Vivi
Triste Balada -
Ái minha vida perdida
que a vivi n'outra vida
minha dura memória!
Ái meu lamento sentido
meu punhal desabrido
sem tempo nem glória!
Ái minha história doida
meu lastro de ferida
na raiz da memória!
Ái minha vida sem nada
de nada marcada
verdade sem história!
Meu caminho sem estrada
minha triste balada
na dolência da Vida!
Lassidão -
Na rota de um destino que vivi
numa intensa e trágica planura
meus olhos rasos de lonjura
são dois versos de um poema que perdi.
Numa perpétua e árdua procura
numa busca impossivel de acabar
fiz dos versos um apelo de loucura
que o silêncio nunca soube em mim calar.
Mas longos, revoltosos, violentos
foram os punhais que me espetaram
sete facas apontadas, meu tormento,
foi só isso que os poemas me deixaram.
E na dolência das noites tenebrosas
foi meu corpo uma tocha incendiada
foi minh'Alma criança apaixonada
nas mãos de uma infância dolorosa!
Madre Solidão -
Há um tecto muito antigo
naquela casa onde vivi
testemunha do perigo
da infância que sofri!
Um tecto com goteiras
como os olhos que sofreram
sem limite nem fronteiras
para as dores que me deram!
Naquele tecto outrora feito
por mãos que a morte acarinhou
estava posta ao seu jeito
uma Madre que o tempo consagrou!
Uma Madre escusa e fria que no leito
em solidão tantas vezes me tapou!
(À Madre do tecto da casa da Quinta do Malhão em Évora onde passei parte da minha infância.
Casa hoje inexistente. Fica a memória e a saudade...)
Me lembro muito bem, o quanto fui submissa a nossa relação, no início vivi os melhores momentos da minha vida, e quando surgiram os piores, lá estava eu ao seu lado, te dei todo meu amor, carinho e atenção, esqueci de mim, me dediquei ao máximo para manter nossa relação, e o que ganhei em troca? Apenas migalhas e traição, meu erro foi te amar de mais e esquecer o primordial, o amor-próprio.
Vivi aventuras inesquecíveis, paixões enlouquecedoras. Já passei por quase tudo nessa vida, quebrei a cara algumas vezes, reinventei-me, superei. Agora, amor de verdade, só um, você 🫶
Já fui tantas vezes amado sem amar.
Já amei tanto sem saber que era amor.
Já vivi tanto sem viver e agora vivo por viver.
Amor,Além De Mim.
Foi amor,ou eu não estaria assim.
Um amor,que eu vivi.
É amor sim.
Ou,um simples sonhar.
É amor,sim.
E eu sei que ire te amar.
Amor e sempre,ou um nada à imaginar. Em amar e querer,mais do que isso,poder amar.
Não posso mentir,para o meu coração,que ama e ainda,sente o que sinto.
Esse amor antigo,amor sensato.
Eu vou amando,e te amando sem pecados.
Nesse amor,e por onde eu for,que o amor esteja também.
Que vá,além de mim.
Que ame,até mesmo por mim.
Se não me amar,o amanhã eu nem quero.
Se for amor,eu espero que fique ao meu lado,como o meu coração está.
Talvez,esse sentimento tenha razão de ser desse jeito.
Um sentimento bobo,e lindo de viver,e sem perceber,o amor já era pra mim,o que eu não entendia,ao olhar no fundo da minha vida.
O amor,me ensinou caminhos,mudou meus dias,mas não se esqueceu,de quem é.
É amor.
É apenas,um sentimento.
É mais do que o seu amor,que eu amo.
E pensar que o meu coração,está sem liberdade por amar.
Por amar alguém,por sonhar com esse amor,que está em mim.
É como o amor.
Eu quero,viver pra te amar.
Amar,o seu lindo amor,e não te deixar.
E nesse sentimento feliz,ser o que o amor quer,ou simplesmente não amar.
Na verdade,amar sim.
Amar com você,e onde houver amor,que eu ame ainda mais.
Amar o amor.
Amar,o amanhã de você.
E sem me esquecer,de perdoar meu coração,em ter se deixado sonhar,por esse amor,além de mim.
"O que você chama em mim de defeitos,
eu chamo de efeitos colaterais da vida que eu vivi."
☆ Haredita Angel
Um Tempo no tempo
Houve um 'Tempo no tempo'
(e eu vivi esse tempo),
em que as moças tinham
a graça de enrolar os rapazes.
- Elas pediam um tempo
para responder:- SIM ou NÃO.
Muito embora, já bem
soubessem a resposta.
- O tempo passou e veio
um Tempo sem graça nenhuma...
