Viver em Sociedade
Essa mania de sites de relacionamento e bate-papo aliena as pessoas, mas eu não consigo lembrar da época em que eles não existiam...
Sabe quando é correto ser antiético? NUNCA!
Não considerar os valores sociais, as pessoas, grupos ou a sociedade em si, nunca será honesto.
Muitas pessoas não sabem, nem querem saber, que a ignorância e a indiferença são o maior problema da nossa sociedade.
Com respeito a esta pandemia que nos está a transmudar a todos, social e economicamente, retrocedo um pouco no tempo, recordo aquela frase elaborada para nos dizer que "vai ficar tudo bem", evoco as boas intenções de uma outra frase atribuída a quem tem noção de que o nosso valor nesta vida se resume ao que a Mãe-Natureza,, Deus ou o Criador quiserem fazer de nós, sem deixar ainda de escordar as palavras que eu próprio aqui disse há mais ou menos um ano atrás, quando me pronunciei pela primeira vez sobre este vírus, que tão mal nos tem feito durante este período de tempo. Dir-me-ão as minhas próprias dúvidas que tudo acontece como deve acontecer, que estou aqui por acaso, que calhei a nascer neste palmo de terra a que chamam país, que o ocaso do meu tempo nesta vida pode estar ao virar de cada esquina do tempo, assim como me podia ter calhado em sorte o acaso de ter nascido azul, verde, cinzento ou de outra qualquer cor. Mormente, tenho reparado que esta pandemia nos tem tornado mais pobres em quase todos os sentidos, pois além da pobreza material que tantos portugueses tem afectado, considero ainda mais importante a pobreza mental provocada pelas vicissitudes deste vírus, que nos tem afastado cada vez mais uns dos outros, podendo ser um alimento muito perigoso para o futuro, se nos deixarmos levar pelos preceitos mais radicais ou se formos atrás de ladainhas criadas para endrominar as mentes mais fracas. Vim a este mundo porque o meu destino assim o quis, estou cá para não ser mais nem menos do que ninguém, e não me venham com discursos assentes em segregação de pessoas, ou em bairrismos baratos, porque eu, enquanto me considerar humano, não embarco nesses carnavais que tão má memória causaram ao passado da nossa santa inquisição. Costumamos dizer que as atitudes são de quem as pratica, da mesma forma que também dizemos pomposamente que somos seres racionais, e não será descabido neste momento o facto de metermos o juízo no sitio para evitarmos que as nossas atitudes sejam um dia recordadas como um destempero neurótico de ocasião, onde aqueles que nasceram para estar sempre à espreita da fraqueza dos outros não perdem uma única oportunidade para fazer jus às suas maldosas intenções. Cada qual é para o que nasce e há sempre quem se aproveite deste tipo de convulsões sociais para nos dizer o motivo do seu nascimento De que nos serve ir à Lua, a Marte ou a Vénus, se não conseguimos ir até dentro de nós? De que nos valem todos esses milhões de diplomas se nos comportamos muitas vezes como verdadeiros analfabetos da verdadeira essência da vida? Não quero estar a ser pessimista, mas pelo andar desta carruagem pandémica, muito pouco voltará a ser como antes e tudo o que tem acontecido nos últimos tempos em Portugal é apenas a germinação de uma desordem provocada pelas sementes que lançámos a esta terra nas ultimas décadas, de uma maneira dissimulada e sem que a maioria das pessoas se apercebesse desse facto. Ademais, como ando a dizer há mais de vinte anos, a Educação e a Justiça, esse dois pilares tão importantes de qualquer sociedade, não têm sido bem geridos e não têm sido eficientes no desempenho das suas funções, dando azo a toda esta onda de extremismos que assola a nossa região. Uns porque não se querem integrar, outros que não lhes interessa que os outros se integrem de mais, para não haver muitas misturas e para poderem controlar mais à vontade os tachos, os tachinhos e tudo o que tenha a ver com os fundos do erário público, tal como se fazia no tempo dos reis e no tempo da outra senhora. E assim vamos caminhando para essa divisão de classes, muito ao gosto de quem se julga superior ao seu próximo, num processo muito idêntico às monarquias do passado e à república ateniense, com consequências imponderáveis para o futuro social dos portugueses, particularmente nas regiões do interior. Leva-me a crer que algumas pessoas gostam que as regiões do interior sejam cada vez mais desertificadas para estarem mais à larga e para se sentirem donos, senhores e mais importantes. Desta forma, nao será fácil inverter a desertificação, nem tampouco criar alguma vez uma harmonia social condizente com uma sociedade inclusiva e multicultural. Por consequência de tudo isto, vamos vivendo numa espécie de ditadura oculta, na qual o medo já se tornou o pão nosso de cada dia e em que em vez de se tentar levar o povo ao nível da cultura tenta-se cada vez mais levar a cultura ao nível do povo.
