Vivo pra Mim
A verdadeira essência da criação, a verdade divina da fé, é que o mundo foi feito pela Palavra de Deus. E, se você conhece a Palavra de Deus, você pode viver conforme Sua vontade e transformar sua realidade conforme o plano divino.
Quando você acolhe em sua vida a sabedoria divina de Deus, a luz que tem sustentado as sociedades justas ao longo dos séculos, a primeira mensagem que chega até você é: você é um ser divino, criado por Deus. Você importa. Você tem um propósito. Você vem dos reinos de poder e luz que só Deus pode revelar, e um dia retornará a esses reinos, onde habita a paz eterna.
Reza com fervor pedindo para que toda a Humanidade possa ser regenerada espiritualmente, que aqueles que estão lutando no caminho da verdade possam ser encorajados por tuas preces, que se dediquem com mais ardor e que alcancem a verdadeira realização, e que tu possas ser fortalecido e não ceder às seduções dos sentidos.
Ao refletir sobre a criação de Deus e o fato de uma inteligência divina, não humana, percebe-se que a própria natureza é uma expressão da sabedoria de Deus – que entender a criação, a natureza, é entender os sistemas maravilhosos e complexos que Ele criou. Negar que essa criação tem um propósito divino e que Deus a mantém viva e consciente é apenas uma limitação da visão humana.
Para aqueles que veem o mundo com os olhos de fé, é claro que a natureza é viva, moldada pela Palavra de Deus, e responde ao Seu chamado, refletindo Sua grandeza e sabedoria.
Precisamos parar de consumir a cultura imposta pelo mundo e começar a criar a nossa própria cultura em Cristo. Não assista TV, não siga os "famosos", não tenha ídolos, não consuma musica, conteúdos e, nem mesmo ouça as notícia que distraem das verdades divinas.
Em vez disso, busque viver conforme os ensinamentos de Jesus e a Palavra de Deus! O momento e o lugar em que você se encontra agora é o momento mais importante da sua vida, pois Deus tem um propósito para você aqui e agora. Se você se preocupa excessivamente com celebridades como Neymar, Virginia ou qualquer outro, está se enfraquecendo, pois está colocando sua atenção em ícones vazios. Esses ícones são alimentados pela mídia, que tenta fazer você se moldar à imagem do mundo, buscando se vestir como X ou ter a aparência de Y. Isso é um desvio da vontade de Deus, um pensamento que não honra o Senhor. Tudo isso são distrações culturais. O que realmente importa é você, sua relação com Deus, seus amigos, suas companhias, seus altos e baixos, suas esperanças, seus planos e seus medos, todos entregues nas mãos do Senhor, pois Ele é a nossa verdadeira fonte de vida e propósito.
Queridos irmãos e irmãs em Cristo,
Vivemos em tempos onde a escuridão parece cobrir os nossos olhos, e, como Graham Hancock sabiamente nos alerta, somos uma espécie com amnésia. Esquecemos nossas raízes, nosso propósito, e a verdade que nos foi revelada por Deus. Somos filhos de um Pai Celestial que nos criou à Sua imagem e semelhança, e ainda assim, em muitas ocasiões, nos afastamos do caminho que Ele preparou para nós.
A sociedade em que vivemos nos tenta a viver de maneira superficial, a buscar a felicidade nas coisas materiais e a aceitar a distração como verdade. Estamos constantemente rodeados por informações, por distrações que nos mantêm ocupados, mas não nos permitem crescer espiritualmente. Investem grandes quantias de dinheiro e energia para nos manter perdidos, fazendo-nos esquecer de nossa verdadeira identidade e propósito em Cristo.
Mas a Palavra de Deus nos chama a despertar! Em Efésios 5:14, somos lembrados: "Desperta, tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te esclarecerá." É tempo de romper as correntes da inconsciência e da distração e olhar para dentro, para o nosso coração, onde Deus já colocou Sua verdade. Em João 8:32, Jesus nos ensina: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
Não podemos continuar sendo consumidores passivos, aceitando a ilusão que o mundo nos impõe. Deus nos chama a uma vida de reflexão, de consciência espiritual e de ação. Ele nos chama a ser luz no mundo, a viver com propósito, a amar ao próximo como Ele nos ama e a buscar a Sua verdade em cada momento de nossa vida.
Ao seguirmos a Cristo, ao deixarmos que Sua luz ilumine nossos corações, somos capazes de ver o que antes estava oculto. Não podemos mais viver como cegos, mas sim como filhos da luz, como herdeiros do Reino de Deus. Deus nos deu um propósito claro: amar, servir, buscar a Sua vontade e ser testemunhas da Sua verdade no mundo.
