Vivi
Vivi esperando por um amor impossível... foram sete anos para descobrir que eu é que era o impossível!
já vivi essa cena
e com muita pena
te digo não
comigo não
fiz o que podia
mas tudo ficou pela metade,
meu coração
Eu penso em mim
Eu quero viver o que Eu não vivi esperando você
conhecer gente nova e me apaixonar outra vez
redescobrir os gostos de outras pessoas
Eu preciso me apaixonar outra vez
Nascer novamente e escrever outra história.
Ilusão
Não pense que sou uma criança iludida e que não vivi o bastante pra saber o que é, pois eu sei o que quero e quero no imediato, pois se não houver amanhã para nós já teremos o hoje.
Posso não viver muito, posso morrer agora,, mais o pouco que eu vivi, com certeza foi do jeito que eu quis.
Escrevo para pessoas, de pessoas, de mim, histórias que já ouvi, que já vivi.
Escrevo para mim, para cicatrizar, para curar, para alegrar.
Escrevo o que minha alma não aguenta mais guardar.
Escrevo dramas, ficção, realidade e às vezes tudo isso se mistura com dose de humor.
Eu escrevo aquilo que não consigo mais falar. Escrevo aquilo que gostaria de viver, escrevo sonhos.
Eu também sonho.
Mas escrevo. Transcrevo.
E ainda assim, não parece ser o suficiente.
Mas escrevo sem cansar. Escrevo para eternizar.
Que já vivi dores é certo. Delas me embriaguei, elas decorei.
Decorei a dor com laço, apertei o passo, prossegui.
E esse caminho que hoje eu sei de cor, a dor vem enfeitada com laço em fita de cetim.
Ficou tão bonita que por muitas vezes até esqueço que ela mora mim.
O tempo passou, nunca mais te encontrei.
Vivi com alguém, deixei esse alguém partir, mas incrível… você continua aqui.
Se amanhã eu fosse embora estava tudo bem... eu vivi com vocês exatamente como eu queria ter vivido.
É estranho sentir saudade de alguém o qual mal vivi ou evitava viver... Agora o evitar se reverte... Eu sinto falta de quando te abraçava... Algo que por mais que houvesse dúvida me fazia sentir segura... É sempre tudo por nada... Mas o nada nunca é nada, sempre há algo... O difícil é sempre sentir, ou não? ...
Desculpa as palavras talvez sem sentido... foi o que se restou de tudo o que houve. Sem sentido...
Há horas em que sinto que já vivi esse momento, mesmo que aqui dentro em meus mais íntimos e desvairados sonhos.
Quando eu vivi entre os mundos, eu aprendi que todo fim é um recomeço. - Chronos o Tempo
(Trecho de "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada")
As vezes é preciso ouvir para sentir, é preciso viver para entender, vivi entendi, sofri para aceitar, tudo isso é uma questão de aceitação!!
Demétrio Mota!
As mais belas palavras que sonhei, pude ouvir e já vivi..
O doce beijo que sonhei já pude degustar..
As ternuras que em meus sonhos caminhavam pude provar..
E foi você que me proporcionou esse prazer..
Pois no meu caminhar tentando descobrir a felicidade encontrei o prazer de poder viver, viver de uma forma que jamais pensei em ter..
Quando abro os olhos e te vejo, me sinto confortada..
É como se o destino tivesse marcado nosso encontro..
Antes eu gritava, mas não encontrava a formula que estava precisando..
Porque você é a atração pelo qual me alegro..
Acredito que nosso povo foi sufocado pela ditadura eu vivi os conceitos dela e passei a meus filhos. Esta ferida demora a ser curada.
MEMÓRIAS DA MINHA DOCE INFÂNCIA
Eu vivi no paraíso onde tudo tinha cor
Mata verde, céu azul, nuvem branca e sol laranja
Formava um lindo arco-íris, belo emaranhado de cores
Que se enlaçavam no brilho do dia.
Eu vi os sorrisos mais sinceros e repletos de felicidade
Nasci no interior, no leito do rio Gurupí
Cercada por águas doces e cachoeiras que se debruçavam
Nas correntes nervosas do rio.
Tinha sonhos inocentes que não se realizavam,
Mas vivia tão feliz que nunca me importava,
Continuava dormindo sem me preocupar,
Sem me magoar, sonhando num suspirando sonante
Esperando ansiosamente o desejável dia do amanhã
Pois sabia que acordaria para uma nova aventura começar.
Ah, como eu brincava! Corria como em um desespero
Mas ao contrário de buscar socorro, procurava diversão
Na areia ou na terra preta do quintal, descalça deslizava
Sobre a maciez da lama, tudo, tudo com a mais pura emoção.
Sob as sombras dos cafezais eu pulava, subia em mangueiras
Apanhava frutas, não tinha temor à altura, embalava-me no
Balanço fechando os olhos sentido o vento suavizando minha pele
Nos dia de verão. Quando o suor escorria sobre meu rosto
Descia para beira do rio Gurupí, me jogava, mergulhava
Ficava alguns segundos submersa, como quem tivera saído do
Deserto e encontrado uma fonte, maná de sensações,
Ah, como era bom o barulhinho da água que me molhava,
Aquele arrepio frio que percorria meu corpo!
As tardes no sítio dos meus avós eram deliciosas
Amava aquela simplicidade, o silêncio que nos
Permitia ouvir o canto dos pássaros, o som que
Ecoava dos troncos e galhos das árvores
O toque leve e sedoso dos dedos da minha avó
Passando óleo de coco babaçu que exalava um
Cheirinho de carinho, enquanto ela penteava e
Massageava com todo cuidado os fios do meu cabelo.
À noite, permutava-se a soluta da escuridão pela luminosidade da
Alegria presente nas rodas de amizade. Ouvia- se versos, histórias
De assombrações, mais principalmente, contos da gente que despertava
curiosidade. Quem não se lembra das brincadeiras de rodas, ciranda-cirandinha
e das cantigas? Que acalantava o sono dos pequeninos, dos anjinhos!
Tinha liberdade de aprender, de errar, de brincar,
Liberdade de ter medo, medo dos olhos ofuscante da coruja que
Assustava-me por noite, deixando-me com sono por dias.
Pura superstição dos velhos sábios da aurora de minha vida
Nossa! Quantos valores e saberes me transmitiram!
Vejo-me agora como uma boba em companhia de lembranças dos
Anos maravilhosos que vivi, mas sinto-me livre para reinventar os
caminhos de hoje para alcançar, talvez, novas e esplendorosas
aventuras amanhã, sem esquecer-me da minha doce infância vivida.