Viver em Sociedade
Este não é apenas o Brasil, é o mundo; governado pelo interesse de quem governa-o, pela ambição de quem subordina e quem é subordinado. E enquanto isso criam milhares de cadeia, e estamos todos presos nessa cadeia, dominados pelo medo.
A burguesia por sua vez, quer tomar a frente enquanto quem deveria lutar perde a voz, devido ao medo, de perder o emprego, o medo de receber porrada do sistema, com medo de ser excluído na sociedade, uma sociedade que também marginaliza o próprio filho(a), uma sociedade também marginalizada.
Por pior que seja o ambiente à nossa volta, pode ser suportado, desde que as pessoas que nele se encontram sejam interessantes e gentis.
Eu não vou perder o meu tempo, tentando explicar qual é o lado correto, se é o lado da direita ou o da esquerda, nos separam em oposição, porque assim fica fácil de nos dominar. Que a sociedade seja pela sociedade!
Uma parte do nosso tempo livre deve ser dedicada a nós mesmos, ao cuidado com o nosso corpo e com a nossa mente. Uma outra parte deve ser dedicada à família e aos amigos. Devemos dedicar uma terceira parte à coletividade, contribuindo para a sua organização civil e política. Cada cidadão deve dosar estas três partes em medidas adequadas, de acordo com a sua vocação pessoal e a sua situação concreta.
O ócio é necessário à produção de ideias, e as ideias são necessárias ao desenvolvimento da sociedade. Do mesmo modo que dedicamos tanto tempo e tanta atenção para educar os jovens para trabalhar, precisamos dedicar as mesmas coisas e em igual medida para educá-los ao ócio.
Ninguém consegue ver alguém verdadeiramente, senão através das falhas de seus próprios egos. É assim que todos nos vemos uns aos outros, na vida. Vaidade, medo, desejo, competição - todas essas distorções dentro de nosso próprio ego - condicionam nossa visão daqueles com quem nos relacionamos.
Toda parceria, seja no amor ou nos negócios só prospera através do comprometimento das partes em fazer o necessário para que ambos fiquem satisfeitos.
O auto-engano é talvez o mais cruel de todos os motivos, pois faz com que nos julguemos corretos quando estamos errados e nos encoraja a lutar quando deveríamos nos render. Nos desenhos animados e filmes, os vilões são degenerados que enrolam os bigodes e dão gargalhadas de júbilo pela própria maldade. Na vida real, os vilões estão convencidos de sua integridade.
Usamos as ações dos outros para decidir sobre o comportamento adequado para nós mesmos, especialmente quando vemos os outros como nossos semelhantes.
Algo em nossa natureza clama por ser amado por outra pessoa. O isolamento é devastador para a psique humana. É por isso que o confinamento solitário é considerado a punição mais cruel.
Não se exponha desnecessariamente.
Você terá que prestar contas a sua consciência quando estiver sóbrio... ou maduro!