Vivi
Minha vida foi algo tão breve
que nada que vivi foi esquecido
talvez tenha sido apenas
tempo perdido
e eu tenha angariado novas penas
minha vida foi algo tão leve
que esmagou o corpo e massacrou a alma
coisas que passei, coisas pequenas
pequenas alegrias
tentativas plenas
tempestades sem telhado
palavras sem atenção
dizendo sempre sim
ouvindo sempre não
minha vida foi algo assim
terminou no inicio
começou no fim
eu disse tanto ao mundo
e não pensei em mim
caminhei buscando água
no lugar mais fundo
não via que chovia
e sempre olhei pro céu
vida breve, vida perdida
vida alegre, vida sentida
alma alegre
alma sem vida.
Eu Vivi Sonhos Leves
Em
minha infância.
Eu vivi sonhos leves.
Apreciei com atenção,
passos delicados.
Me fiz uma bailarina.
Hoje ensaio
passos mais leves e suaves
em seu coração.
Pois o segredo do amor
são encontrados
no jeito de saber dançar
a música de acordo
com a nossa emoção.
Desencontro!
(…) e eu vivi
a intensidade
desse amor.
E nos perdemos,
no caminho onde íamos
nos encontrar!
Nossos caminhos
não foram os mesmos,
nessa busca.
Éramos apenas um nome.
Algumas fotos.
Um sonho…
E eu o amei,
mesmo sem conhecê-lo!
Pois você também,
Desencontro!
(…) e eu vivi
a intensidade
desse amor.
E nos perdemos,
no caminho onde íamos
nos encontrar!
Nossos caminhos
não foram os mesmos,
nessa busca.
Éramos apenas um nome.
Algumas fotos.
Um sonho…
E eu o amei,
mesmo sem conhecê-lo!
Pois você também,
me dizia amar!
Querido caderno velho e mofado, com você vivi coisas inesquecíveis, com você descontei a minha raiva, sofri por aquele tal guri idiota, com você minhas lágrimas caíram naquelas folhas baratas, mas que valiam ouro para mim. Querido caderno mofado, eu queria falar que você não está esquecido na gaveta, você está guardado onde poucas pessoas estão: em meu coração.
Foi assim que construí,
Foi assim que me solidifiquei.
Foi assim que vivi,
Foi assim que sumi.
Por querer paz
Eu resolvi me desligar.
Fui me afogar
No mar da solidão.
Eu quis me modificar,
Assim precisei sonhar.
Só eu
E a escuridão.
“Acho que das dezoito primaveras que já vivi essa expressa com clareza que o colorido da veracidade depende do estado impulsivo da alma. O meu brilho estava camuflado, baby, assim como qualquer tipo de realce infame que me abatia. Percebi que a estação mudou e você também, compreendi do mesmo modo que era o teu lampejo que fatiava a felicidade em vinte e quatro horas e os dias em semitons. Dependia dos teus batimentos para que minha respiração regulasse, encontrava minhas vontades na curva da tua boca. Espalhei alguns pedaços de medo por cima da mesa e descobri que unindo esses fragmentos de fobia o teu rosto era facilmente identificado nas entrelinhas. Selvageria talvez nos definisse de alguma forma. Não que importasse a cama vazia durante a noite, mas sim as lacunas incompletas que me sondavam os dias. Cravei minhas unhas nas tuas costas para mostrar às outras que aquela pele já era arranhada por minhas mãos. E a marca dos teus dentes expôs a mordida não cicatrizada no meu braço esquerdo. Estaria você incitando aos outros que alguma coisa ali lhe pertencia? Tirando tuas vindas o resto era monotonia. É que eu não sei amar pelo avesso, entende? Eu não sei sair dos labirintos das tuas palavras sem escoriações visíveis. Eu não sei te amar pela metade, muito menos evitar a desgraça de cair na armadilha que tu inventas para o mundo, que faz dela tua verdade. Eu não sei mais conjugar os verbos sem ao menos pensar na consequência de encaixar o teu nome nos espaços ininteligíveis. Teu nome comum que dobra cada esquina aparece de repente quando eu me desprendo do que aflige, e sinto o arrepio do ultraje em conhecer outros corpos que trazem as sete letras que me congelam dos pés a cabeça. Sete letras, estas que se encaixam em uma frase que você nunca ousaria em dizer. Não pra mim. Admiti a perda, contudo não constatei o erro, forjei alívio e atribuí ausência à nostalgia. Saudade da tua respiração, saudade de perder o fôlego contigo. Porque saudade vai ser sempre a palavra por trás do que ninguém conheceu e nunca ousou em pensar que existiu. Eu transpiro saudade, e a primavera o teu perfume. Só vamos supor que eu não te ame. Se eu amar, que você não saiba. Que nossa história nunca acabe. Que a necessidade nunca cesse. Teorias. Suposições à prática de perder um pouquinho de ti a cada frase, querendo gritar aos quatros cantos que o calor da temperatura amena me causava calafrios pelo entrelaçar das nossas pernas e não por culpa do equinócio. Não venha me dizer que fez tudo o que podia, pois não fez. Não encontrei buquês de flores espalhados pela minha casa ou tuas frases batidas pintadas em forma de protesto nos muros. Não que eu precisasse de provas de amor, mas eu só precisava de alguma prova. Não que eu precisasse de você inteiro, eu só queria uma fatia do teu sorriso ou um pedaço de alegria e pronto, me bastava. Agora nem um quarto disso posso conseguir."
A primavera já fora mais florida - pensei.
E a vida também.
Em certos momentos me da saudade de coisas que não vivi, sonhos que acabei matando,coisas pelas quais deixei de lutar, pelo simples fato da incerteza de perder ou por medo.
Hoje eu relembrei algumas saudades guardadas. Sorri, foi bonito lembrar as coisas que vivi, e com quem vivi. Depois fiquei triste, lembrei que algumas das pessoas que me fizeram sorrir à um tempo atrás não fazem mais parte da minha vida. Eu fui tão feliz ao lado dessas pessoas. Lembrar saudades me fez querer viver tudo outra vez.
Foi mais que um sonho lindo tudo
Que vivi ao seu lado, mesmo que
Eu tenho sofrido muito, nao me
Arrependo...
Pois foi ele quem me ensinou
A dar valor a quem me valoriza!!
Eu vivi a minha vida inteira apenas esperando pela morte.
Só não fui ao seu encontro porque não tive coragem.
Há 402 anos ela existe
E eu só estou nela há 8
Aqui vivi
Aqui sofri
Aqui aprendi
Oh, saudade da vida de antes e
Da inocência que os anos levaram.
Aqui, virei quem não queria ser
Ou apenas descobri quem eu era!
Neste meio-tempo vivi muito sem me ‘amar’ e dar-me o valor que eu sei que eu mereço, mas estou de boa, as coisas às vezes não dão certo e pronto, sem motivo nem maiores consequências
Sabe, não sou o que todos pensão de mim, ninguém sabe o que eu vivi, ninguém sabe o que eu passei,cada um tem uma desculpa pra ser do jeito que é, a minha desculpa é que eu só quero ser feliz.”
DE TODAS AS COISAS QUE VIVI NA VIDA A MELHOR DELAS FOI TE CONHECER, A PARTIR DAÍ A VIDA COMEÇOU A TER SENTIDO