Então, meus irmãos, despertemos! Não permitamos que as distrações deste mundo nos afastem do caminho de Cristo. Busquemos Sua presença em oração, em meditação na Sua Palavra, e em ações que reflitam Seu amor. Que possamos viver conscientes de nossa verdadeira identidade em Deus e sermos, todos os dias, instrumentos de Sua paz e amor.
Que Deus nos abençoe, que o Espírito Santo nos desperte para a verdade, e que em Cristo, encontramos a verdadeira liberdade. Amém.
lembro como te conheci como se fosse ontem,
gotas de chuva se desmanchavam no chão
porém junto com um linda e pequena folha de árvore de sakura caiu também você.
um pequeno e lindo anjo, parecia um lindo pedaço de diamante
garota você é perfeita
garota você é incrivel
garota você é uma rainha
garota
seja minha
nunca imaginei me machucar com quem eu me curava.
nunca imaginei minha amiga me bloquear por você.
nunca imaginei que um dia você me deixaria por ela também.
nunca imaginei perde confiança em quem mais confiava.
nunca imaginei que com quem eu controlava minha ansiedade, seria o motivo de um descontrole.
nunca imaginei que escreveria isso um dia.
poxa teddy.... você me quebrou.
o que era borboletas em minha barriga, virou um pequeno ser.
que criaremos juntos.
que ensinaremos juntos o certo e o errado.
que alimentaremos juntos.
esse pequeno ser é nossa primeira marca de nosso amor aqui na terra.
Essa noite eu sonhei com você e te senti tão perto, foi tão real, você estava tão vivo dentro de mim.
Vivo a Sorrir !...
Porque dentro de mim mora
Uma criança vestida de flores
Uma cartola de sonhos coloridos
Um céu nos olhos com pássaros ,
borboletas , anjos e arco íris ...
Ahh! ... Meu mundo é assim ...
Não tem jeito ! ...
O sol pode até acordar quadrado
e a vida virada pelo avesso...
Mas eu continuo sorrindo!
É um Dom Divino
Presente que Deus me deu .
Nunca será roubado de mim
e nem será imperfeito.
Sou quando digo,
mas, quando dizes não,
sou mais.
Só minha voz me fala;
O que vem de outra boca
não me desperta.
Eu vivo em mim
e em mim sou.
Os que são por aí
nunca serão meus.
E quando eu sair,
sairei solitário,
sem nenhum aceno,
nenhuma despedida.
Silenciosamente invisível.
(Do livro Abstratos poéticos)
ODEIO ESTE TEXTO
(...)Eu odeio que encostem o cotovelo, a bunda ou uma cerveja molhada em mim enquanto eu tento encontrar um espaço para dançar. Eu odeio que encostem em mim, odeio a pele de um desconhecido indesejado.
(...)Odeio homens que olham para bundas como se admirassem uma carne pendurada no açougue e odeio mais ainda quando fazem bico e aquele sim com a cabeça, tipo "concordo com o mundo que ela é muito gostosa". E se ele fizer aquela chupada pra dentro do tipo "hmmmmm delícia" já é algo que ultrapassa os limites do meu ódio.
(...)Odeio mau hálito e mais ainda o fato de que justamente as pessoas podres são aquelas que falam mais baixo e nos obrigam a ter que chegar perto. Eu odeio machismo, submissão e mais do que tudo isso ter que ser forte o tempo todo e não ter um ombro másculo para chorar até minha última gota desamparada.
(...)Odeio pessoas muito oleosas, muito peludas, muito suadas e acima de tudo meninas que cheiram a lavandas e gostam de adesivos de ursinho.
(...)Odeio quem comemora porque passou numa faculdade que meu primo de 8 anos passaria e quem diz "peguei a mina".
(...)Odeio os Estados Unidos mas odeio muito mais o fato de a gente ter sangue europeu mas ficar imitando esses estúpidos, que também têm sangue europeu mas são estúpidos por herança criada. Odeio a frase "eu vou no super, comprar umas cervas para o churras".
(...)Odeio quem passa o dia no shopping com a família, churrascaria com aquele desfile de bichinhos mortos, principalmente porque você está lá tranqüilamente comendo e vem alguém com um espeto (que é grosseiramente imposto ao seu lado), te espirra sangue, fala um nome idiota e você nunca sabe exatamente de que parte se trata.
(...)Odeio quem casa virgem, odeio quem chega em casa depois de uns malhos no carro e enfia o dedo no meio das pernas porque tava louca para dar mas "ele ia me achar muito fácil". Mas eu também odeio mulher que sai dando pra meio mundo e perde o mistério. Sei lá, essa coisa toda de dar vai ser sempre uma dúvida.
