Viver em Sociedade
Frustrações são como lentes.
Através delas podemos ver nitidamente,
aquilo o que as belezas e os encantos das cores estavam camuflando.
Viver
Vejo e inspiro
Ideias intensas
Desse volume viver
Expresso resoluções
De um existir extraordinário
Você é a razão do meu viver, e sem você ao meu lado eu só sei sofrer...
De uma coisa eu tenho certeza, você é e sempre será a minha fortaleza ...
Então vem, vem com tudo, vamos ser felizes e conquistar o mundo...
Vou indo, mesmo sem querendo, viajando ao desconhecido, a cada instante me surpreendendo, até onde possa ter vivido.
Nos arranques bate ao peito, em constante contrações, vibra os corpos, supre as almas, batidas de bilhares corações.
Passei toda minha vida lendo livros e acabei esquecendo do mais importante. Descobri que não se trata de todas as histórias lidas que foram vividas e sim das histórias que vive e aprendi, muito mais que ler um livro temos que viver e aprender, então somente entender que ao ler, vivemos e aprendemos.
A vida é um pleonasmo.
Esse é o meu mal: não viver, só sobreviver. Esse é o mal desse século, temos tempo para tudo, menos para VIVER
Hoje acordei e durante quase duas horas, fiquei olhando para o teto branco do meu quarto, e não era um olhar de admiração, não era. Era um olhar para o nada ou para tudo. Faltava-me força para levantar. As dores eram horríveis. Não sentia firmeza nas pernas, meu coração batia descompassado e num ritmo tal qual a bateria da Mocidade Independente. Meus olhos ardiam. Calafrios sequenciais. Sentia minha boca seca e meu corpo queimando em brasas. Resolvi consultar um médico, e lá fui eu sentar em frente ao computador, porque, afinal de contas, quem tem Google, não precisa de um médico real, ou precisa? Então, sentada com meu “médico”, disparei as pesquisas na página de busca, coloquei todos os sintomas, e ele, o Google, ou meu doutor, em segundos me deu inúmeras possibilidades: Chikungunya, dengue, zika, malária, pneumonia e tantas outras. Acreditei ser meu fim. Voltei para a cama e achei que chamar um padre para a extrema-unção seria o melhor a fazer, não custa nada estar preparada, mas, não o fiz. Por alguns instantes parei para pensar na vida, na minha vida, vida essa que não me deixa viver. Que me faz refém da rotina que eu mesma criei. Rotina essa que me consome dia após dia; falta de tempo ou de uma organização que não me deixe tempo hábil para fazer coisas prazerosas das quais preciso tanto: dançar, ir ao parque, cinema, teatro, rever amigos. Coisas que, por conta da correria, acabo deixando para depois, só que esse depois nunca se torna agora. Após essa breve análise, descobri que não tinha doença nenhuma para aquela imensa fadiga, desânimo, dores da alma. Realmente não era nenhuma patologia. Eu não estava doente: o que eu tinha era vida. Ou não tinha! Esse é o meu mal: não viver, só sobreviver. Esse é o mal desse século, temos tempo para tudo, menos para VIVER
Caminhos perdidos,
apagado no tempo
deixado para trás
esquecidos
bate a cada instante
não some
não para
me inquieta
me sabota
afoga
sufoca
quero respirar
respeitar
quero amar
somos um todo
diante de tudo
quero a paz
pois o que passou
tanto faz
não somos perfeitos
somos iguais
Porque escrever se ninguém vai ler, porque viver se ninguém vai saber quem é você, porque não desistir se ninguém vai te incentivar a seguir, esqueçam de porque, procure algo que você goste, procure algo para você se incentivar e seguir, procure motivo para você escrever e resto que se foda...
Aprenda que viver e importante mais o melhor mesmo é obedecer a sabedoria que Deus lhe oferece gratuitamente todos os dias
As vezes o que você precisa não é de dinheiro na conta, nem de muitas pessoas ao teu lado e sim de um sorriso para te da sentido para viver!
Que nosso cotidiano seja vivido de maneira a perceber as sutilezas e belezas que fazem toda a diferença entre viver ou simplesmente deixar o tempo passar.
“Viver é a arte de persistir, resistir as intempéries da vida, superar as provações do dia-a-dia, sobreviver.”
Você tem que entender que algumas coisas não podem ser mudadas, mas você pode sim aceitá-las e conviver com elas. Não tente lutar com seus demônios, pois os mesmos fazem parte de você. Então tente entrar em algum acordo com eles para que você viva em paz consigo mesmo. Eu aprendi a viver com os meus, e com um tempo eles nem me tomavam mais tanta atenção.