Vivi
Construção...
Tudo que vivi foi pra minha evolução
Desenvolveu em mim a paciência
Pacinho por pacinho
Caminhei no silêncio da minha alma
Guardei as dores que vivi
Os traumas de incapacidade
Não afetaram minha fé
Deus existe em meu coração
Me faz forte todos os dias
A vida me fez crescer espiritualmente
Me nutriu de felicidade
Deus é sem dúvida minha felicidade
Tantas mudanças ocorreram em minha vida
Foram conquistas de uma vida de persistência
Minha mente se soltou se libertou voa
Não culpo ninguém pelas situações que vivi
Superação é a palavra chave
Tudo que vivi foi pra meu crescimento
O amor é a base de tudo
E o caminho é a certeza da fé
Toda a verdade um dia chega
Liberta pra novos ciclos...
Elevando pra potência máxima
Do meu EU...
Shirlei Miriam de Souza
19/11/2019
o amor... não sei se ele que machuca ou se é a pessoa, vivi boa parte da minha vida dizendo que não iria me apaixonar porque o amor machuca, mas o amor não machuca o que realmente machuca são as pessoas! Por mais que seja difícil as pessoas realmente nos machucam, e não adianta esconder isso! Acabamos ficando tristes, e as coisas nem sempre são do jeito que a gente imagina! E é pior quando não se tem uma amigo para te ajudar, ou tem porém ele não te ajuda e acaba piorando a situação! Quando vc realmente estiver triste não fale para ninguém, as coisas podem piorar!
Vivi boa parte da vida ouvindo a objetividade alheia dizer-me que a minha subjetividade nunca me levaria a lugar algum...
Azimute 01
Embriagues
Navego em uma ilusão da minha embriagues que vivi a procura de um porto atracar, sem sentido ter, sem desejos obscuros de um sentimento que navega a linha do horizonte, que nunca te esqueci de você nos meus lábios, de sentir o seu aroma no meu corpo que até hoje navego sem azimute mim guiar... (rsm) 25/02/2020
A importância de cortar o cordão umbilical
Tempos atrás eu vivi uma mudança em minha vida, pouco tardia, mas vivi.
Troquei de cidade, de emprego, sai da casa dos meus pais.
Mas como toda boa mudança vem com dificuldades, comecei a senti-las. O começo sempre é o mais difícil.
A zona de conforto não existe mais, dando lugar a todos os desconfortos possíveis e inimagináveis.
E aí dá aquela saudade da casa dos pais, da proteção, do bálsamo que é ser somente um filho. Em que todas as responsabilidades são, na verdade, de nosso pais.
Dia desses, liguei pra casa. Minha mãe não estava, então falei com meu pai.
Comecei a chorar as mazelas. Surpreendentemente, ele me disse com toda a sabedoria, mesmo com a perceptível dor, que um pai pode tirar de suas mais profundas entranhas: filha, você tem que enfrentar. Todo mundo está passando por isso. Aqui era muito fácil! Você tem que seguir em frente. Tudo tem seu tempo certo.
Eu estranhei, pois até o último dia, antes de eu sair de casa, ele tinha esperanças de que eu não fosse partir.
Mas eu concordei. E depois, refletindo sozinha, eu percebi a riqueza daquele momento em minha trajetória.
É preciso cortar o cordão umbilical, se quisermos crescer e ter uma vida fora do útero de nossas mães, e fora do telhado de nossos pais. É preciso ralar os joelhos e aprender a passar o mertiolate sozinho. E assoprar.
É preciso queimar os navios ao desembarcar na praia, e enfrentar a guerra sem a opção de voltar. É ganhar ou ganhar.
Mas eu percebi que, se dependesse de alguns pais, os filhos pegam os navios, mas eles sempre ficam atracados lá na margem, pra que os filhos possam, um dia, retornar.
É preciso, papai e mamãe, riscar o fósforo, e incentivar. É preciso dar a tesoura para os filhos para os encorajar a cortar. É preciso deixar os filhos navegarem, e diante das tempestades, apenas dizer: filho, você consegue ultrapassar.
A importância desta atitude não tem preço, é bonito ver um pai que sabe que, por mais que doa em seu coração, o filho não nasceu para ser uma lagarta dentro do casulo, precisa ser borboleta e aprender a voar.
Quando tudo isso passar
já terei passado em sua vida
e várias vidas que vivi,
sempre sonhando que um dia
que farei parte de sua vida.