(...)Odeio meninas caçadoras de homens ricos mas odeio sair com um cara que está tentando começar um relacionamento e ter que rachar a conta, seria mais simpático me deixar pagar a conta toda. Rachar é péssimo.
(...)Dividir banheiro, pêlo alheio em sabonete, acordar cedo e meninas adolescentes peruas com voz de pato.
(...)Quando eu era criança sonhava todas as noites que arrancava os olhos de todo mundo e só eu podia enxergar o quanto era feio eu ser como sou.
Há alguma coisa em mim que não consigo controlar. Nunca dirijo meu carro por cima de uma ponte sem pensar em suicídio. Quero dizer, não fico pensando nisso. Mas passa pela minha cabeça: SUICÍDIO. Como uma luz que pisca. No escuro. Alguma coisa que faz você continuar. Saca? De outra forma, seria apenas loucura. E não é engraçado, colega. E cada vez que escrevo um bom poema, é mais uma muleta que me fazer seguir em frente. Não sei quanto às outras pessoas, mas quando me abaixo para colocar os sapatos de manhã, penso, Deus Todo-Poderoso, o que mais agora? A vida me fode, não nos damos bem. Tenho que comê-la pelas beiradas, não tudo de uma vez só. É como engolir baldes de merda. Não me supreende que os hospícios e as cadeias estejam cheios e que as ruas estejam cheias. Gosto de olhar os meus gatos. Eles me alcamam. Eles me fazem sentir bem. Mas não me coloque em uma sala cheia de humanos. Nunca faça isso comigo. Especialmente numa festa. Não faça isso.
Terça-Feira Gorda
De repente ele começou a sambar bonito e veio vindo para mim. Me olhava nos olhos quase sorrindo, uma ruga tensa entre as sobrancelhas, pedindo confirmação. Confirmei, quase sorrindo também, a boca gosmenta de tanta cerveja morna, vodca com coca-cola, uísque nacional, gostos que eu nem identificava mais, passando de mão em mão dentro dos copos de plástico. Usava uma tanga vermelha e branca, Xangô, pensei, Iansã com purpurina na cara, Oxaguiã segurando a espada no braço levantado, Ogum Beira-Mar sambando bonito e bandido. Um movimento que descia feito onda dos quadris pelas coxas, até os pés, ondulado, então olhava para baixo e o movimento subia outra vez, onda ao contrário, voltando pela cintura até os ombros. Era então que sacudia a cabeça olhando para mim, cada vez mais perto.
Eu estava todo suado. Todos estavam suados, mas eu não via mais ninguém além dele. Eu já o tinha visto antes, não ali. Fazia tempo, não sabia onde. Eu tinha andado por muitos lugares. Ele tinha um jeito de quem também tinha andado por muitos lugares. Num desses lugares, quem sabe. Aqui, ali. Mas não lembraríamos antes de falar, talvez também nem depois. Só que não havia palavras. havia o movimento, a dança, o suor, os corpos meu e dele se aproximando mornos, sem querer mais nada além daquele chegar cada vez mais perto.
Na minha frente, ficamos nos olhando. Eu também dançava agora, acompanhando o movimento dele. Assim: quadris, coxas, pés, onda que desce, olhar para baixo, voltando pela cintura até os ombros, onda que sobe, então sacudir os cabelos molhados, levantar a cabeça e encarar sorrindo. Ele encostou o peito suado no meu. Tínhamos pêlos, os dois. Os pêlos molhados se misturavam. Ele estendeu a mão aberta, passou no meu rosto, falou qualquer coisa. O quê, perguntei. Você é gostoso, ele disse. E não parecia bicha nem nada: apenas um corpo que por acaso era de homem gostando de outro corpo, o meu, que por acaso era de homem também. Eu estendi a mão aberta, passei no rosto dele, falei qualquer coisa. O quê, perguntou. Você é gostoso, eu disse. Eu era apenas um corpo que por acaso era de homem gostando de outro corpo, o dele, que por acaso era de homem também.
Eu queria aquele corpo de homem sambando suado bonito ali na minha frente. Quero você, ele disse. Eu disse quero você também. Mas quero agora já neste instante imediato, ele disse e eu repeti quase ao mesmo tempo também, também eu quero. Sorriu mais largo, uns dentes claros. Passou a mão pela minha barriga. Passei a mão pela barriga dele. Apertou, apertamos. As nossas carnes duras tinham pêlos na superfície e músculos sob as peles morenas de sol. Ai-ai, alguém falou em falsete, olha as loucas, e foi embora. Em volta, olhavam.
