora que planeja um futuro certo e feliz, mas que sabe que ao amanhecer esses sonhos irão se esvair. Tudo é tão efêmero, tudo é tão lépido que me pergunto se de fato sei quem sou. Seria eu, eu mesma, nessas madrugadas? Seria eu, eu mesma, ao amanhecer? Seria eu, eu mesma, ao redor de meus amigos? Eu não sei! Talvez eu seja prepotente demais por achar que sei alguma coisa, de achar que sei quem sou. O fato é que mudo dependente do externo, o fato é que não sei quem sou.
Aprendi a gostar de mim; a amar-me; a não depender de um amo-te, de um beijo apaixonado ou de um corpo ardente, para me sentir amada.
Não quero o coração cheio de tralha.
Por isso, primeiro permito amar-me, e só depois, então, deixar que me amem.
De outra forma, eu nunca seria EU!
E então?
Minha história é, no entanto, para mim, mais importante do que a de qualquer poeta é para ele, pois é a minha própria história, e é a história de um homem – não de um personagem inventado, possível ou inexistente em qualquer outra forma, mas a de um homem real, único e vivo.
(Demian)
Incoerência?
Tem gente que prefere a constância
Mais que a consistência.
Pra mim,
As coisas não valem pelas minúcias,
Mas, sim,
Pelas suas essências.