"O rio só corre para o mar" dos antigos, foi um belo modo de falar: Pessoas que nascem com privilégios, acumularão mais privilégios e farão de tudo para que isso seja aceito como algo natural.
Um dos maiores desafios que encontramos na contemporaneidade é respeitar os limites fronteiriços do bem-estar alheio
Há um falso engajamento diante das circunstâncias, quando um povo se considera culto mas sabe que é incauto, ou quando seu pedantismo atinge um nível tão elevado que até para se considerar transgressor e defensor dos direitos humanos não há como não parecer leviano
Por trás da mentira está o ser mais maligno do universo: o diabo; os sentimentos mais vis: o egoísmo, o medo fruto de más intenções...; os desejos mais feios e sujos: ganhar riqueza de forma desonesta, galgar poder ao passar por cima do outro, adquirir fama visando o endeusamento do EU, obter prazer sem ética,... e, com a mentira, as conseqüências mais destruidoras: perca de confiança; punições terrenas e eternas para o mentiroso; dores e prejuízos incalculáveis para o próximo e para a sociedade e, sobretudo um atentado à santidade do Criador, que é Verdadeiro, Santo, Amoroso, Justo...
Considerando a superioridade dos valores morais sobre os ambientais, vejo muita hipocrisia, frouxidão e coloio na sociedade atual quando declara “lutar” tanto pelas questões ambientais e pouco ou nada faz em favor das questões morais. Alías, temos testemunhado algo pior: os diversos poderes constituídos envidando esforços contra a boa moral. Que futuro teremos?
Juízes injustos é certeza de uma nação injusta.
A injustiça favorece aos maus e prejudica as pessoas de bem.
A injustiça é primeiramente um atentado contra o Deus justo e, segundo, um atentado contra os indivíduos e contra a sociedade.
Juízes injustos é um atestado de uma sociedade decadente.
A injustiça favorece aos maus que almejam ou já detém o poder, e prejudica as pessoas de bem que veem na justiça a esperança de terem seus direitos garantidos.
Sem uma justiça justa, o justo sofre, se angustia e, até se desespera, buscando fazer justiça por conta própria, o que não é recomendável.
A injustiça gera desordem social e violência sem precedente.
A injustiça nos tribunais é sinal de uma sociedade dominada pelos maus.
Ver a injustiça prevalecer e nada a fazer, é se tornar responsável por tudo de mau que venha acontecer.
Quando os governantes se entregam a prática da injustiça é sinal de que uma sociedade está chegando ao seu fim.
O prevalecer da injustiça significa o fracasso dos bons.
Defender o fim da injustiça é dever de todas as pessoas de bem.
A injustiça é corruptora e discriminadora, pois dá vitória nos tribunais somente a quem muito dinheiro, bens ou vantagens oferece.
A cultura sedentária do mundo ora prejudica a família
ora interrompe o crescimento da outra, retardado seus propósitos e convívio saudáveis em sociedade.
Não dê às pessoas a direção de seu sucesso e das suas realizações se elas não estão na santidade do Senhor, pois irão sujar a sua sociedade com objetivos errados.
Quando os homens saírem de casa, revestidos de títulos, para tomarem seus assentos profissionais, religiosos, políticos e militares, pensando em si mesmos, então a sociedade toda entrará em efusivas adversidades, depressões e crises, lutando para não perder a dignidade de sua vocação e voltando para casa, com o medo e a incerteza do amanhã.
É próprio de quem não tem educação cívica estar vivendo em nível inferior de vida atrasada, quando deveriam aprender pela humildade como se projetar na sociedade, cooperando e pedindo perdão para tentar um estilo de vida superior, servindo e instruindo o próximo com alegria no coração.
A herança machista e anarquista criou paralelamente a cultura do inferno: a família é a principal combustão para incendiar a sociedade.
Obreiro, líder e liderança podem ser vistos de um ângulo muito perto por grupos próximos; mas, à vista da sociedade poucos conseguem avistá-los para atender e transformar os seus problemas familiares.
Podemos lançar fora dos nossos alicerces familiares tudo aquilo que não presta, apenas treinando as nossas mentes para serem inteligentes, educadas e cuidando de nossos corações com humildade, alegria e santidade, virtudes estas que todas as sociedades precisam adotar como conceitos elevados.
O professor não pode falar sobre sexo em sala de aula, mesmo que aja extrema necessidade, pois é tachado de sexualizador. Talvez a educação sexual desejada esteja nas novelas. Todo mundo assiste às mídias com contentamento, o problema é que os Alunos tolos de formação evangélica que se acham sabidos demais usam o tema para impor sua fé, pais que devem à sociedade escondem-se atrás do puritanismo fingido, sacrificando a transversalidade da educação. A direção da escola não se impõe, aí sofre as consequências. Morre de medo de perder o cliente sem qualidade. Pois, Para o medo não tem regras.