Entreaberta, a boca dele veio se aproximando da minha. Parecia um figo maduro quando a gente faz com a ponta da faca uma cruz na extremidade mais redonda e rasga devagar a polpa, revelando o interior rosado cheio de grãos. Você sabia, eu falei, que o figo não é uma fruta mas uma flor que abre pra dentro. O quê, ele gritou. O figo, repeti, o figo é uma flor. Mas não tinha importância. Ele enfiou a mão dentro da sunga, tirou duas bolinhas num envelope metálico. Tomou uma e me estendeu a outra. Não, eu disse, eu quero minha lucidez de qualquer jeito. Mas estava completamente louco. E queria, como queria aquela bolinha química quente vinda direto do meio dos pentelhos dele. Estendi a língua, engoli. Nos empurravam em volta, tentei protegê-lo com meu corpo, mas ai-ai repetiam empurrando, olha as loucas, vamos embora daqui, ele disse. E fomos saindo colados pelo meio do salão, a purpurina da cara dele cintilando no meio dos gritos.
Veados, a gente ainda ouviu, recebendo na cara o vento frio do mar. A música era só um tumtumtum de pés e tambores batendo. Eu olhei para cima e mostrei olha lá as Plêiades, só o que eu sabia ver, que nem raquete de tênis suspensa no céu. Você vai pegar um resfriado, ele falou com a mão no meu ombro. Foi então que percebi que não usávamos máscara. Lembrei que tinha lido em algum lugar que a dor é a única emoção que não usa máscara. Não sentíamos dor, mas aquela emoção daquela hora ali sobre nós, eu nem sei se era alegria, também não usava máscara. Então pensei devagar que era proibido ou perigoso não usar máscara, ainda mais no Carnaval.
A mão dele apertou meu ombro. Minha mão apertou a cintura dele. sentado na areia, ele tirou da sunga mágica um pequeno envelope, um espelho redondo, uma gilette. Bateu quatro carreiras, cheirou duas, me estendeu a nota enroladinha de cem. Cheirei fundo, uma em cada narina. Lambeu o vidro, molhei as gengivas. Joga o espelho no mar pra Iemanjá, me disse. O espelho brilhou rodando no ar, e enquanto acompanhava o vôo fiquei com medo de olhar outra vez para ele. Porque se você pisca, quando torna a abrir os olhos o lindo pode ficar feio. Ou vice-versa. Olha pra mim, ele pediu. E eu olhei.
Brilhávamos, os dois, nos olhando sobre a areia. Te conheço de algum lugar, cara, ele disse, mas acho que é da minha cabeça mesmo. Não tem importância, eu falei. Ele falou não fale, depois me abraçou forte. Bem de perto, olhei a cara dele, que olhada assim não era bonita nem feia: de poros e pêlos, uma cara de verdade olhando bem de perto a cara de verdade que era a minha. A língua dele lambeu meu pescoço, minha língua entrou na orelha dele, depois se misturaram molhadas. Feito dois figos maduros apertados um contra o outro, as sementes vermelhas chocando-se com um ruído de dente contra dente.
Tiramos as roupas um do outro, depois rolamos na areia. Não vou perguntar teu nome, nem tua idade, teu telefone, teu signo ou endereço, ele disse. O mamilo duro dele na minha boca, a cabeça dura do meu pau dentro da mão dele. O que você mentir eu acredito, eu disse, que nem na marcha antiga de Carnaval. A gente foi rolando até onde as ondas quebravam para que a água lavasse e levasse o suor e a areia e a purpurina dos nossos corpos. A gente se apertou um conta o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro. Tão simples, tão clássico. A gente se afastou um pouco, só para ver melhor como eram bonitos nossos corpos nus de homens estendidos um ao lado do outro, iluminados pela fosforescência das ondas do mar. Plâncton, ele disse, é um bicho que brilha quando faz amor.
E brilhamos.
Mas vieram vindo, então, e eram muitos. Foge, gritei, estendendo o braço. Minha mão agarrou um espaço vazio. O pontapé nas costas fez com que me levantasse. Ele ficou no chão. Estavam todos em volta. Ai-ai, gritavam, olha as loucas. Olhando para baixo, vi os olhos dele muito abertos e sem nenhuma culpa entre as outras caras dos homens. A boca molhada afundando no meio duma massa escura, o brilho de um dente caído na areia. Quis tomá-lo pela mão, protegê-lo com meu corpo, mas sem querer estava sozinho e nu correndo pela areia molhada, os outros todos em volta, muito próximos.
Fechando os olhos então, como um filme contra as pálpebras, eu conseguia ver três imagens se sobrepondo. Primeiro o corpo suado dele, sambando, vindo em minha direção. Depois as Plêiades, feito uma raquete de tênis suspensa no céu lá em cima. E finalmente a queda lenta de um figo muito maduro, até esborrachar-se contra o chão em mil pedaços sangrentos.