Vivi
Sou tudo que mora dentro de mim
Vivi em todos os lugares
Mas não pertenço a nenhum
Uma brisa suave
Que toca seu rosto
Ou uma ventania
Que carrega para longe as folhas mortas
Uma chuva fina
Que acaricia sua pele
Ou uma tempestade
Que leva para longe os restos mortais
Uma semente
Que floresce e exala seu perfume
Ou uma raiz forte
Que a tempestade não arranca do solo
Uma pequena chama
Que aquece
Ou um calor intenso
Que acende sua Alma.
Obrigado 2017!
Pelos belos 365 dias que vivi...
Pelas oportunidades que não perdi...
Pelos amigos com quem convivi...
Pelas batalhas que venci...
Pelas derrotas que sofri...
Pois, com elas muito aprendi!
Bem-vindo 2018!
Nestes 12 meses, que Deus tome conta de mim...
Vou viver tudo de novo, mesmo assim...
Que a felicidade me acompanhe até o seu fim!
Pedro Marcos
A história é um passado de certeza mergulhado em dúvidas do agora. Temos um tempo para fazer do vivido. Uma lembrança cheia de versões amargas ou doces dependendo do sabor que o freguês escolhe.
Não que eu seja um indivíduo “sem eira nem beira”...
Mas sempre vivi, diuturnamente, “à minha maneira”...
Quando sofri, quando sorri só a mim culpei...
Alcancei e perdi amores que eu mesmo desejei...
Caminhei por estradas muito lindas e nelas fui muito feliz...
Já em outras, mal escolhidas por mim, não morri por um triz...
Porém, o que é um homem, senão o resultado de suas vontades...
Hoje, mais maduro, sei que vivi uma vida cheia de grandes tempestades...
Entendi que não existe forma de seguir normas que ensinem as escolhas...
Porque toda escolha depende da nossa capacidade de suportar perdas!
EM PEDAÇOS EU VIVI
Eu tinha medo de me entregar por inteiro.
Então, despedacei-me para sofrer menos.
Só não sabia a falta que me faria.
Meus braços querem abraçar, mas não enxergam a quem.
Meus olhos veem o amor, mas não podem envolve-lo.
Minhas pernas andam, porém não sabem aonde ir.
A cabeça pensa, mas não tem a quem direcionar.
E assim, com medo de me entregar por inteiro, vivi aos pedaços, senti aos pedaços, morrerei aos pedaços.
Já vivi tempos de ira, de dor, de tragédias... Hoje vivo a paz ... Olhar para trás já nada significa, não há lágrimas a derramar,
nem temor com o que virá. Há a serena certeza de que os dias são bons, de que a vida vale a pena e de que posso mudar tudo ao meu redor...basta apenas que eu queira e que eu acredite na minha capacidade de construir algo melhor. Cika Parolin
O amor que eu não não vivi
teria um quê de magia?
seria etéreo,
seria eterno,
seria intenso,
seria incauto e verdadeiro?
Teria as cores do arco-ìris,
para cobrir o cinza que me nubla os dias?
O abraço que dissipa o medo,
a água da fonte que me mata a sede?
As flores na primavera vindoura nas asas do tempo?
O azul do mar...
A lava do vulcão...
Incandescente lava!
Depois o magma que perpetua
Nossos corações, em um só...?!
A minha obediência é proveniente daquilo que aprendi e que vivi
E não pelo que dizem ou falam quando julgam de minha pessoa;
Aminha namorada sempre dizia sem mim ela não vivi, agora já faz tempo que não estamos mas juntos. Mais ela ainda está viva! Então o amor sobrevive de teória e não prática.
"" Antes de ti
nada...
era antes, apenas vivi
para um dia chegar ao lume dos teus olhos
e me ver brilhar na imensidão da tua alma
Antes de ti
só espera
como agora
onde ainda não chegaste
consequentemente não desisto
insisto
a esperar por ti...
PERÍODO ESCOLAR
Eu poderia passar dias descrevendo do que eu vivi em uma escola postando a cada dia um pouco desse período que é de longe a melhor fase das nossas vidas, creio eu, mas eu vou fazer um resumo do resumo.
