Viver em Sociedade
O capitalismo de vigilância reivindica unilateralmente a experiência humana como matéria-prima gratuita para tradução em dados comportamentais.
Não é mais suficiente automatizar os fluxos de informações sobre nós; o objetivo agora é nos automatizar.
Era uma coisa estranha nos humanos, ela pensou: as primeiras atrações eram quase sempre baseadas em aparências físicas, que com o tempo se tornavam o elemento menos importante de um relacionamento.
Estava se tornando cada vez mais evidente que nosso silêncio corria o risco de possibilitar ainda mais as ameaças que queríamos ajudar a impedir.
Esta é a casa da liberdade e deve nos lembrar constantemente quão sutil e sensível é a barreira entre a liberdade e seu oposto, o totalitarismo.
Passar mais tempo online, às vezes com completos estranhos, tornou as pessoas mais suscetíveis a campanhas de desinformação que vão de acordo com seus gostos, desejos e, às vezes, seus preconceitos, com consequências no mundo real.
Quase toda tecnologia que conectou pessoas que moram separadas também criou novas barreiras entre as pessoas que moram próximas.
Quando nos desprendemos dos títulos sociais que temos, menos alimentamos o orgulho e a vaidade e mais nos tornamos simples e abertos para aprendermos um pouco mais com o nosso próximo.
O sistema educativo não pode mais instruir o aluno a sentar, calar e escutar. Urge agora a formação de indivíduos que possam participar na sociedade, ou seja, alunos que levantam, falam e actuam em prol do bem-estar do seu país e do mundo.
Não há nada de errado em buscar a verdade, a graça ou a luz. O problema com a religião organizada é a afirmação de que todas as perguntas já foram respondidas.
Em termos mais básicos, o que precisamos fazer é começar a agir, arriscar, falhar, parar de resmungar e pedir desculpas...