Vivi
As vezes bate uma vontade louca de sair Cantando pelos quatro cantos do mundo algo que eu não vivi e nem sei como é, mas só sei que se eu tivesse vivido eu teria sentido e feito exatamente tudo igual.
Depois de tudo oqui vivi nao consigo te esquecer!
Sinceramente eu jorei ao descobrir oque a vida nos dá e nos batecemos sem querer, te perdi com um adeus e foste embora que nunca sei para onde ela foi.
De dia para dia :
Já vivi e já deixei de viver.
Já sorri e já chorei.
Já deixei de viver e até já estive morta.
Já quis viver e já fui a vida.
Já sobrevivi e já ressuscitei.
Já fui e já voltei.
Já venho e volto a ir, já volto.
Estou viva, morta.
Feliz, triste.
Mal, bem.
Saudável ou ate não.
Vivo, respiro e morro.
Morro e volto a respirar.
Do mal para o bem.
Do triste para o feliz.
De dia à dia.
Do dia para semana.
De semana para vida.
Até um dia, ou não.
Por fim, morri.
A noite
A cor da noite me fascina,
Nunca vivi na noite,
Mas realmente queria.
Parece magia, algo fora do comum,
Quem sabe um dia, um dia!.
Nem sei se a noite me aceitaria,
Mas quem sabe com uma conversa a convenceria,
Deixe-me deitar e ocupar um pequeno espaço.
Descansar meu corpo nesse teu cansaço.
E bem de manhã,
Despertando e sentindo o cheiro da noite,
Cerraria meus olhos pra não perceber a manhã.
Me desculparia com sol do dia á dia,
Mas fique noite...eu lhe imploro.
Mas já que anoite me acolheu e me despiu.
Desculpe-me sol, mas a ti eu repudiaria.
Quando vivi, vivi... E quando morri, nasci... Cheia de novidades, cheia de encanto pela vida, as sementes precisam morrer para florescer, todas as borboletas tiveram seu tempo de lagarta e só após a chuva é possível ver o arco-íris...
Eu já vivi mais que senhores e senhoras de 90 anos.
Já vivi o amor, o ódio. Vivi a paixão, e a decepção. Vivi o querer, e o desistir. Eu vivi tudo isso e muito mais. Vivi o poder, e o esquecimento. Vivi a vontade de ser, e a de apenas existir. Fui forte, e fraco. Eu sorri, eu chorei. Ouvi e escutei. Eu ganhei e perdi. Eu pensei sobre tantas coisas, e deixei cair no esquecimento.
Sabe o que pude aprender com tudo isso? Que a vida ultrapassa as fronteiras da imaginação... Somos todos seus reféns! Suas marionetes!
ENGRAÇADO
Meu deus! Como são engraçadas, as coisas que a vida tem, agente vivi pensado que o que se foi nunca mais vem, e torce pra não sofrer outra vez com o mesmo bem, de repente vem o passado, e manda viver novamente, agente se envolve, a criar um mundo novo pra ser feliz, e o passado se envolve na vida presente, mas os erros que todos cometem, é pensar em quem esta ausente, colocando aquela historia na vida que já se sente.
E como é engraçado, têm pessoas que perguntam da sua vida só por saber, outras para terem assunto de fofocas, outras te censuram sem nem ao menos te conhecer, outras que até dizem: - Esta vendo como é! Se fosse comigo faria assim! Mas também existem muitas outras que te ajudam a enxergar um mundo diferente, com outros olhos, se colocam em seu lugar, estendem a mão, se sensibilizam, e aconselha, meu deus como o ser humano é falho, falso, e egoísta. Tem pessoas que são teus amigos enquanto você tem alguma coisa a oferecer, ou parece que tem, e quando percebem que você nada ou quase nada pode fazer por elas, se afastam, pessoas sem consideração, sem caráter, interesseiras, pois você vale o quanto tem (EXPERIENCIA PROPRIA) e aquelas que te especula até consegui o que quer! E depois te abandona! Ingratas! Outras que consomem o seu ar, sua noites, seu tempo, sua vida toda e depois dizem! – Você nunca fez nada nem pra mim e nem por mim.