Eu entrei na escola bem tardio, e se tem palavra que me definiu desde o início a palavra é essa. O primeiro dia foi traumatizante, como eu chorei a primeira vez ao ver minha mãe partir e me deixar ali sozinho, e eu sem intender muita coisa o que se passava, foi a primeira experiência, péssima!
Demorei bastante pra me acostumar com aquela rotina estranha de todos os dias me arrumar todo bonitinho e por uma mochila nas costas, e passar horas dentro de um local cheio de outras crianças. O que eu gostava mesmo era de ta na rua, jogando bola. A primeira palavra que eu "aprendi" a ler eu lembro bem. Era um livrinho cheio de figuras e com a descrição abaixo, dentre elas estava lá a palavra que eu teria que ler, exatamente a figura era um sabão em pó, e abaixo a palavra 'OMO'. Eu não tinha noção de como se soletrava aquilo, então pedi ajuda ao meu amigo na época Natanael, ele me repassou aquilo como "Sabão Homem". Fui com essa palavra na cabeça até chegar a minha vez... Resumindo, eu me ferrei!
Também já sofri Bullying, quem nunca? Sempre tem aqueles valentão, como eu era pequeno e franzino, era um alvo. Mas não só por isso, muito por conta de ter um talento pra desenhar, eram terríveis aulas de artes pois pioravam, fazia trabalhos para os outros, caso não, apanhava. Não é uma atitude legal, talvez isso me fez desenvolver a empatia, em se colocar no lugar dos passantes da dor que eles carregam.
A vida amorosa na escola vinha sendo uma baixa, eu era bem desinteressante, franzino, baixinho, feio pra caramba. Qual a garota que ia me querer? Mas não me impedia de ter amores platônicos, de ter quem admirar.
Nunca fui um aluno exemplar pelo contrário era bem bagunceiro, era do fundão. Não me cobrava muito, atingir a média pra mim tava de bom tamanho sempre foi assim levando os estudos naturalmente, sem fazer muitos esforços.
Até chegar no Ensino Médio. Por causa desse desinteresse todo acabei atrasando um pouco, melhor dizendo... um bocado.
Em 2013 eu tinha reprovado pela terceira vez isso consecutivamente. Já era rotulado como moleque, vi minha geração passar e outras me acompanhar,
Daí quando você chega a essa situação acaba deixando estudos em segundo plano e tem como prioridade trabalho, mas não conseguia emprego algum, era difícil o mercado de trabalho era duro ainda mais com os problemas que eu criei por falta de responsabilidade, batia a angústia. Tive que me ver obrigado a estudar a noite, e a noite o ambiente é diferente, eram bem menos alunos do que eu estava acostumado a conviver. uma decadência pra mim! pra quem já estava triste se tornou mais triste ainda, pois não eram pessoas da minha idade eram pais e mães, eram trabalhadores, coisa que eu não era nem um, nem o outro...
(...) 2016
Eis que chega 2016 jamais imaginaria que este ano fizesse com que minha vida virasse do avesso em tão pouco tempo, já nos primeiros dias do ano uma proposta de emprego consequentemente tive que trocar de turno pois o horário coincidia com turno em que eu estudava, minhas expectativas positivas voltavam vagarosamente. Então fui concluir o terceiro ano a tarde naquela mesma escola, que é um tanto chata, pequena, calorenta, cheia de câmeras, de regras, ninguém pode namorar. Mas ao mesmo tempo ela maravilhosa pois possui um grande bem, pessoas admiráveis que estudam lá, e são essas pessoas que fazem desse lugar um lugar gratificante e acolhedor, foram essas pessoas que me fizeram refletir logo de início que os momentos legais a gente só se dar conta quando já se passou e bate a saudade e acabamos pensando consigo. – Poxa, dava pra aproveitar um pouco mais, dava pra dizer aquilo a alguém, a tomar certas atitudes, fugir da zona de conforto, não se importar o que os outros vão dizer, tentar algo novo; e foi o que fiz!
Eu vou levar a sensação dos abraços dados, dos momentos, lembranças, um instante com cada um. Sei que é complicado manter contato com todos aqueles, de zelar por uma amizade com a mesma intensidade; e assim como todas essas lembranças eu guardarei todas aquelas pessoas que me proporcionaram um momento de felicidade; agradecido por tudo, a gente se ver nessas esquinas de Teresina.
