Vivi
Viví o soficiente para descobrir que muitas sãotas pessoas que nos ajudam a sair do nosso designio do que as que nos ajudam a permanecer ou achar a vida.
Um carinho para João
Fale baixinho. Não é adeus!
O sentimento é silêncio.
Assim vivi cada nota no som do coração.
O tumtum do meu do silêncio, deixo no coração de vocês.
-- Dedico estas palavras ao querido pai da Bossa Nova João Gilberto. Até!
Por Rica Almada
Já vivi sonhos que não me pertenciam,
Sonhos de terceiros.
Caminhava como por um filme.
Como um personagem vago e passageiro.
E assim fui errando até acerta a cena.
Dirigir meu próprio filme, ser roteirista e diretor.
Ser vilão e ao mesmo tempo o vencedor.
Aprendi a interpretar, e o personagem hoje se veste em mim.
Nessa palco em que me encontro,
a plateia assiste cada cena de olhos a se esbugalhar,
não sabendo se no próximo ato ainda iram me encontrar.
"Na infinidade de experiências que já vivi, nunca deixarei de me surpreender por algo novo que me desafie."
colocar fechaduras é muito desconcertante pra mim.
vivi, por anos, numa casa onde nenhuma porta as tinha, em um dos banheiros havia apenas um trinco frouxo que, por força do hábito, ninguém usava.
não abríamos as portas fechadas.
não havia necessidade de trincos.
para todos tudo estava perfeitamente bem dito
e os termos circunscreviam as relações.
(cronicidade quotidiana).
Foram tantas as vezes, que vivi a tua vida e não a minha. Foram tantas as vezes, que escrevi a sua história nas páginas da minha vida, que perdi até a conta.
No tempo do meu passado
Quando eu vivi numa roça,
Tinha cachorro latindo
No terreiro da palhoça.
Batia enxada no trilho,
Quebrava pendão de milho,
E carregava na carroça.
Um dia chego na minha zona de conforto, pois até hoje, vivi apenas em zona de perigo, de risco e de correria!
Fazer aniversário não é somente sobre bater palminhas e cantar parabéns. Comemorar mais um ano vivido significa refletir se os 365 dias passados são dignos de serem lembrados ou esquecidos.
A Conferência do Cúmulo do Absurdo!
Eu vivi para ver um cartaz de líderes (reformados calvinistas) supostamente evangélicos se reunindo para tratar e aperfeiçoar uma doutrina que prega o fim da ação do Espirito Santo, dos dons e dos milagres na igreja! Se isso não é apostasia o que pode ser então?
O cessacionismo nada mais é que um nome sofisticado para incredulidade!
O argumento dos líderes cessacionistas de que os dons espirituais cessaram no primeiro século na igreja com a formação do cânon do Novo Testamento é pífio, patético e ridículo.
Agora, a pergunta que desmonta essa heresia:
"Como é que essa teoria da cessação (incredulidade, ateísmo religioso) lida com o fato de que os pais da igreja, incluindo Justino Mártir, Irineu, Tertuliano e Agostinho, falam todos de curas e milagres no meio deles, incluindo falar em línguas?"
Sabe qual é a resposta quase unânime desses ateus religiosos? "Não sei como explicar!"
Na verdade essa gente é incrédula, arrogante, sem vida com Deus, sem lugar secreto, seca, árida, morta, vazia e heterodoxa! Minha oração é para que estes homens abram os seus corações para o Espírito Santo, pois os tais têm sido instrumentos de Satanás para desviar muitos.
Pensem nisso, cuidado com os ateus religiosos, não deixem de buscar os melhores dons (1° Co 12.31), não entristeçam o Espírito Santo (Ef 4.30) e não extingam Ele em suas vidas (1° Ts 5.19).
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Tenho a sensação que não vivi o meu tempo,
Que pertenci à outra história.
Esse sentimento errante de não ter lutado,
de não ter vivido e morrido por um ideal.
Me falta algo importante...
As vezes penso na coisas e nas pessoas.
Quero saber o que se passa ao meu redor.
E se de alguma forma ou de alguma maneira,
tenho contribuído com algo de bom nessa vida e
tornando mundo melhor. As vezes isso me vem...
Da mesma forma que tantas outras se foram.
Fica eu, e essa melodia de piano perdida ao vento.
Quando só eu posso ouvir...
Onde minhas mãos não podem tocar.
Não carregarei mágoas pelos erros que não cometi.
Esse fardo é pesado demais.
Tão pouco me envergonharei das coisas que deixei por fazer.
De fato só essa verdade que carrego comigo.
Sabendo que para muitos isso é mentira.
Ela está muito além do meu horizonte, num brilho opaco,
Tento de todas as maneiras enxergar.
Fecho os olhos, começo a ouvir essa linda canção.
Percebo que ainda estou aqui
e que ainda vou estar.
Eu vivi. E valeu a pena. Encontrei o amor. Amei e fui amado. Evoluí através da dor. E cresci até onde minha maturidade permitiu. Morro incompleto e imperfeito, mas satisfeito.
Ouvindo a Voz do Silêncio
Já vivi na correria, e minha vida não tinha alegria. Quando eu queria descansar, não podia parar. Tinha contas para pagar. Honestidade sempre foi meu nome, e ficar devendo nunca fez parte de mim. Enfim, eu não vivia como queria.
Hoje eu caminho devagar e sem pressa de chegar. Adoro observar cada lugar por onde eu passo. Sinto o calor do sol acariciar minha pele e o perfume sutil das flores que enfeitam o caminho. Em todo canto há uma história; todo lugar tem memórias que sussurram ao vento, convidando-me a escutar.
O passado era obscuro. No presente e no futuro, tudo pode acontecer. Eu fluo com a vida, sentindo a brisa tocar meu rosto como um afago suave e o gosto fresco da natureza a me alimentar, como se cada sopro de ar fosse carregado de energia vital.
Amo ficar dentro de mim, olhando para fora, da janela da minha alma. Com calma e serenidade, vejo as árvores dançando ao som do vento, e as cores do céu pintando quadros únicos a cada pôr do sol. Assim, vivo de verdade a verdadeira felicidade.
Como diz Roberto Carlos "se chorei ou se sorrir, o importante é que emoções eu vivi". E vivi com intensidade, vivi com paixão, acompanhei lado a lado, do início ao fim o desfile, não fiquei sentada na arquibancada olhando de longe a vida passar.