Vivi
Eu vivi para vê.
Eu vivi para vê, que a vida não é nada mais que um sopro.
Que no pulmão do rico ou do pobre, a falta o deixa louco.
Eu vivi para vê,o dinheiro comprando um mundo,
E escorregando entre os dedos, num segundo ao morrer.
Eu vivi para vê, tanto o pobre quanto o rico, trilhando o mesmo abismo sem divisas de poder.
Eu vivi para vê, que o melhor mesmo da vida, é simplismente a vida que se tem para viver.
Eu vivi para vê, que é melhor viver o hoje, aproveitar o sorriso,cruzar os bracos num abraço,antes de cruza-los ao morrer.
Autor: Cicero Marcos
“Entendia tudo e não absorvia nada, pequei, morri, levei tudo e não vivi nada.”
Giovane Silva Santos
Na aurora lirida da vida
me substimei e busquei no ocaso do tempo
respostas que nunca vieram
e num ato infrutifero
sem noção busquei a fronte de alguem que pudesse me explicar
Havia bem mais lá distante
meros pensamentos a espera
para se tornarem concretos
como se pega um objeto e se senti
a lisura de suas formas
assim pego eu
em meus pensamentos distantes
querendo dar forma
ainda a algo que não existe assim e a imaginação
Na poeira suspensa pelo carro de boi a passar
ainda existe
pergunto eu
no ferro de brasa a passar
a roupa engomada pergunto eu
ainda existe
no mimiografo que copia o texto
pergunto eu ainda existe
e vi que o tempo passou e eu acordei...ainda apouco
Mais uma noite vai
Os dias correm em vão
Já se foi o outono
Nenhuma folha cai
E quando vão chegar
Seus dias de verão
Você não têm mais sonhos
Mas isso vai passar
Às vezes fico aqui pensando onde você "tá"
Se em algum momento alguma coisa te fez lembrar
Das histórias que eu contei
Nas conversas que eu fiquei
Te escutando até você cansar
O tempo vai parar
E as estrelas vão te fazer lembrar
Que o mundo todo é seu
Não esqueça então
Foi de coração
A única coisa que as pessoas tem que entender sobre mim, é que eu não sou mais quem eu era, não me importo como já me importei, já não gosto do que um dia gostei, eu mudei, depois de um fatídico dia em que eu morri, vivi por muito tempo como um zumbí, esperando a hora de voltar a viver, hoje eu digo, não sou o mesmo que um dia já fui, e jamais voltarei a ser, afinal se eu voltar, apenas estarei sendo alguém que no fim, já está morto.
TÚ
De tantos sonhos tidos,
noites e noites em claro,
pensando como seria um
novo amor aos poucos,
chegando.
Vivi eu, esses momentos,
como saberia que em breve
iria encontrar alguém, que enfim
traria paz ao meu pensamento.
Chegaste, sonho para tí é pouco,
és um encanto um querer enorme,
és carinho, és amor, és alívio
a quem te procurou tanto.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
PORTA-VOZ
Cada naco do fado de que eu vivi
Resumido, desvairado e disperso
Suspirei, chorei, contentei e senti
E tudo o mais sussurado no verso
Amei, dos não amores sobrevivi
Em um trovar poético e diverso
Alguns com exatidão os escrevi
Amoroso, na imaginação imerso
Tudo passa, fugaz e tão fecundo
Poesia é vida e vive eternamente
E não é minúscula e ou teoremas
Tende. Intui. No inspirado segundo
Em cada sensação ali está presente
Deixo de porta-voz, os meus poemas
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24, novembro, 2021, 20’07” – Araguari, MG
Acredito que toda Mulher e Homem capazes de gerar Laços firmes caminham em caminhos opostos
Porém só Homens e mulheres de fibras são capazes de Celar tal Pacto!
Tu já olho pra trás e de repente pensou: eu vivi isso? passei por isso? estive com essa pessoa?
Como a vida passa e leva muito com ela e deixa muito dentro de cada um de nós!
Tudo o que sou
Eu aprendi a ser onde vivi
E sei que pra ser firme, eu tenho que insistir
Saber pra onde ir
Nada mais me surpreende.
Já vivi muito em tão pouco tempo, que o próprio tempo em si não gera mais saudades e nem lembranças. Coisas que outrora me enchiam os olhos, hoje passam desapercebidas com tal facilidade, que sinto dó de quem acha o contrário.
Mas talvez isso seja ainda necessário.
Antes a luz do sol fazia diferença na esperança.
Hoje, a ausência dela indica a presença da noite