Viver em Sociedade
Será que sou digno de viver nessa sociedade???
Pelo visto de como esta, a pergunta esta errada
Será que essa sociedade é digna de ter pessoas que pensam???
Melhorou. Mas nao muda nada
As pessoas se perguntam todos os dias de quem é a culpa
Ninguem nunca pensa "ei, a culpa é minha, tenho que mudar"
A culpa do que acontece a nossa volta, é nossa
Saber é facil, dificil, é mudar
Dizem que o "Foda-se" é a solução
Se vc acha isso, esta enganado
A solução de tudo, é a mudança constante
Vamos procurar a perfeição, vai que conseguimos encontrar
Os amigos, os conhecidos, gente que a gente encontra por aí e os outros.
Viver em sociedade é fundamental.
A convivência faz a vida mais rica, é impossível viver só, manter-se afastado das pessoas e ainda assim crescer como ser humano.
Somos ajudados desde a hora do nascimento. Sobrevivemos na infância mercê dos cuidados dos pais e parentes, aprendemos na escola desde os conhecimentos fundamentais até as últimas descobertas feitas, por quem passa a vida pesquisando a ciência, a física, a química, a astrologia etc.
A gente nasce, cresce,vive, convive e aprende, que é preciso diferenciar os conhecidos, os amigos e os outros.
A tarefa não é fácil, e quem não consegue avaliar o que cada pessoa representa na própria vida, tem maior chance de ficar decepcionada, aprender errado ao transformar o que deve ser simples convivência em relacionamento, amizade em amor e amor em ódio.
Não é nada fácil separar a razão do coração, mas ninguém morre de razão, a gente morre é do coração.
Viver em sociedade requer dos indivíduos como seres sociais uma vida de cooperação e de superação das dificuldades na busca de realizações pessoais e coletivas, sonhos e utopias. A maneira mais coerente de tornar sonhos e utopias em realidade é através do trabalho.
Eu não tenho o menor direito de determinar como o meu próximo deve viver na sociedade de hoje.
Muito menos o dever de me adaptar à realidade dele.
Solidão
Viver correndo é o que há,
Sociedade hipócrita bacana que te afaga o ego,
Crescimento e criação constante de bocejos,
Explosão de baixas na humanidade,
Será isso uma insanidade,
Ou,
Na verdade,
Não passaria de um grandioso alarde?
Vida virtual,
De forma tão global e universal,
É o verdadeiro mal!
Relacionamentos momentâneos,
Aonde será que isso vai realmente parar?
Quando é que o nosso Governo vai notar?
Multidão caótica de seres humanos,
Submersos em suas bolhas repletas de solidão,
Doentes e desprovidos de tal afeto,
São tantos necessitados de compreensão,
Revolta que toma conta,
Válvula de escape,
Mora na ponta de um sincero 3oitão!
Poema redigido por Madam Avizza – (C.M.G.C.) em Santos 01/09/2019 ás 11:06
Você vive em sociedade e a sociedade faz parte do mundo para você viver, onde quem abre as portas, não são as chaves que você não tem, mas a educação que as vezes lhe falta. Jose Meireles
A Alternativa
A sociedade do paraíso
Reencontrar, criar
E por lá viver
Criar
A
Alternativa
Que seja contínua
Onde anda a Saudade
E os olhos
Que
A gente nem sempre vê
Que semeando vento
E na falta de escolha
Colhendo sempre tempestade
Combinando
Razão e emoções
Nos mesmos lugares
Na cama deitado
Na miragem perdida
Ver toda a terra girar
Ida estonteante
Que
Ganha apenas para juntar
Na volta inesgotável
De um eterno retorno
Se toca
Em que toca
Em se tocar
Entocado
Escondido nessa toca
Não sentia quem vinha
E
Quem se aproximava
Eu só sentia os passos
Um Estado
Estúpido
Criar o meu Estado
Estado de Espírito
Nenhum ser humano nasceu para viver isolado da sociedade, ao qual, do Social é que se constrói uma sociedade.
(Josi JL)
É preciso viver, é preciso se libertar dessas gaiolas da sociedade, solte as velas, corra, pule, vai doer, mas você terá algo que nunca será vendido, sua liberdade, seu desejo de liberdade, ame, pense, discuta, viva.
Quem gosta de viver em paz em sociedade deve defender a extinção de benefícios para delinquentes, o que significa menos risco de sofrer lesão a seus bens juridicamente protegidos, e saber que o preço da liberdade é a eterna vigilância do comportamento.
Viver com Afantasia em uma Sociedade de Fantasias
Imaginar o mundo ao nosso redor é algo que a maioria das pessoas faz naturalmente, mas para mim, isso é uma impossibilidade. Vivo com afantasia, uma condição onde o ato de visualizar imagens mentais simplesmente não acontece. Enquanto outros conseguem projetar lembranças, cenários e sonhos com vivacidade, minha mente opera em um plano puramente conectado à realidade objetiva. Minha realidade é feita de informações (memórias semânticas), sem o colorido de imagens mentais. Isso já cria uma distância imensa entre como eu experiencio o mundo e como os outros parecem vivê-lo.
Além disso, existe outra camada de complexidade. Vivo também com autismo e outras neurodivergências, condições que moldam ainda mais minha percepção e interação com o mundo. E uma parte fundamental dessa vivência é o fato de que, objetivamente, só consigo experienciar o sentimento do agora. Não tenho uma herança sentimental que me ajude a filtrar o valor das coisas. Vivo de forma intensa e imediata, cada momento sem referências do passado, sem scripts mentais, não importa quantas experiências eu tenha tido. As decisões importantes que tomo são baseadas nesse único sentimento presente e na frieza do conhecimento semântico, porque não consigo conectar essas decisões a uma compreensão emocional do passado ou do futuro.
Essa ausência de uma herança emocional faz com que eu não entenda o valor das pessoas da forma como a sociedade espera. Sentimentos como gratidão me escapam, assim como os comportamentos sociais derivados disso. Eu não sei o que é "puxar saco", não faz sentido para mim, e nunca vou participar de padrões de comportamento que considero desprezíveis, apenas porque as pessoas rotuladas como "normais" dizem que isso é uma fórmula para o sucesso – sendo que é claramente parte da trajetória que levou a humanidade a construir um sistema podre.
Para mim, o que chamam de "sucesso" e "meritocracia" são lendas urbanas. A realidade é outra: é uma sociedade movida por aprovações sociais e fantasias, onde o que importa é a adequação a normas, expectativas e imagens mentais compartilhadas – algo que, na minha experiência, não faz sentido e nunca fará. Vivo desconectado desses padrões, porque, para mim, eles simplesmente não se aplicam.
Essa desconexão se torna ainda mais intensa em uma sociedade que insiste em vender a ilusão de que todos têm as mesmas oportunidades e opções. O positivismo, com sua insistência na superação individual, ignora as limitações reais que muitas pessoas, como eu, enfrentam diariamente. Para mim, que sou misantropo por questões cognitivas, o positivismo soa vazio. Ele ignora as limitações reais da vivência de grande parte da população, que sofre por ignorância e miséria, sem oportunidades reais – e de uma minoria de neurodivergentes que sequer compreende as regras sociais forjadas para manter a ilusão.
No final, o que resta é a busca por um espaço onde minha existência, sem fantasias e sem ilusões, seja reconhecida. Não me interessa seguir roteiros sociais que só reforçam comportamentos vazios. Vivo em um mundo que valoriza essas fantasias, mas para mim, o presente, com toda a sua objetividade e limitações, é tudo o que eu conheço. E nesse espaço, eu não encontro sentido nos padrões sociais que outros consideram normais.
Estar adaptado a uma sociedade que valoriza indivíduos com transtorno de conduta não é um bom sinal de saúde mental.