Vivi
VIVI
Eu vivi um grande engano,
E vivi muito infeliz.
Iludi-me por um “TE AMO”,
De alguém que nunca me quis.
Mas o tempo foi passando,
E eu fui percebendo,
Que só eu estava amando,
E o amor em mim foi desfalecendo.
E resolvi por em tudo isso um fim.
Em minha tristeza e em minha dor,
E dar paz ao meu coração sofredor
Esqueci completamente desta fase ruim,
Até que tudo mudou e foi surpreendedor,
Vi você! Meu grande e verdadeiro amor.
Fica sabendo que não te esqueci, que me lembro de todo e qualquer detalhe que vivi junto de ti...
Fica sabendo que não consigo imaginar um suposto futuro sem que entres nele de alguma forma...
Fica sabendo que à noite antes de dormir é em ti que eu penso...
Fica também sabendo que quando acordo, és tu quem eu trago dos meus sonhos...
Fica sabendo que me custa infernos ver-te acompanhado...
Fica sabendo que ainda me afetas...
Fica sabendo que nunca me senti assim, perdida, mesmo sabendo qual o caminho...
Fica sabendo que quando tocam certas melodias o meu rosto continua a esboçar um leve sorriso de contentamento...
Fica sabendo meu amor, que te quero feliz, mesmo que isso signifique a minha ausência permanente na tua vida...
Fica sabendo que só em memórias serei feliz...
Fica sabendo que não te esquecerei da noite para o dia, e que mesmo escondida, continuarei a lutar...
Fica também sabendo que se pudesse recuar no tempo, faria muita coisa diferente...
Por último já devias saber que não foi em vão, nada foi em vão...
Sinto saudades, mas não quero ninguém de volta
Sinto saudades de muitas coisas que vivi. Sinto saudades de momentos, de sentimentos, de sensações. De pessoas, de lugares, de conexões. Na verdade, sou um poço de saudades.
Adoro relembrar meu passado, contar minhas histórias, chorar minhas tristezas, rir minhas alegrias. Vira e mexe, lembro de algumas situações com ex, com amigos do passado, com inimigos…rs
E gosto de dividir essas histórias com quem faz parte do meu presente. De contar como aconteceu, o que senti, como entendi o comportamento do outro. De rir, de chorar, de sentir raiva de novo. De relembrar os sorrisos, os olhares, os abraços, as demonstrações de afeto, de solidariedade.
Mas nem de longe desejo voltar ao passado. Gosto do que sou hoje, mesmo com todas as minhas dores e dessabores. Gosto de quem me tornei, de carregar comigo as lembranças do passado, os amores acabados, os choros engolidos e os sorrisos de lado.
Sempre conto histórias de meus ex. Ex-amores. Mas falar dos ex de forma carinhosa, terna pelo que me proporcionaram nem de longe quer dizer que os quero de volta. Porque realmente não quero.
Para ser bem sincera, quando me apaixonei por cada um dos meus ex, era mais pelo que eles eram na época somado ao que eu era na época, ou seja: não teria nem como eu me apaixonar por algum deles hoje. Primeiro porque não sou mais quem eu era na época. Segundo porque nem quero mais o que eu queria. Mas, acima de tudo, porque muitos deles ainda são o que eram, e é justamente o que eu não quero para mim hoje. Mesmo os que evoluíram, seguiram por caminhos que não poderiam ser traçados ao meu lado.
Quero seguir a vida sem ter que apagar minhas memórias, sem deixar de contar minhas histórias. Mas não quero ninguém de volta. Que sejam felizes ao seu modo e no que eu puder ajudar, o farei. Sou grata por tudo o que vivemos juntos de bom e de ruim, pois foram essas vivências que me fizeram ser quem sou hoje. Lembro com carinho de cada detalhe, mas não haveriam meios de um dia isso se tornar de novo um “nós”.
Tudo isso se tornou uma saudade lúcida, gostosa, consciente. Sem o menor anseio de virar realidade no presente.
CRIMES
Eu já vivi perigosamente,
Assaltei geladeiras,
Trafiquei guloseimas,
Furtei doces em aniversários,
Matei a fome com sandubas,
Arranquei risos à força de cócegas,
Roubei beijos em quermesses,
Participei da quadrilha junina,
Contrabandiei refri em cinemas,
Mas o pior crime é você quem comete,
Por lesionar meu coração,
Ferir meus sentimentos,
E me torturar com a solidão.
Autor: Agnaldo Borges.
Lembranças do que ainda não vivi...
Com você viajo para lugares perdidos e distantes,
Faço pontes com o desconhecido e me transporto pra cenas que não vivi...
Sou o seu melhor, você Desvenda e extrai o melhor de mim!
Vivo em mundos de você e de mim...
Nosso universo infinito e particular...
O amor.