Meu deus como isso é engraçado! Mas fazer o que? Assim vamos vivendo.
Carlos Augusto – 20/10/13
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TEMPESTADE
Como um barco em uma tempestade eu vivi a deriva e sofrendo com os açoites, eu vivi, às vezes sentia-me morto a flutuar sob as aguas, levado por ondas a contorcer-me o corpo e quase morto resisti, e os açoites do vento martiriza-me o pensamento e eu não vi ,lutei com forças vãs, sobrevivi, mas pensei, se meu destino for sofrer, não foi isso que quis, adentrei a tempestade para um dia ser feliz. Como é gostosa a felicidade do jeito que sinto agora, o que me ensinou a tempestade, pergunto-me a toda hora sem encontrar uma resposta.
Carlos Augusto. 22/10/13
Sempre me sinto em casa
quando entro nas cidades em que vivi.
Mas, agora, ando lerdo...
Seduzido pela comodidade, pelo conforto...
"Ocê mire e veja": Eu finalmente cheguei:
delícias em cetim vermelho!
Ressacas e contas... Banco... Filas.
Atrás...
Sinuca necessária, jogo:
Destino implacável. Vida.
Morrer três vezes, Forró...
Será, então.
Escuto músicas daqui ...
Irei depois das novidades?! Você sabe:
Dançar ... adoro!!! Meus cabelos ficam
eletrificados, como parafina ...
Outros oráculos para dizer
mesmas lágrimas...
São Pedro chora, chove.
Gotículas escorrem enquanto digito...
Subterfúgios de fundo.
Saudades de mim mesmo, antes.
Adoro Mozart... Simbolismos....
Espero, mas adoro.
Depois será,
agora.
Amanhã.... bobagens....
O W.C. fica onde mesmo?!
Nos vemos num desses espaços
entre as notas: pausas,
cruzilhas...
"Eu espero o tempo que for pra ser feliz... só eu sei o que senti, o que vivi, o que chorei nessa vida e a cruz é pesada, o fardo é arduo. Desistir jamais, muita gente ainda vai se incomodar com a minha presença, pois não vim a terra pra agradar ninguém e sim fazer a diferença, ser a diferença que tanto precisamos ser em nossas vidas"
- Larissa Alencar
Foi quando vivi momentos de solidão e pensei estar abandonado, que descobri a segurança da fé no Criador.
O INOMINÁVEL
Semente de horas invisíveis
Saudade aflita do que não vivi –
navio de desejos enrugados.
Morada no cume do monte ensolarado
tempestade muda que desaba.
E lá, bem dentro do coração,
desespero de intensa toada,
aquele vazio.
Não é fácil sentir os pelos na pele
contar as horas em que apenas sonho
e ver sentada o infinito cínico doído:
aquilo que não tem nome.
O escritor que sou tem seu limite precisamente nesse confinamento mineiro em que sempre vivi atrelado.
Que nosso bem querer está muito mau,
(parou o sentido da vida)
Tudo que já vivi da o sentido de amar,
(tudo que tinha acabou)
Dos laços da união o profundo patamar,
enlouquece o mundo,
(o fato é uma consequência)
Mortos, na decepção, da existência,
estamos de frente daqueles que,
machucaram nossas almas.
(a dor pode ser constante)
O fruto do teu ventre pode ser dedicado,
ao puro prazer fraternal ou maternal;
(sentimentos perdidos)
Tudo que já tinha visto é sentença de alguém,
fato reatado no fundo do teu ser.
( a esperança é a ultima que morre)
por celso roberto nadilo
Mas, no que respeita ao universo, ainda não vivi, que ele descobrirá que a felicidade não. Pois seu nariz crescer.