BALANÇO DE CORDA
Balanço de corda que vivi em uma arvore solitária, que sobrevive de historias dos seus frequentadores, historias de amor e de tristezas.
Relatos são ditos através de seu balançar ao vento, são ditas palavras a chorar, soltando a sua seiva e através do desprender de suas folhas chora com o conto.
Um ponto de encontro entre um casal que falam promessas de amor e carinho, por eternidade ao vento, através do aroma das suas flores festeja a felicidade dos pombinhos.
Através de sol sombra e chuva, apodrece suas fibras que chega a soltar a madeira presa entre duas cordas, os pássaros formam os seus ninhos através da corda do balanço e vidas renasce, e a arvore vivi todas as historias de amor e tristezas... (rsm)01/06/2012.
Na vida eu vivi muitas lágrimas e só alguns sorrisos
Na vida
Vi
Lágrimas
Lá
Grimas
E sorrisos
Só
Risos
Na vida
Vi mais
Vi demais
Vi mais lágrimas
Mais delas brotaram no meu rosto.
E o resto: foram alguns sorrisos.
Que marcaram pela vida toda.
Pelos poucos que foram.
É o que eu valorizo.
Mas as dores também valeram.
Apesar de machucarem tanto o meu coração.
E fazer as lágrimas molharem tanto o meu rosto.
Lá
Grimas
Preparando
Para um sorriso novo.
E tornando cada
Sorriso
Só
Riso
Valioso.
Quem me dera esbravejar-se diante de tudo em que vivi, sendo que de tudo que vivi, sou eu hoje, configurado para combater o que ainda não vivi.
Viva, o que eu vivi,
Sonhe tudo o que sonhei.
Realize o quanto realizei,
Erre quantas vezes errei.
Acerte quantas vezes acertei,
Corrija quantas vezes corrigi.
Insista o tanto que insisti...
Mude quantas vezes eu mudei,
Aprenda cada detalhe que aprendi.
Perdoe tudo que já perdoei,
Compreenda o quanto compreendi.
Recomece como já recomecei,
Engula os sapos que engoli.
Deixe passar tudo o que eu deixei.
Desculpe-se o quanto me desculpei.
Finja não ter entendido... Eu fingi.
Ou faça de conta que entendeu, como eu fiz.
Acorde o numero de vezes como eu acordei
E continue acordado quantas noites continuei.
Doe-se o quanto já me doei.
Desespere-se o tanto que já me desesperei.
Apague quantas velinhas eu já soprei
E ensine-me o que ainda não sei.
Não me arrependo de nada que vivi
Venho do tempo em que muito disto não estava aqui
Eu vi como a cultura evoluiu
Também assisti quando parte dela ruim...
Lhe peço
desculpas
por ser Chato,
sempre empolgo-me
com novas descobertas
Vivi tanto tempo
sendo reinado
pelo pecado
que chego a ficar eufórico
quando me deparo
com o Sagrado.
Vivi uma vida de ilusão, com a esperança de um amanhã melhor,
mas o amanhã nunca chegou e muito tempo já se passou.
Agora só me resta relembrar os poucos momentos que vivi
sem esperar e aproveitei o agora sem pensar em ser melhor.
Viver o agora sem reclamar, ter na gratidão, aceitação e no perdão,
as chaves que podem me libertar dessa maldita esperança,
que só me fez enganar na espera do que eu nunca iria alcançar.
Vivi muitos abandonos, mas eu não desisti de mim.
Aprendi que ninguém pode e nem deveria, me amar mais do que eu mesma
Como nesta vida pude me enganar?
Vivi tanto tempo sem sequer notar.
Suas atitudes sufocaram o meu
Pobre coração que quase desfaleceu.
Os seus sentimentos
Se sobrepuseram aos meus.
Me fizeram sua escrava,
Alguém que não sou eu.
Os meus gritos de socorro
Ninguém percebeu.
Nem os meus ouvidos
Me disseram que era eu.
Que muito desesperada
Procurava encontrar,
Um refúgio, uma sacada
De onde pudesse me lançar.
Sua ausência me mostrou
Os esforços que em vão
Fiz em toda a minha vida e
E nada valeram.
Hoje, muito decidida
Resolvi a todos dizer
Que muda, presa e sem vida
Eu não quero mais viver.
Quem vivi pelo trabalho não tem tempo para construir uma família!
Quem vivi uma família, trabalha por sua felicidade.