Viver em Sociedade
Vocês já pensaram quanto tempo foi roubado da vida de meninas e mulheres devido à angústia por causa de sua aparência?
Os humanos eram os verdadeiros monstros e vilões, mais reais do que qualquer romance ou fantasia poderia inventar.
Desde que nascemos somos condicionados a reconhecer amor através de recompensas que nos são dadas. É a estrelinha dourada na tarefa correta, o 10 na prova, o "muito bem" depois de uma realização.
E quando a gente cresce continua correndo atrás das estrelinhas douradas em nossos relacionamentos, em nosso trabalho, esperando sermos amados por conta do que fazemos ao outro. E nessa busca, a gente copia e cola as expectativas dos outros na nossa vida, deixando de fazer aquilo que nos deixa felizes para garantir que a sociedade nos entregue a estrelinha no fim do dia.
Você já consegue ser quem é ou ainda busca uma estrelinha dourada de alguém?
É hora de colocar de lado a retórica dura. De abaixar a temperatura.
De vermos uns aos outros novamente. De escutarmos uns aos outros novamente.
A Bíblia nos diz que para tudo existe um tempo: um tempo para construir, um tempo para colher, um tempo para semear. E um tempo para curar.
Mulheres que lutaram e se sacrificaram tanto pela igualdade, liberdade e justiça para todos, incluindo as mulheres negras que são frequentemente negligenciadas, mas tantas vezes provam que são a espinha dorsal de nossa democracia.
É preciso sacrifício. Mas há alegria nisso. E há progresso. Porque nós, o povo, temos o poder de construir um futuro melhor.
Somente pela externalização, entrando nas relações sociais, podemos desenvolver a interioridade de nossa própria pessoa.
Quanto mais velha fico, mais fico consciente de como as coisas muito pequenas podem fazer uma mudança no mundo. Pequenas coisas, mas o mundo é feito de pequenas coisas, não é?
A vingança apenas gera violência, não clareza e paz verdadeira. Acho que a libertação deve vir de dentro.
Tento ser o mais honesta sobre aquilo que vejo e falar, em vez de ficar em silêncio, especialmente se isso significa que posso salvar vidas ou servir à humanidade.
É fácil tornar um problema ficcional quando você não está ciente das muitas maneiras pelas quais é privilegiado por ele.
Por favor, não se esqueça: eu sou meu corpo. Quando meu corpo fica menor, ainda sou eu. Quando meu corpo fica maior, ainda sou eu. Não há uma mulher magra dentro de mim, esperando ser descoberta. Eu sou só uma.
Basicamente, vá em frente e pare de dizer a outros seres humanos o que eles “deveriam” e “não deveriam” fazer com seus corpos, a menos que a) você seja o médico deles, ou b) alguém tenha perguntado para você.
Se pudermos encontrar meios de colher a energia da dor oceânica das mulheres, moveremos montanhas.