Vivo pra Mim
A interpretação humana da palavra de Deus resulta em várias correntes de pensamento dentro da comunidade cristã. A revelação da palavra pelo Espírito Santo elimina a possibilidade de múltiplas interpretações.
A fé é comparável a uma planta que necessita de adubo e água diariamente, já que pode enfraquecer. Cuide da sua fé, nutrindo-a com as escrituras sagradas todos os dias e fortalecendo-a através da oração. A Bíblia ensina que os justos viverão pela fé.
Imaginemos alguém adotando uma criança e alimentando-a apenas com fast food, cedendo a todos os seus caprichos na tentativa de agradá-la. Essa pessoa busca preencher as carências emocionais da criança com diversão constante, entretenimento e evita qualquer forma de correção. Em vez disso, sempre elogia e apoia. Provavelmente, isso levaria a problemas de saúde sérios ou ao crescimento de um adulto com desvios relevantes de caráter e fraco emocionalmente. Esse cenário pode ser comparado à maneira como algumas igrejas estão cuidando das almas que atraem.
A teologia é frequentemente estudada como uma busca pela erudição, e não como uma busca pela santidade.
Nossa consciência forma-se a partir de valores e princípios que aprendemos. A mentira frequente pode gradualmente desgastar esses alicerces morais, chegando a um ponto em que enganar não provoca constrangimento nem arrependimento. Quando essa barreira cai, abre-se espaço para comportamentos ainda mais graves.
A Teologia atua como uma "fôrma" que molda as pessoas para adotarem um único padrão de pensamento. Elas são instruídas a interpretar tudo de acordo com esse padrão. Uma vez que suas mentes se acostumam a essa perspectiva, fica difícil distinguir a verdade da palavra, através do Espírito Santo, porque já têm um modelo predefinido que atribui significados específicos a cada parte da Bíblia.
Apesar do profundo conhecimento teológico dos fariseus e saduceus, esse saber não permitiu a eles identificar Jesus como o Messias que aguardavam. Mesmo após estudarem minuciosamente os detalhes sobre a vinda do Messias, incluindo sua linhagem e origem geográfica, seu conhecimento os confundiu quando Jesus, de acordo com suas análises, não atendeu aos critérios estabelecidos. É bem provável que os estudiosos contemporâneos também possam não identificar o Anticristo nos estágios iniciais antes de assumir o poder, se isso vier a ocorrer.
Sempre que alguém lê a Bíblia sem disposição para abandonar suas opiniões e interesses pessoais, tende a gerar novas interpretações dos trechos bíblicos que não lhe são convenientes.
Opiniões individuais, interesses pessoais e desonestidade são recursos infalíveis na fabricação das chamadas "Interpretações Bíblicas". Isso enfatiza a necessidade de buscar a Revelação das Escrituras através do Espírito Santo, pois além de ser o inspirador da Palavra, ele é bem verdadeiro e sincero.
É preciso muita coragem e humildade para reconhecer e confrontar nossas fraquezas por meio de uma autoanálise de nossa condição espiritual.
Quando nossa visão se expande, percebemos que existe algo além do visível, o que nos motiva a perseverar.
Seria valioso se cada crente demonstrasse o mesmo entusiasmo e desejo de aprender nos cultos de ensinamento da igreja que uma criança demonstra em seu primeiro dia de aula.
Aqueles que mais aprendem de Deus são aqueles que sentem um intenso desejo e necessidade de aprender e demonstram humildade ao receber suas orientações.
Todos os homens e mulheres da Bíblia que se destacaram pela fidelidade a Deus e se tornaram instrumentos poderosos nas mãos do Senhor compartilhavam uma virtude essencial: a HUMILDADE.
A forma como vemos Deus e como tratamos tudo que está relacionado a ele revela nossa identidade como cristão.
Aqueles que recebem muitos elogios devem permanecer vigilantes contra o orgulho, enquanto aqueles que raramente elogiam os outros devem superar sua própria arrogância.
A Bíblia destaca a necessidade do conhecimento, mas o diabo, de maneira astuta, usou uma estratégia poderosa: ofereceu um conhecimento falso de Deus, levando os cristãos a se considerarem especialistas na Palavra, quando, na verdade, possuem um conhecimento destrutivo, semelhante ao adquirido através do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden.