Viver em Sociedade
Nosso clube do livro nas sextas à noite se tornou nosso refúgio. É uma liberdade particular perceber que o mundo se torna cada vez mais escuro à sua volta, mas que só é necessária uma vela para enxergarmos novos mundos se revelando. Foi isso que encontramos na nossa sociedade.
Acho que tenho um pretendente, mas ainda não me acostumei direito com ele. É incrivelmente charmoso e me faz corte com refeições deliciosas, mas às vezes acho que prefiro pretendentes nos livros em vez daqueles de carne e osso.
Quando meu filho morreu (...), as visitas vinham me dar pêsames e, achando que isso iria me consolar, diziam: “A vida continua.” Que bobagem, eu pensava, porque é claro que ela não continua. É a morte que continua (...). Não existe fim para isso mas, talvez, haja um fim para o sofrimento que isso causa.
Não vivo no mundo que a sociedade exige.
Vivo no meu mundo, escolho minha moda, minha comida e sou minha etiqueta social!
Apenas sou...
Independente do alheio!
Seríamos mais felizes se não precisassemos viver numa sociedade onde numa parte, seres sentem tanta dor e na outra parte, fingi-se que a dor alheia não nos afeta.
Eu não ligo em ser excluído, tanto da sociedade quanto de amigos, afinal, aprendemos a viver sozinhos.
Tamanha hipocrisia é viver pautado em padrões impostos e tidos como imutáveis por uma sociedade que se alimenta do erro social, pra ser feliz não existe regra, não existe um padrão de conduta, nada é errado se te faz viver, viver de forma plena e feliz.
Aprendemos a viver cara a cara com o descaso. Nossa sociedade impõe o fracasso. Já estou acostumado ao café e ao tabaco. A doença é consequência desse presente passado. Meus grandes ídolos são odiados. Meus gostos são amargados. E, as grandes farsas e mentiras modernas, preparadas pra aquelas, pessoas que, sinceras, se deixam levar pela pressa, de tentar ser alguem, de viver o hoje, e esquecer o amanhã, pensar sem consiência, e agir sem consequências...
Nosso tempo é especialista em criar ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar, de cantar.
O ser humano ainda se junta, não para ter o prazer de viver em sociedade, mas para sentir o desprazer de viver em apartheid.
A sociedade evolui de uma forma assustadora, mas ainda não conseguiu entender a arte de viver em comunidade!
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Nota: Autoria não confirmada. Trecho de Link
Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.
As pessoas mais perigosas são aquelas que têm paixão, mas não têm sabedoria.
Quero pedir desculpa a todas as mulheres que descrevi como bonitas antes de dizer inteligentes ou corajosas. Fico triste por ter falado como se algo tão simples como aquilo que nasceu com você, fosse seu maior orgulho, quando seu espírito já despedaçou montanhas. De agora em diante vou dizer coisas como, “você é forte” ou “você é incrível!”, não porque eu não te ache bonita, mas porque você é muito mais do que isso.