Viver em Sociedade
Nada causou tantos males, e bem, a humanidade que à ideia equivocada de ser especial, e não apenas mais um.
A melhor psicologia é de alcova, a melhor filosofia é a de rua. Se pode aprender muito nos bares e bordéis, com mendigos e ex-presidiários, lições que nenhum doutor poderia ensinar.
Na vida é preciso engolir sapos para não soltar os cachorros, não rodar a baiana e não meter os pés pelas mãos.
Suas falas não retratam quem de fato você é com a irrefutável justeza quanto suas atitudes lhe definem. Alinhado a esse pensamento, penso que, nada na vida te faz ser diferente de tudo quem você sempre foi, mesmo que por vezes, no decorrer da vida você venha demonstrar mudanças, um dia, como num acionamento de um gatilho, algo te ativará, fazendo o seu verdadeiro Eu vir a se revelar.
Precisamos mudar e ser agentes de transformação, entendendo que todas as organizações são um conjunto de ideias e ações desenvolvidas por pessoas e devem ser transformadas por elas. Que o nosso ‘inconformismo’ com a atual realidade inspire outras pessoas a agirem e acelere a transição da mudança.
Estamos passando por uma mudança significativa no entendimento do propósito do trabalho, que está se movendo do conceito de "meu trabalho é minha identidade, valor para a sociedade e fonte de dignidade" para "minha identidade, valor e dignidade são construídos a partir do propósito que douà minha vida".
201909101019
Esgotamento, desânimo, desmotivação, cansaço, preguiça, depressão, angústia.
Empurrar goela-abaixo uma ambição artificial, dia a dia plantando e colhendo frutos que não são alimentos para o egoísmo virtuoso que ansia por criar.
Eis um mundo cinzento do qual se espera abondonar fechando os olhos que tornam a abrir-se de preocupação.
Um estado morno, sonolento, fraco, sem reação.
O pulso lento mantendo nas vias a força para continuar de pé enquanto espera o cair da noite acolhedora.
Noite que pousa sobre o peito e pesa a respiração de quem se entrega ao engolir do tempo a moer grãos de sanidade tornando-os 'em' farinha amarga de loucura.
A fome que deforma o ser, que em pé no banquete sem garfos ou dentes está, nem faca nem mãos, apenas olhos entreabertos e um tremular nas pernas que se negam a levantar o corpo exposto em feridas abertas. Aberração do moinho dos dias e noites quentes, tão quentes que o cérebro cozinhou no próprio fluído evaporando pelas orelhas entupidas de merdas lançadas mundo afora como moscas perdidas no vento fétido deste presente surrealmente insano.
Hei de abrir a boca bem aberta e lançarei o grito contra o muro cada vez mais alto separando ao infinito a sensatez do homem.
Mundo tóxico.
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Extremismos são engodos. Extrema Direita é fascismo, Extrema Esquerda é ditadura escravista comunista. Ambas privilegiam apenas algumas classes. A história já nos mostra seus genocídios.
Se o Universo não tem extremos, por que nós os devemos ter?
Duas coisas que todo mundo deveria saber:
1. Você é o protagonista da sua vida.
2. Você é o protagonista SÓ da SUA vida.
Como sobreviveriam nossos jornais sem o sensacionalismo? Da mesma forma que sobrevive a nossa sociedade com a demandada intolerância. Já não sei ao certo se os excessos de notícias que exploram matérias escandalosas inibem ou acatam ainda mais a violência em nosso país.
Fragmento III – Quimérica desigualdade
Há certa semelhança entre a igualdade oferecida pela lei, a proposta pelo racismo e a que é esperada pela sociedade. Talvez a percepção oferecida pela lógica substantiva, da ética valorativa, não contemple o propósito da reciprocidade em uma relação social.
Assim, a desigualdade é mais um reflexo quimérico e sistemático, refletido por qualquer modelo de coletividade, gerando toda forma atrofiada de ética, moral civilizatória e percepção sensorial do mundo externo, destoante de qualquer equilíbrio.
"O Brasil de hoje não pode depender apenas da tecnologia para educar nossas crianças sobre os valores essenciais. Precisamos resgatar princípios básicos de convivência e socialização. Para isso, é crucial que professores, merendeiras, faxineiras e responsáveis compreendam a importância do amor, do carinho, do respeito, da solidariedade e de outros valores que moldam uma sociedade."
Justiça: Uma Aspiração Universal em Terra de Contrastes
Em um país de vastos horizontes e contrastes profundos, a justiça se ergue como um farol de esperança. O inciso XXXV é um grito de liberdade gravado no coração da Carta Magna, prometendo que nenhum cidadão será deixado à margem da estrada que leva ao templo da justiça.
Mas, o que é justiça em uma terra onde os rios correm tão desiguais? Será ela apenas um ideal distante, uma estrela-guia para os navegantes da esperança? A justiça é mais do que leis e decretos; é o reflexo da alma de um povo, o espelho de suas lutas e sonhos.
O acesso ao Poder Judiciário é, portanto, um direito sagrado, mas sua realização efetiva é o verdadeiro teste de nossa democracia. A justiça deve ser cega para as diferenças, surda para os apelos do poder e muda para os sussurros da influência. Ela deve ser sentida por todos, desde o morador das favelas até o habitante dos palácios.
Contudo, a realidade muitas vezes nos mostra um retrato menos idealizado. A justiça que deveria ser para todos, às vezes parece ser um privilégio de poucos. As filas nos tribunais são longas, e o caminho para a reparação de direitos, tortuoso. A balança da justiça oscila, e muitos se perguntam se ela realmente pesa a verdade ou os bolsos.
Nessa reflexão, somos levados a questionar: Como podemos construir uma sociedade onde a justiça não seja apenas uma promessa, mas uma realidade palpável? A resposta jaz na vigilância constante e na participação ativa de cada cidadão. A justiça é uma construção coletiva, e cada tijolo é colocado com o cimento da consciência social e da responsabilidade cívica.
O inciso XXXV é um lembrete de que a justiça é um direito, mas também é um dever de todos nós. É um chamado para que não nos conformemos com as sombras da injustiça, mas que busquemos incansavelmente a luz da equidade. Que a justiça seja, de fato, para todos, e que cada brasileiro seja um guardião desse ideal.
Assim, a Constituição nos desafia a sermos melhores, a lutarmos por uma justiça que abrace cada canto deste país, garantindo que o direito de acesso ao judiciário seja mais do que palavras no papel, mas uma realidade vivida por cada um de nós.
Por alguma razão misteriosa, parece que é mais comum ao humano julgar a jornada do outro do que investir em sua própria mesmo havendo trabalho inesgotável a ser feito. (O Jogo Existencial)
Dediquei anos a fio com fervor e arte a minha profissão; hoje, posso dizer que todo o amor exarado tem reflexos na vida da sociedade.