-Tempo em que ninguém tem tempo
em pedir ou dar tempo a ninguém!
Tempo do: Pei...Bufo..Mão na cara!
- Ó Tempo no tempo...
Você é a minha melhor saudade!
☆Haredita Angel
Despedida!
Sempre vivi à minha maneira:
Na infância me estranhavam, até meus pais.
Na juventude me criticavam os "amigos" .
Na maternidade não me entendem, os filhos!
Mas hoje, no quase fechando as cortinas da vida, estou feliz!
Eu consegui ser leal à mim e aos outros;
-Sempre fazendo aquilo que queria que fizessem ou tivessem feito comigo.
Quem entendeu; sou grata!
Quem não entendeu; eu sinto muito, fica para a próxima. -Quem sabe!
-Parto tranquila, ciente de que fiz um bom trabalho cá na terra, pelo menos por mim.
Arrivederci!
(Haredita Angel-17.18-Facebook- Socorro Oliveira Vieira)
Já me apaixonei diversas vezes,
mas não vivi um relacionamento.
Eu enxergo bem as pessoas,
nunca me submeto a elas.
Minha natureza é cura
e expulsa tudo o que me adoece.
Se alguém me ofertar migalhas,
isso é tão fora de contexto.
Não se negocia reciprocidade,
verdades não têm preço.
Quando há pouca troca,
Pouco calor,
e pitadas de afeição.
Tudo no diminutivo,
zera minha intenção
Não vivi minha vida recuando,
foi caindo e levantando,
mergulhando e me afogando.
Às vezes sem rumo,
sem ferir minha naturalidade.
Uma mulher quando livre,
se doce segue plena,
Intrigante, viva e forte.
Ganhando fôlego,
tendendo à versatilidade.
Entre coisas que vivi e senti
de forma torta e torpe
e mentiras servidas frias
por palavras geralmente doces.
Conflitos que deram
em decisões equivocadas.
A visão deturpada
a inverter o destino.
Meu olhar desviado,
uma mente em incógnita.
O amor cancelado
registrado na memória.
Excessos de reflexões
e fases incompreendidas.
As voltas buscando risos
num cenário sem alegria.
O contato com os sentidos
pra restaurar o autoamor.
Resgatar o próprio viço
e cessar qualquer dor.
Cortar toda impulsividade
e os apelos do inconsciente.
Pra se dedicar a jornada
e atuar no presente.
Eu não cruzei muitos caminhos pra poder te encontrar.
Eu não vivi outras histórias de amor assim.
E na memória nem se quer me lembro de um outro alguém.
Você estava no começo e vai estar no fim.
Saudades do meu primeiro amor, de todas as experiências que vivi ao seu lado, de tudo que aprendi com você...
As coisas não derem certo para a gente. Aliás, deram muito errado. Mesmo assim, é impossível perder o carinho que tenho por você.
Há tantas lembranças inesquecíveis, muitas histórias que eu não poderia viver com outro alguém.
Depois de todos esses anos, eu ainda lembro de você com frequência. Não com o mesmo amor, com a mesma afeição, mas ainda assim, com saudade e gratidão.
A Conferência do Cúmulo do Absurdo!
Eu vivi para ver um cartaz de líderes (reformados calvinistas) supostamente evangélicos se reunindo para tratar e aperfeiçoar uma doutrina que prega o fim da ação do Espirito Santo, dos dons e dos milagres na igreja! Se isso não é apostasia o que pode ser então?
O cessacionismo nada mais é que um nome sofisticado para incredulidade!
O argumento dos líderes cessacionistas de que os dons espirituais cessaram no primeiro século na igreja com a formação do cânon do Novo Testamento é pífio, patético e ridículo.
Agora, a pergunta que desmonta essa heresia:
"Como é que essa teoria da cessação (incredulidade, ateísmo religioso) lida com o fato de que os pais da igreja, incluindo Justino Mártir, Irineu, Tertuliano e Agostinho, falam todos de curas e milagres no meio deles, incluindo falar em línguas?"
Sabe qual é a resposta quase unânime desses ateus religiosos? "Não sei como explicar!"
Na verdade essa gente é incrédula, arrogante, sem vida com Deus, sem lugar secreto, seca, árida, morta, vazia e heterodoxa! Minha oração é para que estes homens abram os seus corações para o Espírito Santo, pois os tais têm sido instrumentos de Satanás para desviar muitos.
Pensem nisso, cuidado com os ateus religiosos, não deixem de buscar os melhores dons (1° Co 12.31), não entristeçam o Espírito Santo (Ef 4.30) e não extingam Ele em suas vidas (1° Ts 5.19).
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.