Foi quando morri, que descobri o quanto não vivi;
Foi quando morri, que meu coração voltou a bater com mais intensidade;
Foi quando morri, que tudo o que todas as minhas verdades tornaram-se mentiras;
Foi quando morri, que descobri que tudo o que eu dizia ser mentira, era a verdade que eu não queria acreditar;
Foi quando morri, que comecei a enxergar quem era real, quem era quem, e quem não era nada;
Foi quando morri, que me encontrei, e me encontrando decidi não me perder mais;
Foi quando morri, que descobri que ninguém é responsável pela minha vida tanto como eu mesmo;
Foi quando morri, que morrendo minha pior morte, percebi que morrer não é tão ruim assim;
Foi quando morri, que meus sentimentos ressuscitaram, e ressuscitaram porque só morreu o que não era sentimento;
Foi quando morri, que precisei me rastejar nas lembranças dos erros cometidos, e dos acertos não vividos;
Foi quando morri, que consegui enxergar o que valeu apena nos amores do passado;
Foi quando morri, que percebi que preciso amar mais, mesmo sendo odiado pelos meus próprios;
E é morrendo a cada dia que aprendo com meus tombos, aprendo com os amores que faz tempo que não vivo, que talvez não viverei, mas que vive dentro de mim;
É morrendo um pouco a cada dia, que aprendo como não devo ser, para não ser igual a qualquer um que ainda sendo diferente do que vivo são iguais para os olhos alheios;
É morrendo para as maldades viciosas, que vivo para as atitudes de valor, e com atitudes de valor me descubro como homem de verdade, em um mundo cheio de homens com meias verdades;
É morrendo todas as noites que tenho vivido desde que me mataram por dentro, sem pena do que restaria, restou o melhor de mim.
A ansiedade e a preocupação te sequestram para o dia de amanhã e você não vivi o hoje nem o amanhã, porque o hoje é desperdiçado e o amanhã ainda não existe.
Lembranças
Registro de um ou de vários momentos
São recordações de tudo o que vivi, é a minha história.
Lembranças
Mesmo que não tenha o registro físico da emoção
Ficará para sempre no meu coração e na minha memória!
" Vivi tanto pra saber que o motivo da minha vida era você, respirei todo ar da vida pra saber que o perfume mais belo é o seu, não me entendi até hoje porque meu coração ainda vive longe do seu.."
Depois de tudo que vivi
Das coisas que aprendi
Sinto que de uma profunda forma cresci
Foram dias frustrantes e eu sofri.
Deus me leve na paz da tua calma
no inferno já vivi não quero essa ardência no meu peito
vou andando e vendo que quero estar ao teu lado
quero sentir o que é paz
porque num lugar como esse nunca irei sentir
oque é calma (8
Nas ruas do meu bairro, eu me perco eu me acho,
nestas ruas, nasci, cresci, vivi e continuei
encontrei, amor, desamor, e não desanimei,
Saudações, cumprimentos, saudades e abraços,
crianças, jovens, idosos, por ai cada um no seu passo,
Gatos, cachorros, papagaios e capachos,
afetos, desafetos, agrados e desagrados,
ruas, de terra, de enchente de lama e de barro,
pessoas, bonitas, alegres, tristes andando no compasso e descompasso,
Guarulhos, Itaim, Ermelino, vizinhos das regiões ajacentes,
por aqui por estas vielas e calçadas estão sempre presentes,
pessoas do bem, trabalhadores e os resistentes,
se encontram nos pontos de ônibus nas madrugas em dias frios, chuvosos, ou quentes
sempre resistentes,
assim foi minha avó e agora sou eu,
caminhando na labuta da parte que é da terra, daquilo que é meu,
tao linda ficou a praça, Padre Aleixo Mafra,
cheia de luzes no final do ano, com as árvores enfeitadas...
com tanta iluminação poderia ser este bairro qualquer parte do mundo,
Nova York, Paris, Tokio,
Mas é São Miguel City, meu bairro querido,
só uma prece eu sigo no meu rumo,
ó senhor cuida do meu bairro, da minha família e dos meus amigos, que por aqui faço a minha parte e de mim eu mesma também cuido....
De tanto quere ser livre, tornei-me naufraga no mar dos sonhos.
O que não foi de tudo mal.
Vivi em uma ilha por tanto tempo que a confundir com um País.
Era eu refém de um mundo nebrinado
me fazia mansa quando a alma fervia, para não torna o que parecia calmaria em conflito.
E fingir por tanto tempo que já não sabia destinguir mansidão de calmaria.
Quando se acorrenta a vida, more-se todos dias...A casos em que respirar não é estar vivo .
Ha! me encolhi por tanto tempo que desapredi a esticar as pernas.
Não ligo senão está aqui
Eu vivi seu beijo roubado
Senti seus lábios
Seu corpo suado
Eu vivi você
O resto descobre se quer saber
Quem sou eu ?
Apenas aquela disposta a viver você
Poetisa
Islene Souza Leite