O que me levou a tomar certas decisões, foi o meio em que vivi e que não mais me encaixei. Sentia-me como um peixe fora d’água.
Sei que estou de hora extra nesta vida, já vivi mais do que imaginei viver, e contrariando todas as estatísticas, aqui estou! Nem tão maravilhosa como imaginei, muito menos, resolvida e totalmente equilibrada como deveria ser, mas de uma coisa, posso me orgulhar:
- E-u- n-ã-o d-e-s-i-s-t-i.
Carreguei a minha cruz, muitas vezes, reclamando, mas não entreguei a responsabilidade dos meus atos, a minha vida, e muito menos aqueles que são " meus", à ninguém.
Resisti à tudo que possam imaginar.... Dores, abandonos, auto abandono, julgamentos, lágrimas, depressão, síndrome do pânico, problemas espirituais, bipolaridade, adicção, decepções terríveis, frustrações, inveja, injustiças, medo, enfim... Mas estou aí, na corrente da vida, para ganhar ou perder. O importante é saber, que fiz e continuarei fazendo o meu melhor. O que o futuro me reserva, não sei, mas enquanto eu seguir o caminho do bem, da dignidade e da luz, não terei nada a temer!
Obrigada aos que jamais desistiram, permaneceram juntos, mesmo quando não entendiam quando eu, subitamente, me raptava de vocês!
Hoje, mais consciente da dura realidade do dia a dia, tenho deixado cada vez mais de me colocar como vítima das fatalidades cotidianas, e me transformado, através da fé, em autora da minha própria história.
Estou no círculo, fazendo a minha parte, simplesmente, arregaçando as mangas e fazendo o que precisa ser feito! A sensação é de dever cumprido! É assim que me sinto.
Sei que, muitos, ainda passarão pelo meu caminho... Alguns, não entenderão a minha história, e irão embora, antes de se darem a chance de verdadeiramente me conhecerem, outros, permanecerão ao meu lado, muitas vezes, em silêncio, esperando o início do meu desabrochar. E eu, permanecerei aqui, vivendo o que tiver que viver, sentindo o que tiver que sentir, dividindo as minhas poucas experiências, com aqueles que não possuem nenhuma esperança...
Sei que criei vida, onde só imperava dor e morte. Sim, uma sobrevivente do caos... Sou apenas alguém que comprou uma passagem de ida e volta para o inferno... Eu vi a cor do fundo do poço, mas não vivo mais lá. Voltei à vida. Hoje sou luz, tentando me projetar por uma pequena fenda, alcançando corações em terras longínquas, onde vocês, sequer poderiam imaginar....
O maior presente que recebo, é quando alguém me diz: Darléa, estou limpo (a). Os seus livros e textos me ajudaram. Isto, não infla o meu ego, pelo contrário, me deixa pensativa, na dimensão que o meu trabalho tomou; porque tenho a tendência de não me achar merecedora das coisas boas. As ruins, abraço rapidamente, mas o que faço de bom, e recebo em forma de carinho de volta, custo entender. Preciso aceitar que, os elogios, as fotos, o carinho e amor que recebo, não é nada além daquilo que venho plantando ao longo da minha vida.
Hoje, recebo cada energia boa que me mandam. Elas, me ajudam a prosseguir quando me permito entristecer por coisas tão pequenas.
Daqui pra frente, vou ficar cada vez mais esquisita! Não se espantem, mas como diz a música, quando eu estiver louca, simplesmente me abrace!
Obrigada Deus, pela vida, pela minha família linda, e por estes amigos que jamais imaginei possuir! Logo, eu, que sempre me senti tão sozinha a vida inteira... Hoje tenho vocês! Sozinha? Nunca mais!
Já vivi situações que achei que iriam passar, e não passaram...
Já vivi relações que achei que iriam durar, mas não duraram...
A vida é assim, idas, vindas, partidas, encontros, desencontros e, para sempre, eterno aprendizado e recomeços...
"Certa vez vivi um romance de verão, que literalmente esquentou meu coração.
A chama viva da paixão se propagou constantemente, foi tão bom enquanto a chama durou, depois que apagou tudo passou. Atualmente estou aberto a novas paixões, é uma pena que vivemos em tempos de contantes desilusões.."